terça-feira, 13 de novembro de 2012

ATX-BA participa da Campanha " ASSINE+SAÚDE"



Centenas de pessoas participaram do lançamento da Campanha “Assine+Saúde”, realizada no início da manhã, desta terça-feira (13), na sala Eliel Martins, na Assembléia Legislativa da Bahia. O ponta pé

inicial foi dado pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Casa Legislativa, José de Arimatéia (PRB), que garantiu fortalecer e intensificar os trabalhos inserindo postos de coleta de assinaturas em órgãos públicos, entidades representativas de várias categorias e sociedade civil organizada.                        

O movimento, estreado na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, mobiliza toda a sociedade na coleta de assinaturas, com a finalidade de reunir 1,5 milhões de assinaturas, em pelo menos cinco Estados, para serem apresentadas ao Congresso Nacional e viabilizar um Projeto de Lei de iniciativa popular, que motive a aplicação mínima de 10% da receita corrente bruta da União na Saúde Pública, para maiores investimentos e melhorias dos serviços no setor.
Na oportunidade, o deputado Arimatéia afirmou ainda que a regulamentação da Emenda Constitucional 29, sozinha não garante uma saúde pública apropriada de investimentos da União no setor, assim como a fiscalização e punição para Estados e Municípios que costumam descumprir aplicação na área.
“Conto com o apoio de todos vocês para uma mobilização suprapartidária, que visa uma saúde pública digna para todo o povo brasileiro. Como parlamentar, vou estar em repartições públicas, além de diversos hospitais, shoppings, faculdades, com a única missão do maior acolhimento de assinaturas. A expectativa é que na Bahia sejam adquiridas 300 mil assinaturas”, destacou o presidente do colegiado.
Estiveram presentes a vice-presidente da Comissão de Saúde, Graça Pimenta; o diretor da Casa dos Aposentados e representante do presidente da Ordem dos Advogados da Bahia, Marcos Barroso; coordenador do Sistema Estadual de Transplante, Eraldo Moura; o diretor Geral da Fundação Paulo Jackson e da TV Assembléia, Acurcio Vaz; representante do secretário Jorge Solla, Washinton Couto, além de pacientes e membros da sociedade civil organizada,como a presidente da Associação dos Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, e o GruparkinsonBahia de Salvador.
                                         

sábado, 10 de novembro de 2012

ATX-BA - Faculdade de medicina da UFMG - Índice de doação de orgãos cresce n o Brasil

- Notícias :: Faculdade de Medicina da UFMG - http://www.medicina.ufmg.br/noticias -
Índice de doação de órgãos cresce no Brasil
Posted By lucas On 09 de novembro de 2012 @ 4:09 pm In Divulgação científica
Estimativas mostram que as filas de espera tendem a diminuir a cada ano. Programa de rádio da Faculdade de Medicina destaca também alguns critérios para doação em vida
[1]
Em 2011, foram realizados mais de 23 mil transplantes de órgãos no país. O investimento na realização desses procedimentos chegou a 1,3 bilhão de reais. Em Minas Gerais, houve um aumento considerável no número de órgãos captados nos últimos seis anos.
Só no primeiro quadrimestre deste ano, a quantidade de cirurgias de transplantes realizadas no Estado registrou um aumento de 54,6% em relação a 2011. 
 “Isso mostra que a situação do transplante em Minas está tendo apoio da população.
Chegamos a ter meses onde mais de 80% das famílias disseram sim ao transplante e à doação de órgãos”, revela Charles Simão, professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG e diretor do MG Transplantes, núcleo que faz a divulgação e captação dos interessados em realizar o transplante no Estado.
No entanto, para que o paciente seja classificado como possível receptor e tenha seu nome incluído na lista de espera por um transplante, é preciso que ele se enquadre em algumas situações. “Existem critérios para cada órgão. Por exemplo, o paciente renal é um paciente que está em hemodiálise. Da mesma forma, o paciente de fígado não tem o órgão funcionando tão bem. Em relação ao coração, é aquela pessoa que não consegue mais realizar as suas atividades, por menores que sejam”, explica o professor.
[2]A doação de órgãos entre pessoas que estão vivas é uma alternativa que alimenta ainda mais a esperança de quem aguarda por um transplante. Segundo Agnaldo Lima, também professor do Departamento de Cirurgia, o rim e o fígado são órgãos que podem ser doados em vida. “O rim tem alguma facilidade para a prática por ser um órgão par. E o fígado, porque há a opção de parti-lo ao meio, de modo que seja possível doar uma metade para outra pessoa”, afirma.
Para mais informações sobre doação de órgãos e ainda sobre as ações do MG Transplantes, o telefone é 0800 0283 7183.
Tema da semana
Além de abordar a situação dos transplantes no Estado e as regras legais para a doação de órgãos em vida, o Saúde com Ciência desta semana traz informações sobre a autorização da doação de órgãos por familiares, a lista de espera por um transplante e outras questões legais envolvidas. Confira a programação:
O cenário dos transplantessegunda-feira (12/11/2012)
Ele era um doador – terça-feira (13/11/2012)
Quero ser um doador – quarta-feira (14/11/2012)
Esperando por um transplante – quinta-feira (15/11/2012)
Perante a lei – sexta-feira (16/11/2012)
Sobre o programa de rádio
O Saúde com Ciência é desenvolvido pela Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG e tem a proposta de informar e tirar dúvidas da população sobre temas da saúde.
O programa é veiculado em vinte e três emissoras de rádio em Minas Gerais. Também é possível conferir as edições pelo site do Saúde com Ciência. [3]


