terça-feira, 29 de outubro de 2013

ATX-BA - AUDIÊNCIA PÚBLICA:atual situação do transplante na Bahia

Notícias

Debate trata doação de órgãos e tecidos para transplantes

Arimatéia promove debate na Assembleia Legislativa da Bahia
Publicado por Redação PRB em 26/09/2013 às 8h00
                
Salvador (BA) - Em celebração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que será comemorada amanhã (27), o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual José de Arimatéia (PRB), promoveu nesta terça-feira (24) uma Audiência Pública com a finalidade de discutir a atual situação do transplante no estado baiano.
“O Brasil é o segundo país no mundo em número de transplantes. Ainda assim, precisamos promover ações que ajudem a estimular as doações na tentativa de desafogar a fila de espera para transplantes e salvar vidas”, destaca Arimatéia, que instituiu no Parlamento Baiano a Semana Nacional da Doação de órgãos.
Diversas ações foram criadas para lembrar a importância do gesto, entre elas, o stand contendo todas as informações sobre doação de órgãos, além da iluminação verde instalada na entrada da Assembleia Legislativa da Bahia – cor que simboliza a Campanha – com o objetivo de sensibilizar a população baiana para a necessidade da doação. 
Segundo dados do Coordenador Estadual do Sistema de Transplante, Eraldo Salustiano Moura, atualmente na Bahia são mais de dois mil pacientes aguardando na fila de espera para transplante. “Entre elas, 1.110 pessoas aguardam um novo rim, 788 esperam por córneas e 53 estão na fila por fígado”, aponta.
Moura acredita que o aumento do número de transplantes depende de um maior entendimento da sociedade sobre o tema. Ele destacou ainda a importância de cada brasileiro estar sinalizando à família a vontade de doar, pois no Brasil a doação só é permitida mediante a autorização de parentes do primeiro e segundo grau.
Conforme relatou a presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia, Márcia Chaves, uma série de questões tem atrapalhado a captação de órgãos no Estado da Bahia, como a falta de informação sobre a doação de órgãos e a negativa familiar, que já totaliza em quase 80% na Bahia.
Nessa perspectiva Márcia Chaves sugeriu uma campanha educativa institucional mensal, além da inclusão da matéria transplante na grade curricular das universidades da área de Saúde. “Além disso, precisamos de uma política direcionada para a captação e doação de órgãos e transplante e os pacientes transplantados”, reflete.
Também participaram da audiência o diretor da Rede Própria da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), José Walter Junior; diretora da Rede Própria da Gestão direta da Sesab, Ledívia Espinheira; a representante da Coordenação do Sistema de Doação de Órgãos (Coset), Simone Tapioca, além do presidente da Renal Bahia, José Vasconcelos de Freitas e diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) do segmento.
Edição Jamile Reis
Fonte e fotos: Ascom José de Arimatéia. Foto 01:
Fonte: http://www.prb10.org.br/view_integra.php?i=12835

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ATX-BA - Dr. MEDINA recebe Comenda Medicina e Responsabilidade Social pelo CFM.

 

Como presidente da ATX-BA e em nome de nossos associados venho parabenizar o Prof. Dr. José Medina Pestana pela Comenda Zilda Arns Neumann de Medicina e Responsabilidade Social .

 

O Professor Doutor JOSÉ OSMAR MEDINA DE ABREU PESTANA, filho de Osmar de Abreu Pestana e Gilda Bertão Pestana, nasceu em no Município de Ipaussu no Estado de São Paulo.

 

Dr. José Osmar Medina Pestana Graduado pela Escola Paulista de Medicina, atual Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 1979, dez anos depois concluía o pós-doutorado em Oxford, Inglaterra. Há dois anos, recebeu das mãos de seu orientador, Peter Morris, o título de fellow honorary do Royal College of Surgeons of England.

 

Professor titular da Disciplina de Nefrologia da Unifesp, dirigiu o Hospital São Paulo de 1993 a 1999. Presidiu a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos de 2001 a 2003, entidade que completou 20 anos em dezembro e na qual continua como presidente do Conselho Consultivo.

 

Em meio aos 15 transplantes por semana, ainda preside a Sociedade Latino Americana de Transplantes, é delegado da AMB e suplente da Comissão de Transplantes de Órgãos e Tecidos desde 2003. (JAMB/2007)

 

Ninguém de Ipaussu, no sudoeste do estado, botou fé quando José Osmar Pestana se mudou para São Paulo decidido a virar doutor. Em sua cidade, parecia sonhador demais um filho de pedreiro e costureira entrar numa disputada faculdade de medicina. Ele tinha 19 anos, e o plano que arquitetou era ambicioso mesmo: trabalharia um ano, guardaria dinheiro para o cursinho e passaria no vestibular.  Alugou um quarto de pensão e arrumou emprego de torneiro mecânico numa fábrica em Santo Amaro. Fazia engrenagens para o carro Maverick, que a Ford acabara de lançar. Pediu demissão depois de doze meses e se matriculou em um cursinho, exatamente como planejara. Por uma semelhança física com o professor de português (Antonio Medina), passou a ser chamado de Medina. A brincadeira continuou na faculdade e na residência, ambas na Escola Paulista de Medicina, atual Unifesp.

Acabou por adotar o nome, que agora estampa seu RG e o título que ele recebeu do Royal College of Surgeons, uma das mais antigas entidades médicas da Inglaterra.

