sexta-feira, 1 de junho de 2012

ATX-BA - PASSE LIVRE PARA OS TRANSPLANTADOS DA BAHIA

Tia Eron defende passe livre a transplantados

by Vereadora Tia Eron
Após aprovação por unanimidade na Assembléia Legislativa da Bahia, o Projeto de Lei nº 19.585, que garante a gratuidade para pessoas com deficiência no transporte intermunicipal nos modais rodoviário, ferroviário, aquaviário e metroviário, mais conhecida como a lei do Passe Livre Intermunicipal para Pessoa com Deficiência (PCD), a vereadora Tia Eron (PRB) propõe a extensão do benefício aos transplantados baianos.
Com esse objetivo, Tia Eron apresentou na Câmara Municipal de Salvador o Projeto de Indicação nº 206/2010, que estende os benefícios destinados aos portadores de deficiência física aos transplantados do Estado da Bahia, em conformidade com a Lei 12.907/08.
Articulações
Motivada pela lei estadual sancionada no dia 26/04 pelo governador Jaques Wagner, Tia Eron se reuniu com o superintendente dos Direitos da Pessoa com Deficiência SUDEF, Alexandre Baroni, com Márcia Chaves presidente da Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA) e o deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde e Saneamento do parlamento baiano, José de Arimatéia (PRB), para discutir possíveis melhorias visando o bem-estar daqueles que passaram por algum tipo de transplante.
A ideia é promover articulações com os diversos setores do poder público e da iniciativa privada para o desenvolvimento e fortalecimento das políticas voltadas a inclusão social dos mesmos.

ATX-BA - INFORMANDO


Teste com vacina contra hepatite C apresenta bons resultados.
Pesquisa abre caminho para tratamento mais eficaz contra a infecção
LONDRES - Uma nova vacina contra a hepatite C - doença crônica que ataca o fígado - apresentou bons resultados numa pesquisa clínica em humanos, segundo médicos britânicos e italianos. Os dados foram publicados na revista científica “Science Translational Medicine”.
A vacina, ainda experimental, usa um vírus modificado do resfriado e se mostrou segura em 41 pessoas saudáveis. Ela causou respostas imunes similares às observadas em indivíduos que apresentam uma defesa pouco comum, porém natural contra a hepatite C. Os resultados sugerem que, no futuro, o medicamento poderá ser desenvolvido para ser uma vacina de efeito potencialmente prolongado e amplamente eficaz contra a infecção, que, se estima, atinge 170 milhões de pessoas em todo o mundo e é de difícil tratamento.
Os autores da pesquisa dizem que ainda são necessários mais estudos por vários anos antes de ser possível desenvolver a uma vacina específica contra a hepatite C. Uma das dificuldades é que o vírus está em constante mutação. Existem seis cepas diferentes dele.
- É possível gerar respostas imunes celulares amplas contra a hepatite C que durem pelo menos um ano - disse Paul Klenerman, da Universidade de Oxford, na Grã Bretanha, que participou da pesquisa. - As respostas imunes que observamos são promissoras e estamos iniciando a próxima etapa do estudo.
A nova vacina foi elaborada para gerar uma resposta das células T do sistema imune às partes internas do vírus, em vez de estimular um ataque de anticorpos à capa do vírus. Nessa primeira etapa do estudo, o principal objetivo foi avaliar a segurança da vacina. Agora os autores querem saber se a vacina poderá ajudar a pessoas já infectadas pelo vírus de hepatite C.
A hepatite C é causada por um vírus que se transmite através do sangue. As pessoas infectadas podem ter o vírus por anos sem apresentar sintomas. Mas se a doença não for tratada pode causar cirrose e câncer de fígado. O tratamento é com a combinação das drogas interferon e ribavirina, porém elas são eficazes apenas em 50% dos casos e têm efeitos colaterais que levam muitos pacientes a desistirem da terapia. Novos fármacos, incluindo Incivek (Vertex Pharmaceuticals) e Victrelis (Merck) foram aprovados em 2011, e são tomados com interferon e ribavirina.
O Globo.