http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=31047&print=1


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ATX-BA - INFORMANDO - "Assine + Saúde"


  Deputado Arimatéia lança na Bahia o Assine + Saúde


O presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, José de Arimatéia (PRB), associado aos parlamentares do colegiado decidiram durante encontro realizado na manhã desta terça-feira (6), lançar na próxima semana a campanha "Assine + Saúde". O evento acontece no dia 13 de novembro, na Assembleia Legislativa da Bahia, na sala Eliel Martins, às 9h30.
A mobilização estreada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais pretende reunir 1,5 milhão de assinaturas, em pelo menos cinco Estados, para serem apresentadas ao Congresso Nacional e viabilizar um Projeto de Lei de iniciativa popular, que motive a aplicação mínima de 10% da receita corrente bruta da União na Saúde Pública, para maiores investimentos e melhorias dos serviços no setor.
“Estamos falando de uma campanha que visa proporcionar uma saúde mais digna ao povo brasileiro. Na Bahia temos 14 milhões de habitantes, e como parlamentar estou empenhado no acolhimento máximo de assinaturas”, disse Arimatéia, enfatizando que vai verificar junto ao presidente da Casa Legislativa, Marcelo Nilo, a possibilidade de ampliar o trabalho inserindo postos de coleta de assinaturas em prédios e instituições públicas.
Na ocasião o presidente do colegiado apresentou um vídeo da campanha "Assine + Saúde", produzido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e em seguida definiram todo o cronograma de atividades da Comissão de Saúde do mês de novembro. Além da mobilização ficou decidido o debate sobre o Dia da Consciência Negra, com palestra sobre a Anemia Falciforme (20/11), e audiência pública sobre a situação dos Idosos no Estado da Bahia no dia 27.
Como participar: Para participar da mobilização, você pode assinar o abaixo-assinado, informando seu nome completo, endereço, título de eleitor. Caso você não lembre o número do título de eleitor é somente disponibilizar sua data de nascimento e o nome completo da mãe. O documento também pode ser impresso no site www.almg.gov.br e em seguida conduzido ao Centro de Atendimento ao Cidadão da ALMG (Rua Rodrigues Caldas, nº30 – Santo Agostinho).

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ATX-BA - Informando - ADOTE - V Fórum sobre Transplantes e Doação de Órgãos

01.10.2012

V Fórum de Discussão do Processo Doação e Transplante

V Fórum de Discussão do Processo Doação e Transplante de Órgãos da Região Sul do RS e
II Amostra de produção científica e artística relacionada à doação e transplantes de órgãos.

