quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ATX-BA


Prezados transplantados, colaboradores, voluntários, amigos e, todos que estão envolvidos nesta causa tão nobre que é a doação de órgãos e tecidos, um feliz Natal e prospero Ano Novo.

"A VIDA SÓ RENASCE SE VOCÊ DOAR."


DOAR ÓRGÃOS É...
...doar-se
...reciclar-se
...salvar vidas
... um gesto de amor
...sobreviver em outros
...assumir a nossa finitude
...a resposta da esperança
...dar um presente de vida
...desprender-se desta vida
...aproximar-se do Criador
...ir, deixando alguém viver
...um gesto de solidariedade
...manter acesa a luz da vida
...fazer renascer a esperança
... nosso último gesto de amor
...a certeza de vida após a vida
...não se perder nos preconceitos
...estar presente de alguma forma
... obra de amor e desprendimento
...dar continuidade às obras de Deus
..ser a luz no final do túnel de alguém
(F. N. de Assis)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Zero Hora

Geral 21/12/2009 22h30min
Campanha de doação de medula nos ônibus vira lei na Capital
No Brasil, cerca de três mil pacientes estão na fila pelo transplante de medula

No encerramento da Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea, promovida de 14 a 21 de dezembro, o prefeito da Capital José Fogaça sancionou, nesta segunda-feira, a lei que institui a divulgação de campanha permanente de doação de sangue, medula óssea e órgãos no sistema de transporte público municipal.
A lei estabelece a divulgação de material nos ônibus, micro-ônibus e lotações para estimular as doações.
A campanha será feita no interior dos veículos, por meio de mídia eletrônica já existente ou afixação de cartazes, adesivos ou mensagens com os dizeres "Doe sangue, medula e órgãos — ajude a salvar vidas".
O Executivo terá prazo de 90 dias para regulamentação da lei. No Brasil, cerca de três mil pacientes estão na fila pelo transplante de medula.
ZERO HORA

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Agência Câmara

16/12/2009 17:30
Temer participa da abertura de campanha para doação de medula óssea

Ao participar nesta quarta-feira do lançamento da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (14 a 21 de dezembro), o presidente Michel Temer enfatizou que a Câmara se incorpora definitivamente nessa campanha. “Essa mobilização é uma tarefa para salvar vidas.”
Ele lembrou a aprovação da Lei Pietro (11.930/09), que criou a Semana de Mobilização Nacional. A lei é em homenagem ao filho do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que morreu de leucemia mieloide aguda.
Doação é simples

Beto Albuquerque agradeceu a solidariedade e assinalou que hoje cerca de 10 mil brasileiros que enfrentam essa doença. Ele enfatizou que é simples a doação, “basta preencher um cadastro com dados pessoais e doar 10 ml de sangue”.
O diretor do Centro de Transplantes de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luis Fernando Bouzas, reforçou que a doação é indolor. “A doação é de tecido ósseo, que tem rápida regeneração para o doador.”
Segundo Bouzas, em 2003 havia entre 10 a 15 transplantes por ano no País, quando havia 35 mil cadastrados como doadores.

Hoje há 1,3 milhão de cadastrados para 150 transplantes por ano. “E só não é maior o número de transplantes devido à diversidade étnica no Brasil e a necessidade de compatibilização com o receptor.
O diretor acrescentou que, como estão aumentando os números de transplantes, é preciso aumentar também o número de leitos hospitalares.
Durante a campanha na Câmara, 40 pessoas já se cadastraram. Uma unidade avançada do Hemocentro de Brasília está instalada no hall da Taquigrafia (anexo 2 da Câmara) para cadastrar doadores.
* Matéria atualizada às 20 horas
Reportagem - Eduardo Tramarim Edição - Regina Céli Assumpção

