segunda-feira, 1 de março de 2010

Vida e Saúde

segunda-feira, 1 de março de 2010, 12:32 Online

Brasil avança na área de transplantes de órgão, diz associação
Segundo a ABTO, há Estados brasileiros com números comparáveis ao dos melhores países do mundo
Agência Brasil

Arquivo AE
Questão da morte encefálica ainda é uma das principais barreiras para os transplantes

BRASÍLIA - O Brasil está progredindo na área de transplante de órgãos e hoje é reconhecido internacionalmente pelo trabalho que desenvolve, segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Ben-Hur Ferraz Neto.

Doação de órgãos no Brasil cresce 26% em 2009

"Hoje, o país é reconhecido internacionalmente pela sua participação nessa área. Há estados com números comparáveis ao dos melhores países do mundo", disse, em entrevista à Rádio Nacional. "Uma das coisas boas desse programa é que ele é subsidiado, na sua totalidade, pelo Sistema Único de Saúde (SUS)."

Apesar do progresso, ressaltou o presidente da ABTO, há um longo caminho a percorrer, já que algumas regiões ainda encontram dificuldades para realizar os transplantes. "A gente está no caminho certo. No entanto, ainda tem muita coisa a ser feita. A gente tem diferenças regionais muito grandes. Há regiões onde é muito difícil o serviço de transplante de órgãos."

De acordo com Ferraz, muitas pessoas ainda têm resistência em autorizar a doação de órgãos por achar que a morte encefálica é algo reversível ou por pensar que o parente pode estar em de coma ou em estado vegetativo.

"É importante que as pessoas entendam que a morte encefálica é uma morte como outra qualquer. O diagnóstico da morte encefálica é extremamente rigoroso. A legislação brasileira é uma das mais rigorosas do mundo. Não há nenhuma possibilidade de haver erro nesse diagnóstico."

Segundo o médico, um doador em morte encefálica pode salvar mais de dez pessoas. Ele lembrou que somente a família pode autorizar a doação de órgãos.
estadao.com.br

Correio Brazilienze

Brasil avança na área de transplantes de órgão, diz presidente de associação
Agência Brasil
Publicação: 28/02/2010 15:33

O Brasil está progredindo na área de transplante de órgãos e hoje é reconhecido internacionalmente pelo trabalho que desenvolve, segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Ben-Hur Ferraz Neto.
“Hoje, o país é reconhecido internacionalmente pela sua participação nessa área. Há estados com números comparáveis ao dos melhores países do mundo”, disse, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “Uma das coisas boas desse programa é que ele é subsidiado, na sua totalidade, pelo Sistema Único de Saúde [SUS].”

Apesar do progresso, ressaltou o presidente da ABTO, há um longo caminho a percorrer, já que algumas regiões ainda encontram dificuldades para realizar os transplantes. “A gente está no caminho certo. No entanto, ainda tem muita coisa a ser feita. A gente tem diferenças regionais muito grandes. Há regiões onde é muito difícil o serviço de transplante de órgãos.”

De acordo com Ferraz, muitas pessoas ainda têm resistência em autorizar a doação de órgãos por achar que a morte encefálica é algo reversível ou por pensar que o parente pode estar em de coma ou em estado vegetativo.

“É importante que as pessoas entendam que a morte encefálica é uma morte como outra qualquer. O diagnóstico da morte encefálica é extremamente rigoroso. A legislação brasileira é uma das mais rigorosas do mundo. Não há nenhuma possibilidade de haver erro nesse diagnóstico.”

Segundo o médico, um doador em morte encefálica pode salvar mais de dez pessoas. Ele lembrou que somente a família pode autorizar a doação de órgãos.