O tema do V Fórum é “O que fazer para aumentar o número de doadores de órgãos no Brasil?”. Na tentativa de responder a esta questão pretende-se enfatizar os Aspectos Educacionais da população em geral, incluindo os profissionais de saúde, bem como os Aspectos Organizacionais do processo doação transplante.
Objetivos:
a) Contribuir para criar na comunidade a cultura geral da doação de órgãos e tecidos como um valor superior;
b) Identificar ideias e informações que possam contribuir para responder a questão: O que fazer para aumentar o número de doadores de órgãos no Brasil
c) Divulgar na comunidade o sentido da importância, necessidade e responsabilidade social da doação de órgãos;
d) Oferecer a professores e alunos dos cursos das Específicos áreas de saúde e comunicação social a oportunidade de apresentação de produção acadêmica (projetos e/ou trabalhos concluídos)
Data: dia 23 de Novembro de 2012
Local: Sétimo Andar do Edifício Palácio do Comércio – Rua Sete de Setembro, 274 CEP 96015-300 Pelotas, RS
Promotores:
ADOTE, SPB – Sociedade Portuguesa de Beneficência; HEUFPel – Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas; HUSFP – Hospital Universitário S. Francisco de Paula; SCMP – Santa Casa de Misericórdia de Pelotas; RCPC – Rotary Club de Pelotas Centenário e OPO 5
Inscrição:
Em formulário próprio, preferencialmente antecipadas. Clique aqui para obter a Ficha de Inscrição ou vá a uma CIHDOTT dos hospitais participantes
Custo da inscrição:
R$ 10,00 e 1kg de alimento não perecível

O valor da inscrição pode ser depositado na seguinte conta:
Caixa Economica Federal
Agencia 0495
Conta 03001676-1
CNPJ2.881.819/0001-30
Faça o depósito e envie comprovante junto com a Ficha de Inscrição
 http://www.adote.org.br/news/v_forum_de_discussao_do_processo_doacao_e_transplante_430

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ATX-BA - Colaborando com a campanha do torcedor CAIO

 ATX-BA colaborando:

Ao lermos a matéria abaixo no site SPORT TV estamos colaborando para esclarecer alguns pontos que constam na legilação do Sistema Nacional de Transplantes.
 
De acordo com a la Portaria  N. 2.600 de 21 de outubro de 2009 que aproa o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes, na  Seção I temos:
Art. 56. Para efeito de pontuação considera-se: 
I - tempo de espera:
a) ponto até o primeiro ano de espera;
b) 1 ponto para o primeiro ano completo de espera;
c) 0,5 ponto para cada ano subsequente de espera até 5 pontos.
II - hipersensibilização: serão atribuídos 4 (quatro) pontos adicionais a potenciais receptores com avaliação da reatividade contra painel igual ou superior a 80% e 2 (dois)
pontos adicionais a potenciais receptores com avaliação da reatividade contra painel entre 50% e 79%;
III - idade: serão atribuídos às crianças e adolescentes: 4 (quatro) pontos para potenciais receptores com idade inferior a 18 (dezoito) anos;
IV - diabetes (tipo I ou tipo II) : serão atribuídos 3 (três) pontos;e
V - nefrectomia por doação de rim para transplante intervivos: serão atribuídos 10 (dez) pontos.

Art. 61. Para fins de realização de transplante de rim preemptivo, ou seja, transplante realizado antes que o paciente inicie tratamento substitutivo de função renal, com
doador falecido, serão aceitas inscrições de potenciais receptores que preencham os seguintes critérios:
I - idade menor que ou igual a 18 anos;e
II - depuração da creatinina menor que ou igual a 15 mL/min/m2.
§ 1º As CNCDO, cujas taxas de doação encontrarem-se em nível igual ou superior à media nacional, poderão, a critério da Câmara Técnica Estadual ou Distrital, estende
seus critérios para inclusão de potenciais receptores em lista para transplante preemptivo, ampliando a idade do potencial receptor.
§ 2º A restrição de idade não se aplica a diabéticos em tratamento conservador nem a potenciais receptores de transplantes com doador vivo, desde que atendam às demais condições. 

A doação de um rim pode ser feita também por um doador vivo. Não sabemos se existe esta possibilidade na familia e se a equipe médica já considerou esta possibilidade.

Art. 50. É permitida a doação de um rim de doador vivo juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, possibilitando que a doação seja realizada dentro de um limite de risco aceitável.  
 