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Abril.com

15/12/2009 - 13:00
Câmaras regionais vão analisar casos de transplante de fígado
http://www.stemcellschina.com/
Por AE
São Paulo - A coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosana Nothen, afirma que a nova legislação do setor, divulgada parcialmente em outubro deste ano, passa a permitir que os Estados analisem, por meio de câmaras técnicas próprias, os casos não acolhidos pelo critério atual de organização da fila de fígado.
A alteração atende a reivindicações de equipes de transplantes. Antes da mudança, todos os pedidos tinham de ser analisados na Câmara Técnica Nacional de Transplante de Fígado, que reúne especialistas independentes em Brasília. No grupo, as discussões ocorriam por meio de troca de e-mails.
A expectativa é de que a análise in loco permita discussões mais aprofundadas, com base na realidade das filas locais, e evite conflitos judiciais. Depois de autorizada a inscrição do paciente na lista, todos os casos terão de ser avalizados pelo órgão central em até 30 dias ou em 48 horas para os considerados mais urgentes - nesta última circunstância, o transplante poderá ocorrer assim que autorizado pelos Estados e depois será auditado pela pasta.
No entanto, apenas alguns Estados, como São Paulo, já têm hoje alguma estrutura para fazer a análise. Atualmente, a câmara paulista é responsável por auditar todos os transplantes que ocorrem em alguns casos de câncer, por exemplo. Além disso, depois que a câmara nacional passou a autorizar numerosos transplantes em caso de tumores grandes no fígado, reduzidos via quimioterapia, o ministério incluiu uma regra para essas situações no novo marco legal. Antes, a lei vetava transplantes em caso de tumores grandes, pois há mais chance de recidiva do câncer. No entanto, a maior parte dos pedidos feitos à câmara nacional deferidos eram sobre esses casos. “Os pontos polêmicos vão existir sempre, porque estamos administrando uma situação em que as doações precisam aumentar muito para contemplar a lista”, disse Rosana. "A questão de encontrar critérios não é uma tarefa só do ministério”, continuou. “O ministério tem, ao longo dos anos, administrado essas situações de dissenso da opinião dos transplantadores, da maneira mais clara e transparente possível, e isso gerou durante muito tempo dúvida até mesmo sobre a incorporação do próprio critério do Meld (modelo que leva em conta resultados de três exames laboratoriais que expressam como estão determinadas funções do fígado)”, enfatizou. “Estamos de novo diante de um dissenso. Para os pacientes não serem prejudicados, a gente está remetendo à análise das câmaras técnicas, que são comitês de especialistas que julgam com base bastante objetiva, dentro do prontuário dos pacientes.”A coordenadora advertiu, no entanto, que mudanças nos critérios exigem cada vez mais acompanhamento. “No momento em que os critérios começam a ficar muito elásticos, a gente corre o risco de estar convivendo com situações que não são as previstas na lei.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Jornal de Notícias

Mais de três mil pessoas à espera de transplantes
00h30m
ALEXANDRA SERÔDIO

Portugal, no topo das tabelas europeias e mundiais de transplantes, luta contra a escassez de dádivas.
Em Portugal ainda se morre à espera de um órgão. Salvar cada vez mais vidas obriga a uma maior sensibilização para a doação, numa altura em que a escassez é grande e as necessidades aumentam cada vez mais.
Estamos no topo das listas europeias e mundiais no que toca a transplantes. Mas em Portugal, onde existem mais de três mil pessoas à espera de transplantes (2253 aguardam um rim), já morreram, este ano, 11 doentes à espera de um órgão que lhes salve a vida. Os números frios foram revelados em Fátima, pela coordenadora Nacional da Unidade de Colheitas da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação, durante o XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde.






Segundo Maria João Aguiar, este ano e "dos 45 pedidos urgentes de fígado, apenas foi possível responder a 30 doentes. E dos 26 pedidos de coração, apenas se conseguiram 13". Afirmando que "muitos doentes morrem em lista de espera", a médica alerta para o aumento crescente da procura.
A esperança, contudo, é grande e a sensibilização para a doação "é a melhor forma de ajudar". Em Portugal, desde 1969 - altura em que o médico Linhares Furtado fez o primeiro transplante - e até 2008, já foram transplantados 21.290 doentes, a maioria dos quais doentes renais (8139).
Domingos Machado, coordenador da Unidade de Transplantação Renal do Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, lembra que o "dever de cuidar não cessa com a morte de um doente" e defende que as famílias de um dador possam ser "agraciadas".
"Nos Estados Unidos já se pagam as despesas dos funerais ou criam-se monumentos funerários e informáticos para agradecer às famílias terem permitido a doação de órgãos", disse. Uma questão que, assume, "não é pacifica, mas que em muitos locais ajudou a colmatar a escassez de órgãos".
Os médicos continuam a apostar na sensibilização para doação de órgãos, em vida e pós-morte. Falam de "um Portugal solidário" que "quando é preciso" diz presente. É o caso dos transplantes de medula óssea, cujas campanhas a favor de crianças doentes fizeram disparar o número de dadores em Portugal.
Até ao final do ano, Helder Trindade assegura que serão 190 mil, número que "continuará a crescer em 2010". O director do Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão diz que são as mulheres que lideram a lista de dadores (60%) e que a maioria tem entre 26 e 35 anos.
A recolha de sangue também tem vindo a aumentar, fruto das campanhas que se têm realizado. Neste momento existem 40 em cada mil pessoas a doar sangue.
Outra das realidades dos transplantes prende-se com a criopreservação das células do cordão umbilical. No país existe um banco publico - "importante para tratar de doenças particularmente graves da primeira infância" - mas que, segundo a bióloga Ana Sofia Carvalho, "precisa urgentemente de ser incentivado".
Segundo a directora do Instituto de Bioética da Universidade Católica, "25 amostras por ano é muito pouco para um banco público", defendendo que "tem de haver vontade política em dinamizar estes bancos públicos".
Na Europa foram feitos com sucesso 20 mil transplantes com células do cordão umbilical.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Jornal da Cidade de Bauru


