terça-feira, 29 de março de 2011

CAMPO MAIOR EM FOCO

ABSURDO: Falta medicamento para transplantados renais no Piauí


Qua, 23 de Março de 2011 18:28

Campo Maior é um dos centros de distribuição do medicamento fundamental para recumperação dos doentes renais.

Durante entrevista no Jornal Rádio Notícia 1ª Edição da Rede de Rádios Verdes Campos Sat, a diretora da Unidade de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do Piauí, Natália Ayres, confirmou a falta de medicamento utilizado pelos transplantados renais.

“Realmente existe a falta do medicamento Micofenolato de Mofetila, que é utilizado por transplantados renais, mas esperamos que até o final do mês de março esta situação esteja regularizada”, disse a diretora.

De acordo com Natália Ayres, a falta de medicamentos acontece devido ao atraso dos fornecedores. “Houve atraso por parte do fornecedor para entrega da medicação. No mês de fevereiro, quando já estava próximo de acabar entramos em contato com o fornecedor que acabou renovando o prazo de entrega”, explicou.

No estado do Piauí existem cerca de nove mil usuários de medicamentos excepcionais, o que gera uma despesa de R$ 2 a 3 milhões de reais por mês na receita do governo. E diante disso a diretora da Unidade de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do Piauí, disse que a secretaria já está fazendo um planejamento para evitar a falta de medicamentos.

“Essas faltas de medicamentos foram freqüentes no ano passado e agora o nosso objetivo é fazer um levantamento e um planejamento para que não haja essa falta”, disse Natália.

Natália Ayres acrescentou ainda que a entrega dos medicamentos pode ser feita em um dos oito centros de distribuição que existem no estado. “Ate 2008 só haviam 3 centros e hoje existem 8 centros, sendo em Oeiras, Parnaíba ,Picos, Piripiri, São Raimundo, Bom Jesus, Floriano e Campo Maior e essas farmácias ficam no hospital regional da cidade”.

TV Canal 13

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Amapá


MP: falta de remédios matou 70 pessoas em hospitais

MACAPÁ. Um levantamento feito pelo Ministério Público do Amapá aponta que 70 pessoas morreram de janeiro a setembro do ano passado por falta de medicamentos e de equipamentos nos hospitais públicos. "Fizemos vistorias nas principais unidades de saúde e constatamos o caos em que se encontra a saúde no Amapá", disse o promotor Marcelo Moreira. Os mais prejudicados com esta situação, segundo Moreira, são os transplantados cardíacos, doentes renais e portadores de câncer.

"Não foi constatado que estas pessoas morreram por falta de medicamento", rebateu o secretário estadual da Saúde, médico Uilton Tavares. O presidente do Conselho Regional de Medicina no Amapá, Dardeg Aleixo, insiste que as mortes foram por falta de medicamento. "Vamos apresentar relatórios, dados verídicos que comprovam as mortes por falta de medicamentos e pedir medidas federais", disse ele, que está em Brasília tentando uma audiência com o ministro da Saúde.

Em 2 de dezembro, os médicos de plantão no Hospital de Especialidades receberam o paciente Jorge de Azevedo Picanço em estado grave. Sua salvação estava num leito de UTI, mas não havia nenhum disponível. Dos cinco leitos na UTI do Hospital de Especialidades, apenas um tinha aparelhos funcionando, mas já estava ocupado. Jorge Picanço morreu. Os próprios médicos plantonistas denunciaram a situação ao Ministério Público.

No fim de dezembro, o presidente da Assembléia Legislativa, Lucas Barreto, nomeou uma comissão de deputados para visitar as principais unidades de saúde da rede pública. Os parlamentares pediram a presença da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AP e do Ministério Público.

Nesta visita ao Hospital de Especialidades constataram que apenas uma das salas do centro cirúrgico funcionava, os banheiros estavam interditados, havia apenas uma lâmpada em todo o centro cirúrgico e a maioria dos equipamentos foram adquiridos há mais de uma década e estão enferrujados; na sala de esterilização, não havia material para fazer a esterilização; os equipamentos estão sucatados ou precisando de manutenção e nem gaze existia e faltava remédio para tudo.

Medicamentos comprados são insuficientes


O Ministério Público federal deu prazo de 24 horas para o governo comprar os medicamentos. O que foi feito, em caráter de urgência, com dispensa de licitação. Mas a quantidade comprada ainda não supre a necessidade, principalmente dos portadores do vírus HIV. "A falta de remédios não é um problema só do Amapá, isso acontece em todo o País", argumenta o secretário de Saúde.

