sábado, 12 de maio de 2012

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10/05/12 - 15h57 - Atualizado às 10/05/12 - 15h57

Baixo número de hospitais faz crescer espera por transplante renal na Bahia

Cerca de seis mil pessoas precisam fazer transplante de rim no estado. Coordenador estadual diz que hoje são três unidades que realizam cirurgia

Cerca de seis mil pessoas precisam fazer transplantes devido aos graves problemas nos rins, porém se deparam com o número reduzido de hospitais que realizam a cirurgia na Bahia. Por isso, os pacientes ficam anos dependentes das máquinas de hemodiálise ou não conseguem entrar na lista de espera por um novo órgão.

De acordo com o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, os procedimentos hoje são realizados em três hospitais: Hospital Ana Nery, no Hospital Espanhol, ambos em Salvador, e na Santa Casa da Misericórdia, em Itabuna, no sul da Bahia. Há a previsão de inauguração de cinco novos centros
especializados no mês de dezembro deste ano, informa o coordenador do sistema estadual, Eraldo Moura.

"Temos previsão de que até o fim do ano mais cinco serviços novos estejam funcionando. A maioria dele é em unidades públicas, como o Hospital Regional de Juazeiro, em Feira de Santana, outra unidade em Vitória da Conquista, e mais uma unidade maior para atender a demanda reprimida no estado que é o hospital Roberto Santos, em Salvador", afirma Eraldo Moura.


Segundo a Secretaria Estadual da
Saúde (Sesab), foram realizados 102 transplantes de rins na Bahia. Até abril deste ano, o órgão indica a realização de 51 procedimentos. Os pacientes devem ser inscritos na lista única nacional pelo Sistema Estadual de Transplantes, vinculado à secretaria. Uma vez na listas, os pacientes têm mais chances de conseguir o rim em outro estado do país, segundo prevê a lei.

No entanto, a Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia afirma que a situação fica mais complicada nos municípios que não têm um órgão para inserção do nome do pacientes na lista.

"Quando um município tem lista para se candidatar a um transplante,a pessoa está inscrita na lista desse município. Quando não tem, o representante do Ministério da Saúde tem por obrigação de lei resolver o problema - ou coloca em outra instiuição que faz o transplante ou na lista única no Brasil, do Sistema Nacional de Transplante", explica Márcia Chaves, presidente da associação.

Enquanto isso, o trabalhador rural Rosalvo Santos, que mora em Camamu, continua à espera do rim. "Eu vim para
aqui com a esperança de ser inscrito em uma fila de transplante renal aqui no estado, já tem um ano e não estou inscrito", diz.
com informações do G1
da redação do PORTAL INFOSAJ 
 http://www.infosaj.com.br/ver/noticia/baixo_nmero_de_hospitais_faz_crescer_espera_por_transplante_renal_na_bahia.html

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Jornal Grande Bahia 
Fonte: Carlos Augusto
Publicado 09/05/2012 às 05:47:37 |
Durante audiência na AL-BA, doentes renais apresentam graves denúncias contra clínicas e serviços prestados pelo SUS

Atraso na entrega de medicamentos. Discriminação em clínicas prestadoras de serviços do SUS. Ausência de encaminhamento para a fila de transplantes. Essas foram algumas das denúncias dos cidadãos que necessitam de transplantes, ou já transplantados, durante Audiência Pública realizada pela Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL) nesta terça-feira (08/05/2012).
A vice-presidente do colegiado, deputada estadual Graça Pimenta (PR), sugeriu a implementação de políticas que solucionem as questões. “Os problemas são graves. Se falta medicação, o paciente pode vir a óbito. Ele não pode esperar. Temos que resolver essas questões, pois quem está sofrendo são os pacientes. Precisamos implementar mais políticas públicas específicas para os transplantados”, declara.
Conforme o superintendente da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), Alfredo Boa Sorte, as denúncias serão verificadas. “Iremos apurar todas as denúncias. As queixas podem ser envidas para a auditoria do SUS ou para o gabinete do secretário de Saúde, Jorge Solla”, afirma.
Boa Sorte informou também que em 2011 foram realizados 427 transplantes do Estado. De acordo com Eraldo Moura, coordenador da Central de Transplantes da Bahia, “os baianos não doam por falta de conhecimento, mas a Sesab vai desenvolver um projeto de conscientização nas escolas e universidades”. Moura também informou que os profissionais de Saúde têm dificuldades de identificar, nos hospitais, os indivíduos que têm morte encefálica, um dos critérios que identificam um potencial doador.
Graça Pimenta sugeriu que os profissionais sejam capacitados. “Segundo os dados divulgados aqui, na Bahia apenas 40% das mortes encefálicas são identificadas. Os profissionais precisam ser capacitados, pois isso vai gerar um maior número de doadores que vierem a óbito”, pontua.
Conforme a presidente da Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, o “transplante é um ato médico-social, que sem a sociedade não caminha, porém é necessário mais que isso. O tratamento pós-transplante é fundamental. Os medicamentos, por exemplo, são essenciais para que não haja a rejeição do órgão ou tecido transplantado”.
A Comissão de Saúde vai encaminhar a ata da reunião à Sesab e sugeriu que o Estado realize campanhas de conscientização sobre a doação de órgãos. O evento contou também com a presença da presidente da Comissão de Biotecnologia e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jane Miranda; da vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Tereza Maltez; do diretor da Assistência Farmacêutica da Sesab, Lindenberg Costa; do representante do Conselho Estadual da Saúde, Marco Barroso; e da subsecretária da Saúde de Salvador, Deise Barbosa.
http://www.jornalgrandebahia.com.br/2012/05/durante-audiencia-na-al-ba-doentes-renais-apresentam-graves-denuncias-contra-clinicas-e-servicos-prestados-pelo-sus.html
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