08/12/2009
Família de bauruense à espera de transplante pede doações
Ieda Rodrigues

Desde que descobriu que tinha câncer, há cinco anos, a vida do bauruense Diego Gonçalves Cintra tem sido uma luta.
Passou por cirurgia, mas a doença voltou atingindo a medula óssea. Aos 27 anos, o metalúrgico e estudante de engenharia alterna dias em casa, em Taubaté (SP), onde mora e trabalha, e no hospital para sessões de quimioterapia.
A única esperança para retomar uma vida normal é o transplante de medula óssea. Mas como é raro encontrar doador compatível – a estimativa é que haja um doador compatível para cada grupo de 100 mil – a família de Diego, que mora em Bauru, está fazendo uma campanha para incentivar a doação de medula óssea.
A mãe de Diego, Zelanir Rodrigues, e o padrasto Livaldo Oliveira Mores têm visitado órgãos de imprensa de Bauru e região distribuindo cartaz da campanha “Me ajude a continuar sorrindo”, que pede às pessoas que tornem-se doadoras da medula óssea. “Tenho câncer na medula óssea. Minha única esperança de vida é que Deus coloque um doador no meu caminho”, diz trecho do cartaz.
A expectativa da família é que à medida em que aumentem os doadores, surja um compatível com Diego.
Quem se dispõe a doar medula óssea integra o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), uma lista nacional administrado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Redome tem mais de 300 mil doadores cadastrados e responde por 70% dos doadores em casos de transplantes realizados.
Não há lista de espera por ordem de inscrição, mas é preciso encontrar doador compatível, o que é bastante difícil, explica a médica Telma Cristina de Freitas, coordenadora do Hemonúcleo de Bauru que, além de receber doações de sangue, também faz cadastro de pessoas interessadas em doar medula óssea. Funcionando desde agosto de 2006, Hemonúcleo de Bauru tem 4.128 pessoas cadastradas. Todas elas cederam amostras da medula, coletada no próprio órgão por um processo bastante simples, cujos dados foram repassados ao Ministério da Saúde, em Brasília, explica Telma. “Entre parentes diretos, como irmãos, é mais fácil encontrar doador compatível. Mas entre os não-parentes a média é de uma pessoa com medula compatível para cada 100 mil”, frisa.Familiares de Diego já fizeram o exame e nenhum deles tem medula óssea compatível, o que facilitaria o transplante. “Então, por isso, estamos fazendo esta campanha. Esperamos que aumentando o número de doadores possa surgir algum compatível”, ressalta Livaldo.
Em todo o Brasil, funcionam 42 centros para transplantes entre familiares e oito para transplantes com doadores não-aparentados, entre eles o Hospital Amaral Carvalho, de Jaú. De acordo com a médica Telma Cristina de Freitas, duas pessoas que integram o banco do Hemonúcleo de Bauru foram chamadas pelo Redome para confirmar se realmente queriam doar a medula óssea porque surgiram pacientes compatíveis com suas características.“Mas não sabemos se a doação foi efetivada porque o procedimento a partir daí é coordenado pelo Ministério da Saúde”, diz.
Como se cadastrar
Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro, onde será agendada entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador).
Os dados do doador são inseridos no cadastro do o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada.
Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. A doação da medula óssea é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana. Os pacientes que precisam de transplante de medula óssea são os com doenças de sangue, como anemia aplástica e leucemia.
• Serviço
O Hemonúcleo de Bauru, que faz cadastro de doadores de medula óssea, fica na rua Monsenhor Claro, 8-88.