De acordo com o secretário de saúde, hoje apenas uma das salas cirúrgicas não está funcionando e os aparelhos de esterelização estão sendo recuperados. Ele diz que a situação da saúde no Amapá tem como causa a falta de dinheiro. "Precisamos de pelo menos R$ 15 milhões para equipar o hospital. Já temos emenda no Orçamento da União de R$ 6 milhões, recurso que deve ser liberado no próximo ano".

Para o deputado Lucas Barreto, o problema é "má gestão do dinheiro público". O promotor Marcelo Moreira diz que o que há é "negligência criminosa". Segundo ele, há indícios de desvio de verbas. Está sendo feita uma auditoria no Sistema Único de Saúde (SUS) que deverá ou não confirmar as suspeitas do promotor. "Essa auditoria é um procedimento rotineiro, não tem nada de mais", garante o secretário de Saúde.

Em dezembro, o senador João Capiberibe (PSB-AP) denunciou duas vezes o caos em que se encontra a saúde no Amapá e pediu intervenção federal. Outro que também pediu intervenção federal foi o deputado estadual Randolph Rodrigues (PT). "Enviamos em dezembro um ofício ao Ministério da Saúde e até agora não recebemos resposta", disse.

UOL Ciência e Saúde

UOL Ciência e Saúde > Notícias

25/10/2010 - 09h50

Faltam medicamentos de alto custo no SUS

Um ano após União, Estados e municípios terem acordado um novo esquema de compra e distribuição dos medicamentos mais caros fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), houve aumento do atendimento e economia de recursos, mas nas últimas semanas ocorreu racionamento ou falta de ao menos sete tipos de remédios. O problema foi registrado principalmente no Estado de São Paulo, onde está cerca de metade dos 900 mil pacientes beneficiados - e onde os governos federal e estadual vivem uma queda de braço sobre a causa dos desabastecimentos recentes.

Nas últimas semanas, São Paulo enfrentou a falta de drogas como adalimumabe (artrite reumatoide), tracolimo, sirolimo e micofenolato de mofetila (transplantados), acetato de glatirâmer e betainterferona (esclerose múltipla) e leuprolide (terapia hormonal), segundo relato de pacientes colhido pelo Estado. Pessoas que não têm outra alternativa para adquirir o medicamento - um remédio pode custar até R$ 8 mil ao mês - são submetidas a burocracia e longas filas.

Há um ano, o Ministério da Saúde decidiu, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais, centralizar a compra de 43 medicamentos para melhorar o poder de compra estatal e economizar. Outros remédios ficaram sob responsabilidade dos governos estaduais e municipais. A pasta estima que a medida já poupou R$ 220 milhões, suficientes para aumentar a quantidade adquirida dos remédios. A compra de algumas drogas quase dobrou.

O diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior, disse que São Paulo é o único Estado que apresentou problemas na distribuição de drogas de alto custo nas últimas semanas. "A própria secretaria estadual reconheceu que teve dificuldade para que os remédios chegassem aos centros de distribuição. A Fundação para o Remédio Popular (órgão do governo paulista que recebe as drogas) ficou em greve por dois meses e por 15 dias o Estado não recebeu nada do que enviamos", afirmou.

Em nota oficial, a Secretaria da Saúde de São Paulo destacou que, da lista de drogas em falta, havia desabastecimento pontual do leuprolide e da betainterferona. Segundo a pasta, a betainterferona chegou na quinta-feira. Em relação ao leuprolide, a secretaria diz que o laboratório Sandoz teve a comercialização da droga suspensa temporariamente pela Anvisa. "Só em 22 de setembro foi publicada a liberação de comercialização dos lotes", apontou, destacando que a regularização está em processo. Segundo a secretaria, o desabastecimento ocorreu porque o ministério considerou o consumo médio mensal em São Paulo, sem levar em conta novos pacientes. As informações são do Jornal da Tarde.


TV VERDES MARES

Pacientes precisam de medicamentos


Estão sem medicamento para hepatite necessário há 90 dias

26/03/11

Pacientes que estão sendo submetidos ao tratamento da hepatite estão sem o medicamento necessário há 90 dias.

Quase 90 pessoas dependem do medicamento no Ceará. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, o medicamento está sendo distribuído normalmente pelo Ministério da Saúde e os pacientes que não estão recebendo os medicamentos são aqueles que não atendem aos protocolos clínicos indicados pelo Ministério da Saúde.

Para o presidente da Associação Cearense dos Pacientes Hepáticos e Transplantados, a vida destes pacientes depende do medicamento. A comissão de saúde da OAB foi acionada pelo presidente da associação.

http://tvverdesmares.com.br/cetv2aedicao/pacientes-precisam-de-transplante/