segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ATX-BA - DIVULGANDO

27/02/2012
 
Agência de Notícias das Hepatites

 Sugestão para um novo logotipo do Departamento DST/AIDS/Hepatites do Ministério da Saúde

As Hepatites Não Tem Lugar em NENHUM LUGAR a não ser nas promessas que cansamos de ouvir!
 
Prezado Senhor Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha,


Com a incorporação das hepatites no Departamento DST/AIDS, as associações de pacientes ficaram preocupadas com a possibilidade das hepatites passarem a ser uma espécie de prima pobre da AIDS, ficando relegada a um segundo plano na atenção e nos recursos.  Na ocasião foi assegurado, pelas autoridades do ministério da saúde, que com a incorporação as hepatites teriam a mesma visibilidade da AIDS nas campanhas do ministério.

Ficamos entusiasmados com a promessa, mas passados mais de dois anos a promessa não está se materializando e, pior ainda, a campanha deste carnaval mostra que realmente as hepatites ficaram escondidas embaixo do tapete.  Nenhuma das peças publicitárias fala em hepatites e somente após o carnaval é que se recomenda que quem tenha feito sexo sem proteção faça, entre outros, o teste das hepatites.

Enquanto o governo dos Estados Unidos divulga alarmado que desde 2007 as mortes por culpa da hepatite C já superam as causadas pela AIDS (amplamente divulgado nos jornais da semana) e, ainda, decretou que o mês de maio será o Mês da Conscientização nas Hepatites, quando serão chamados a realizar o teste todos aqueles com mais de 40 anos de idade. O Brasil, que foi o país que apresentou a aprovação de uma resolução na OMS, continua silenciando sobre o grave problema que representa a maior epidemia já conhecida.

Como brincadeira de carnaval, mas que denota amplamente nossa indignação com a mínima atenção que a hepatite está recebendo, tomamos o atrevimento de desenhar um novo logotipo do Departamento DST/AIDS/Hepatites que reflete sarcasticamente a verdadeira importância dada pelo ministério da saúde a cada uma das doenças. O tamanho das letras exemplifica a situação.

Com a brincadeira pretendemos alertar o Senhor sobre o que realmente está acontecendo no ministério, colocando no desenho a visão de quem vive o problema na pele, deste lado da doença. Estamos enterrando os mortos, por falta de verbas e campanhas que apresentem resultados positivos.  Apelamos para que o Senhor determine com metas quantitativas, ações que devam ser executadas por quem for de sua responsabilidade, sem mais aceitar explicações no gerúndio.

Segue abaixo, para apreciação, uma sugestão de logotipo, o qual consideramos muito mais adequado à realidade das ações do Departamento. 

1) Em texto:  
 Departamento DST/AIDS/Hepatites


2) Em imagem:



  

Assinam a presente, em ordem por estados, as seguintes ONgs:

