terça-feira, 8 de maio de 2012

ATX-BA - AUDIÊNCIA PÚBLICA - DEMANDAS E PROBLEMAS DOS TRANSPLANTADOS DA BAHIA

Comissão de Saúde recebe denúncias durante Audiência Pública

Comissão de Saúde recebe denúncias durante Audiência Pública
Atraso na entrega de medicamentos. Discriminação em clínicas prestadoras de serviços do SUS. Ausência de encaminhamento para a fila de transplantes. Essas foram algumas das denúncias dos cidadãos que necessitam de transplantes, ou já transplantados, durante Audiência Pública realizada pela Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL) nesta terça-feira (8).
A vice-presidente do colegiado, deputada estadual Graça Pimenta (PR), sugeriu a implementação de políticas que solucionem as questões. “Os problemas são graves. Se falta medicação, o paciente pode vir a óbito. Ele não pode esperar. Temos que resolver essas questões, pois quem está sofrendo são os pacientes. Precisamos implementar mais políticas públicas específicas para os transplantados”, declara.
Conforme o superintendente da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), Alfredo Boa Sorte, as denúncias serão verificadas. “Iremos apurar todas as denúncias. As queixas podem ser envidas para a auditoria do SUS ou para o gabinete do secretário de Saúde, Jorge Solla”, afirma.
Boa Sorte informou também que em 2011 foram realizados 427 transplantes do Estado. De acordo com Eraldo Moura, coordenador da Central de Transplantes da Bahia, “os baianos não doam por falta de conhecimento, mas a Sesab vai desenvolver um projeto de conscientização nas escolas e universidades”. Moura também informou que os profissionais de Saúde têm dificuldades de identificar, nos hospitais, os indivíduos que têm morte encefálica, um dos critérios que identificam um potencial doador.
Graça Pimenta sugeriu que os profissionais sejam capacitados. “Segundo os dados divulgados aqui, na Bahia apenas 40% das mortes encefálicas são identificadas. Os profissionais precisam ser capacitados, pois isso vai gerar um maior número de doadores que vierem a óbito”, pontua.
Conforme a presidente da Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, o “transplante é um ato médico-social, que sem a sociedade não caminha, porém é necessário mais que isso. O tratamento pós-transplante é fundamental. Os medicamentos, por exemplo, são essenciais para que não haja a rejeição do órgão ou tecido transplantado”.
A Comissão de Saúde vai encaminhar a ata da reunião à Sesab e sugeriu que o Estado realize campanhas de conscientização sobre a doação de órgãos. O evento contou também com a presença da presidente da Comissão de Biotecnologia e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jane Miranda; da vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Tereza Maltez; do diretor da Assistência Farmacêutica da Sesab, Lindenberg Costa; do representante do Conselho Estadual da Saúde, Marco Barroso; e da subsecretária da Saúde de Salvador, Deise Barbosa.
 http://www.gracapimenta.com.br/noticias.php?id=946#conteudo
8/05/2012 - 16:05h

Comissão de Saúde recebe denúncias durante Audiência Pública

Comissão de Saúde recebe denúncias durante Audiência Pública
Atraso na entrega de medicamentos. Discriminação em clínicas prestadoras de serviços do SUS. Ausência de encaminhamento para a fila de transplantes. Essas foram algumas das denúncias dos cidadãos que necessitam de transplantes, ou já transplantados, durante Audiência Pública realizada pela Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL) nesta terça-feira (8).
A vice-presidente do colegiado, deputada estadual Graça Pimenta (PR), sugeriu a implementação de políticas que solucionem as questões. “Os problemas são graves. Se falta medicação, o paciente pode vir a óbito. Ele não pode esperar. Temos que resolver essas questões, pois quem está sofrendo são os pacientes. Precisamos implementar mais políticas públicas específicas para os transplantados”, declara.
Conforme o superintendente da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), Alfredo Boa Sorte, as denúncias serão verificadas. “Iremos apurar todas as denúncias. As queixas podem ser envidas para a auditoria do SUS ou para o gabinete do secretário de Saúde, Jorge Solla”, afirma.
Boa Sorte informou também que em 2011 foram realizados 427 transplantes do Estado. De acordo com Eraldo Moura, coordenador da Central de Transplantes da Bahia, “os baianos não doam por falta de conhecimento, mas a Sesab vai desenvolver um projeto de conscientização nas escolas e universidades”. Moura também informou que os profissionais de Saúde têm dificuldades de identificar, nos hospitais, os indivíduos que têm morte encefálica, um dos critérios que identificam um potencial doador.
Graça Pimenta sugeriu que os profissionais sejam capacitados. “Segundo os dados divulgados aqui, na Bahia apenas 40% das mortes encefálicas são identificadas. Os profissionais precisam ser capacitados, pois isso vai gerar um maior número de doadores que vierem a óbito”, pontua.
Conforme a presidente da Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, o “transplante é um ato médico-social, que sem a sociedade não caminha, porém é necessário mais que isso. O tratamento pós-transplante é fundamental. Os medicamentos, por exemplo, são essenciais para que não haja a rejeição do órgão ou tecido transplantado”.
A Comissão de Saúde vai encaminhar a ata da reunião à Sesab e sugeriu que o Estado realize campanhas de conscientização sobre a doação de órgãos. O evento contou também com a presença da presidente da Comissão de Biotecnologia e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jane Miranda; da vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Tereza Maltez; do diretor da Assistência Farmacêutica da Sesab, Lindenberg Costa; do representante do Conselho Estadual da Saúde, Marco Barroso; e da subsecretária da Saúde de Salvador, Deise Barbosa.


Audiência pública debate amanhã situação dos pacientes transplantados

Arimatéia: ''Os pacientes transplantados estão passando por dificuldades extremas'' (Foto: Divulgação)
Salvador – Uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia debate nesta terça-feira (8), a partir das 9h, no Plenarinho, a atual situação dos pacientes transplantados da Bahia. O autor do requerimento para a concretização do encontro é o deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde e Saneamento, José de Arimatéia (PRB). “Os pacientes transplantados estão passando por dificuldades extremas que estão comprometendo diretamente a vida deles. É um problema de saúde pública e a audiência foi a forma encontrada para reunir sugestões e minimizar as entraves”, disse Arimatéia ressaltando que a situação ainda está longe da ideal.
No último mês de abril a presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, além de dois pacientes que fazem o tratamento de hemodiálise, trouxeram sérias denúncias do setor para a Comissão de Saúde da ALBA. O grupo relatou que a Prefeitura de Salvador vem retendo os pagamentos de clínicas e hospitais prestadoras de serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS), até mesmo instituições que realizam hemodiálise, provocando implicações severas na Saúde Pública do município.
Na oportunidade, Márcia Chaves, que também é transplantada, denunciou ainda as clínicas de não estarem permitindo a inscrição dos pacientes na fila de espera para transplante. “Já temos o pior sistema de captação de órgãos no Brasil e agora essas instituições querem inibir o que é garantido por lei? Não pode continuar dessa forma, caso contrário vários cidadãos vão morrer”, disse.
Foram convidados para a audiência pública autoridades dos governos federal, estadual e municipal, além de pacientes transplantados e representantes de entidades relacionadas ao setor.