Foi uma homenagem a seu trabalho à frente do setor de transplantes do Hospital do Rim e Hipertensão, na Vila Clementino, recordista mundial em número de transplantes de rim – 618 só no ano passado, mais que o dobro do total da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, número 2 da lista.

A próxima meta de Medina Pestana é ampliar o prédio de onze andares do hospital. No fim do dia, ele gosta de pendurar o jaleco e jogar bola. Treina no gramado do Jockey Club, perto do bairro onde mora, o Jardim Panorama. Uma vez por mês, muda o endereço do futebol para a Ipauçu natal. Passa o sábado como médico voluntário e, em seguida, convida os conterrâneos para uma pelada.  (Entrevista Veja São Paulo/Vejinha).

O Brasil vem desenvolvendo eficientes modelos de assistência pública para procedimentos de alto custo, acima do esperado para países em desenvolvimento. Dois bons exemplos são o atendimento a portadores de HIV e o programa de transplante de órgãos, cujas atividades foram regulamentadas pelo governo, que também custeia todo o tratamento, inclusive as drogas de uso contínuo.

Uma das principais razões do sucesso desses programas é o investimento na formação de profissionais brasileiros em programas de pós-graduação nos Estados Unidos e na Europa, nos últimos 30 anos, patrocinados por agências federais e estaduais. Após o retorno esses profissionais ocupam posições importantes em Universidades, liderando o desenvolvimento desses programas.

O Ministério da Saúde regulamenta e controla a doação de órgãos em todo o país e as Organizações de Procura de Órgãos estão geralmente vinculadas a Hospitais Universitários.

As listas de espera para transplante são organizadas regionalmente, em cada estado.

O desenho do programa de transplante renal em larga escala nasceu no Hospital do Rim e Hipertensão, fundado há sete anos (1998) como órgão suplementar do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Possui 90 leitos destinados ao tratamento da maioria das doenças renais, ocupados principalmente por transplantados.

 O programa de transplantes foi iniciado com a intenção de realizar pelo menos um transplante ao dia, sendo este objetivo ultrapassado nos últimos cinco anos.

Recentemente em solenidade presidida pelo Governador José Serra, realizada no dia 6 de Março de 2009, O Hospital do Rim de São Paulo recebeu o Prêmio de “Melhor Hospital do SUS no Estado.

Além de todas as suas atividades como médico e professor da UNIFESP Universidade Federal do Estado de São Paulo), dedica-se a promover em todo o país a cultura da Doação de Órgãos e Transplantes promovendo campanhas, cursos, palestras, debates e eventos sobre doações e transplantes para os diferentes segmentos da sociedade; sensibiliza as pessoas sobre a importância da doação de órgãos baseado nos princípios da ética e da solidariedade, seja assessorando hospitais, secretárias se saúde como vem fazendo no nosso Estado como bom baiano e agora  soteropolitano.

O médico José Medina, uma das maiores autoridades da área de nefrologia no país sempre colaborou para o crescimento dos transplantes no Estado da Bahia, seja em 2005 trazendo o Congresso Brasileiro sobre Transplantes juntamente com o Luso Brasileiro, participando de Seminários dentre eles o do Conselho Regional de Medicina (CREMEB).

Recentemente em 12 de março esteve visitando o Serviço de Nefrologia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), unidade de referência na Bahia, pois atualmente presta consultoria à SESAB na área de doação e captação de órgãos e transplantes.

Devido a todo apoio que vem dando ao Estado da Bahia e a Cidade de Salvador onde se situa as principais Unidades de Transplantes, e por ter transplantado muitos pacientes da Bahia que necessitavam de transplante renal lhes dando vida e qualidade de vida, tê-lo como Cidadão de Salvador é uma honra para nossa cidade e somos gratos pela sua dedicação e compromisso.  (Discurso da Vereadora Eron Vasconcelos na solenidade do Título de Cidadão de Salvador/CMS)

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O III Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina que acontecerá entre os dias 23 e 25 de outubro, em Salvador (BA), tem como objetivo principal fomentar a aproximação e uma maior interface entre a prática médica e os diferentes campos de conhecimento, em especial os que pertencem ao campo das ciências humanas.

Outro ponto alto do encontro será a homenagem a cinco grandes nomes da medicina com o recebimento de comendas outorgadas pelo Conselho Federal (CFM) por suas relevantes contribuições ao país ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais.  Os homenageados deste ano são o professor Nélson Grisard, que receberá a comenda Medicina e Ensino Médico, cujo patrono é Fernando Figueira ; Wilson Oliveira Júnior, que foi agraciado com a comenda Medicina e Humanidades, que leva o nome de Mário Rigatto; João Manoel Cardoso Martins, que levará para casa a comenda Medicina, Literatura e Artes, que tem o nome de Moacyr Scliar.

As relevantes ações também fizeram o plenário do CFM aprovar a entrega da comenda Medicina e Responsabilidade Social, apadrinhada por Zilda Arns, para o médico José Osmar Medina de Abreu Pestana (2013). A homenagem ainda incluiu o nome de Ruy Laurenti, agraciado com a comenda Medicina e Saúde Pública, batizada de Sérgio Arouca.

As comendas foram honrarias criadas, em 2011 pelo plenário do CFM. O objetivo é ressaltar o desempenho ético, a competência técnica e o compromisso dos homenageados com a Medicina e com a sociedade. Todos são médicos que, em diferentes áreas de atuação, ajudaram na construção de um mundo melhor. As comendas são outorgadas sempre em outubro como parte das comemorações do Dia do Médico.