Ø  AM – Manaus - Movimento Político Indígena do Vale do Javari - Liga de apoio ao índio portador da Hepatite
Ø  BA - Salvador - ATX-BA - Associação de Pacientes Transplantados da Bahia
Ø  CE - Fortaleza - ABC VIDA Associação Cearense de Portadores de Hepatite C
Ø  CE – Fortaleza - ACEPHET - Associação dos Pacientes Hepáticos e Transplantados
Ø  MA - São Luis - Grupo UNA-C - de Apoio a Portadores de Hepatite C
Ø  MS – Campo Grande - Grupo Solidário de Apoio aos Portadores de Hepatite C
Ø  PE- Recife- NAPHE - Núcleo de Apoio aos Portadores de Hepatites
Ø  PR - Curitiba  - APHECPAR - Associação dos Portadores do Vírus da Hepatite C do Paraná
Ø  RJ - Niterói - Grupo Gênesis de Apoio a Portadores de Hepatite de Niterói
Ø  RJ - Petrópolis - Grupo Hepato Certo de Apoio a Portadores de Hepatite C
Ø  RJ - Rio de Janeiro  - Dohe-Fígado - Assoc dos Doentes e Transplantados Hepáticos
Ø  RJ - Rio de Janeiro  - ONG Pró-Fígado – de Apoio às Doenças Hepáticas e Doação de Órgãos
Ø  RJ - Rio de Janeiro - Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
Ø  RJ - Rio de Janeiro - Núcleo Ação de Apoio e Defesa aos Direitos das Vitimas da Hepatite C
Ø  RJ - São Gonçalo - Grupo Amarantes de Apoio a Portadores de Hepatite C
Ø  RN – Currais Novos – APHECN - Associação de Portadores de Hepatites e Voluntários de Currais Novos
Ø  RN – Natal - APHERN - Associação dos Portadores de Hepatites do Rio Grande do Norte
Ø  RS – Porto Alegre - ASTRAF - Associação dos Transplantados de Fígado do RS
Ø  RS - Porto Alegre - Grupo Força e Vida de Apoio a Portadores de Hepatite C
Ø  RS – Uruguaiana – ONG Girassol - Associação de pessoas Portadoras de Doenças Crônicas e Pessoas com Dependência Química
Ø  SC - BLUMENAU - Grupo Hercules - Coordenadoria de Doações e Transplantes de Fígado
Ø  SC - CHAPECÓ - Grupo Desbravador/SC de Apoio aos Portadores de Hepatites Virais
Ø  SC - Florianópolis - Grupo Hercules de Apoio a Portadores de Hepatites Virais - Coordenadoria de Hepatites Virais
Ø  SP - Araçatuba - Grupo ARAÇAVIDA de Araçatuba
Ø  SP - Barretos - Grupo Direito de Viver de Apoio a Portadores de Hepatite C
Ø  SP – Campinas -  "Saúde em Vida" - Associação de Assistência a Portadores de Hepatites e Transplantados Hepáticos do Estado de São Paulo
Ø  SP - Campinas - APOHIE - Associação de Assistência aos Portadores de Hepatites, Candidatos e Transplantados Hepáticos do Interior de São Paulo
Ø  SP - Carapicuiba -  Grupo Unidos Venceremos de apoio ao portador de hepatite C
Ø  SP - São José do Rio Preto - GADA Grupo de Amparo ao Doente de Aids e Hepatites Virais
Ø  SP - São Manuel - ONG C Tem que Saber C Tem que Curar de Apoio a Portadores de Hepatite C
Ø  SP - São Paulo – ABPH - Associação Brasileira de Portadores de Hepatite
Ø  SP - São Paulo - TransPática - Associação Brasileira dos Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas

                                                                                                                                                                                                                                                               

Jornal Agora

Saúde - 26-02-2012 - 19h27min

Número de transplantes no Brasil mais que dobra em 10 anos

O Brasil atingiu a marca de 23.397 transplantes em 2011, um novo recorde no setor. 
Em uma década, o país mais que dobrou o número de cirurgias – o aumento foi de 124% em relação a 2001, quando foram realizados 10.428 procedimentos. Acompanha este crescimento o número de doações de órgãos. Foram registradas 2.207 doações no ano passado, um avanço de 16,4% em um ano – a maior variação em quatro anos.
Em 2011, o Brasil teve o maior aumento anual em números de transplantes da década, com 2.357 cirurgias a mais que em 2010. A média de acréscimo na década foi de 1.200 procedimentos por ano. 
O SUS oferece assistência integral ao paciente transplantado, incluindo exames periódicos e os medicamentos pós-transplante. “Queremos atingir, até 2015, a meta de 15 doadores por milhão de população. Hoje, a marca é de 10 doadores”, destaca o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
O Sistema Nacional de Transplantes, coordenado pelo Ministério da Saúde, conta com rede integrada em 25 estados e Distrito Federal, onde funcionam Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos. O investimento na manutenção e crescimento dessa rede em 2011 foi de R$ 1,3 bilhão – quatro vezes mais que o total de recursos alocados para o setor em 2003, quando foram destinados R$ 893 milhões.
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=6&n=24632

ATX-BA INFORMANDO
Dados ABTO (Associação Brasileira de  Transpalntes de Órgãos) / RBT ( Registro Brasileiro de Transplantes ) - Janeiro a dezembro de 2011

