sábado, 21 de fevereiro de 2009

BRINQUE O CARNAVAL COM SEGURANÇA. SE DEFENDA .

A hepatite C
é causada por um vírus que ataca o fígado de forma lenta e silenciosa, inicialmente sem sintomas físicos para o portador. O vírus pode danificar o fígado da pessoa contaminada, ocasionando, às vezes, cirrose e câncer do fígado.
A evolução do dano ao fígado é diferente para cada indivíduo, podendo levar entre 20 e 30 anos, quando 1 de cada 4 infectados evolui para cirrose ou câncer no fígado.
O portador de hepatite C que desconhece estar infectado aparentemente leva uma vida totalmente normal, pois a doença na maioria dos casos não apresenta sintomas e os riscos de contágio na vida social, na família ou no trabalho são pequenos quando tomadas algumas precauções. Mas silenciosamente pode estar perdendo o seu fígado!
A maior fonte de contaminação aconteceu no passado com as transfusões
sanguíneas, possibilidade hoje muito reduzida pelos testes de sangue realizados nos hemocentros.
O compartilhamento de seringas e agulhas de injeção por uso médico também é coisa do passado, já que hoje se emprega material descartável.

Atualmente, os maiores fatores de risco de contaminação são o compartilhamento de utensílios empregados para o uso de drogas injetáveis, que representa dois terços das novas infecções, e acidentes com instrumentos cortantes, inclusive com instrumentos de manicure ou pedicure.

A prevenção é importante, porém é muito importante detectar os milhões de infectados existentes e evitar que evoluam para danos irreversíveis na sua saúde. É muito importante que você realize o teste de detecção, caso faça parte dos grupos de maior risco de já estarem contaminados, que são:
• pessoas que receberam transfusão de sangue, antes de 1993;
• usuários de drogas injetáveis ou inaladas, inclusive aqueles que o fizeram só uma vez, em qualquer época da vida;
• filhos de mães contaminadas com a hepatite C;
• pessoas em tratamento de hemodiálise;
• hemofílicos;
• pessoas contaminadas pelo HIV;
• pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou com histórico de doenças sexualmente transmissíveis;
• pessoas com tatuagens ou piercings.