EDITORIAL
TRANSPLANTES 2011
Apresentamos o RBT relativo ao ano 2011, disponibilizando as mesmas informações das edições pregressas,mas em formatação mais condensada. Iniciamos com o cronograma de coleta de dados a cada trimestre, e dados gerais sobre o número de transplantes do ano. Três páginas com dados referentes ao desempenho estadual nacaptação de órgãos, seguida pelos dados evolutivos anuais relativos a cada órgão, agrupados em uma mesma página.
Por fim, os dados referentes a cada equipe e às suas respectivas instituições, bem como a relação das coordenações nacionais e estaduais. Todos estes gráficos e dados estão no site da ABTO, disponíveis para download pelos associados. Divulgamos estes dados em ação conjunta com o Ministério da Saúde, durante coletiva para a imprensa em Brasília. 
Nessa oportunidade, discutimos com o Ministro da Saúde e membros de sua equipe, a sustentabilidade dos programas de transplantes e a busca pela correção das disparidades geográficas relativas ao número de transplantes em cada estado da federação. Foi bastante enfatizada a necessidade de correção na tabela de remuneração dos procedimentos, particularmente nas internações por complicações pós-transplante.
Outros aspectos discutidos:
1. Enquanto o Brasil chegou próximo de 11 doadores por milhão de habitantes, o estado de Santa Catarina alcançou 25 doadores efetivos por milhão de habitantes, sendo esse o melhor resultado já alcançado por um Estado brasileiro. Esse resultado depende de estímulos dos setores públicos locais, como o governo estadual, na solução de uma sequência de pequenos entraves na logística do processo de identificação do doador até a realização dos transplantes, que também depende de relação harmônica entre as equipes e uma coordenaçãomuito empenhada e motivada, como a personalizada pelo Dr. Joel de Andrade. Acentuado progresso ocorreu nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, entre outros.
2. A principal causa de óbito dos potenciais doadores foi acidente vascular cerebral, sendo que em alguns estados ainda predominou o trauma crânio encefálico como diagnóstico. A idade média dos doadores cresceu nos últimos 10 anos para acima de 40 anos devido à mudança no perfil dos doadores, a maioria devido a acidente vascular.
3. O número de transplantes de rim e fígado cresceu pouco mais de 5%, enquanto o número de transplantes de coração, pâncreas e pulmão mantiveram-se próximos às mesmas cifras dos anos anteriores. A discrepância geográfica pode ser contextualizada em relação ao transplante renal, sendo que três estados realizam mais de 40 transplantes por milhão de habitantes, enquanto oito estados realizam menos de dez.
4. Em relação ao número de transplantes de tecidos: foram realizados em 2011 mais de 23 mil transplantes de tecido ósseo, principalmente utilizados por dentistas e fornecidos por cinco Bancos (SP 3, PR, RJ); mais de 14 mil transplantes de córneas, sendo que a lista de espera para este tecido está diminuindo, já tendo zerado em alguns estados, conforme recentemente reportado no Rio Grande do Norte. 
Apenas quatro estados não realizaram transplantes de córnea no ano: Rondonia, Roraima, Amapa e Tocantins. Transplantes de pele foram realizados em 21 pacientes.
Vamos em frente.
Diretoria e Conselho ABTO

  www.abto.org.br

Últimas Notícias Portal Bragança

Dom, 26 de Fevereiro de 2012 00:20



Hepatites

O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo "Dr. Euryclides de Jesus Zerbini", unidade da Secretaria de Estado da Saúde, faz um alerta sobre a necessidade de prevenção às hepatites.
Os vírus A, B, ou C atacam o organismo de forma silenciosa e podem causar danos irreversíveis ao fígado durante anos, sem que a pessoa perceba. Para evitar o contato com a doença, é importante seguir algumas recomendações médicas começando pela vacinação de combate a hepatite B, disponível, gratuitamente, na rede pública de saúde para pessoas entre zero e 19 anos.

De acordo com o médico hepatologista Carlos Baía, coordenador dos transplantes de fígado do Hospital de Transplantes, o uso de preservativo é fundamental para evitar a contaminação com o vírus do tipo B, que em 70% dos casos é transmitido em relações sexuais e chega a contagiar até 100 vezes mais do que o vírus da Aids."Sexo seguro deve ser feito com camisinha. O contágio com a hepatite B pode ocorrer em uma única relação sem proteção", enfatiza Baía.

Também é importante ficar atento na hora das refeições. Alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem estar contaminados e servir de vetores para a hepatite A. O ideal é evitar, inclusive, dividir copos, latinhas de cerveja e talheres, pois este tipo de vírus é transmitido, também, pelo contato pessoal.

"A troca de saliva pode transportar o vírus. Portanto, não compartilhar bebidas com desconhecidos, por exemplo, é uma forma simples de prevenção", explica o especialista.

A hepatite C é a maior responsável pela cirrose hepática em todo Brasil e desencadeia cerca de 40% dos transplantes de fígado realizados no Estado. Transmitido pelo sangue contaminado, o vírus do tipo C sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo. "A maior preocupação em períodos de festa é com os usuários de drogas injetáveis, que costumam dividir seringas e, sem saber, acabam se contaminando", destaca Carlos Baía.

Para as mulheres a dica é levar o seu próprio kit com alicate e outros instrumentos às manicures. Já os homens devem ficar atentos à higiene com tesouras e outros utensílios na ida ao barbeiro. E se a folia incluir, também, uma nova tatuagem no corpo, só vale se as agulhas do estúdio forem esterilizadas.

Da Secretaria da Saúde 
http://noticias.portalbraganca.com.br/saude/242-cuidadosdicas/7180-saude-saiba-quais-os-cuidados-para-evitar-a-hepatite.htm