§ 1º Sempre que as doações previstas no caput envolverem doadores não aparentados deverão ser submetidas, previamente à autorização judicial, à aprovação da Comissão de Ética do estabelecimento de saúde transplantador e da CNCDO, assim como comunicadas ao Ministério Público.
§ 2º Ao doador vivo de rim que eventualmente venha a necessitar de transplante deste órgão, regularmente inscrito em lista de espera para rim de doador falecido, será atribuída pontuação adicional no cômputo final para fins de alocação do órgão doado, de maneira a ser priorizado em relação aos demais candidatos, exceção feita a potenciais receptores que apresentem identidade completa no sistema HLA (acréscimo de 10 pontos).



25/10/2012 07h30 - Atualizado em 25/10/2012 08h54

Bahia faz apelo para salvar pequeno torcedor que precisa de transplante

Caio sofre de doença chamada vasculite, faz hemodiálise três vezes por semana e precisa urgente de um doador de rins. Clube abraça campanha

Por SporTV.com Feira de Santana, Bahia

Caio tem apenas 8 anos. Pelo tamanho, parece ter apenas três, mas tem se tornado um gigante na luta pela vida. O pequeno torcedor do Bahia escuta pouco, quase não fala e até sorrir tem sido uma tarefa difícil, sequelas de uma doença chamada vasculite. O clube do coração conseguiu arrancar sorrisos do menino ao presenteá-lo com uma camisa e quer muito mais. Quer ajudá-lo a conseguir um doador para que possa fazer um transplante de rins. O atacante Lulinha fez um apelo, na presença da criança, para que haja uma mobilização (Assista ao vídeo).
- Não só o pessoal aqui da Bahia, mas o pessoal do Brasil que puder ajudar... é um menino, é novo e está lutando pela vida - disse o jogador, ao convidar outras torcidas a se unirem na luta.
Caio, torcedor do Bahia, luta pela vida e precisa de transplante de rim (Foto: Reprodução SporTV)Bahia, do atacane Lulinha (direita), abraçou campanha de doação de órgãos e espera conseguir ajudar Caio, pequeno torcedor que sofre de uma doença chamada vasculite (Foto: Reprodução SporTV)
A doença que aflige o menino é uma inflamação em vasos sanguíneos que limita ou interrompe o fluxo de sangue. Ela atingiu os rins de Caio, provocando insuficiência renal aguda, o que obriga o pequeno torcedor a fazer um tratamento cansativo enquanto aguarda por um transplante - três vezes por semana, ele viaja 100km, de Jaíba, distrito onde mora em Feira de Santana, até Salvador, para fazer hemodiálise.
- É muito doloroso porque é uma criança, não tem chance de brincar, não tem como estudar - lamenta a mãe, Estelita Ribeiro, em entrevista ao "SporTV News".
Mas a família mantém a esperança de conseguir um doador para que ele possa viver como qualquer criança de sua idade. O Bahia abraçou uma campanha de doação de órgãos promovida pelas obras sociais Irmã Dulce e conta com apoio de torcedores, do Bahia ou de outros clubes.
- A vida dele depende praticamente disso (transplante) - afirmou Sérgio Presídio, coordenador do setor de nefrologia do Hospital Roberto Santos.
Caio, torcedor do Bahia, luta pela vida e precisa de transplante de rim (Foto: Reprodução SporTV)Caio, torcedor do Bahia, viaja para fazer hemodiálise
três vezes por semana (Foto: Reprodução SporTV)
Quando ganhou a camisa do time, Caio não escondeu a alegria e as palavras saíram com facilidade.
- Na hora, ele abriu um sorriso e gritou, Bahia, Bahia, Bahia! - relembra o pai, Valdivino. 
Caio está entre as prioridades na lista estadual de doação de órgãos na Bahia. Segundo a médica Roberta Sobral, além de ser criança, trata-se de um caso urgente.
- Ele não tem mais vasos para fazer hemodiálise, esta fazendo no último que resta.

http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2012/10/bahia-faz-apelo-para-salvar-pequeno-torcedor-que-precisa-de-transplante.html

ATX-BA - A MULHERADA EM DEFESA DA MULHER




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Combater a violência doméstica contra as mulheres em Salvador tem sido a meta do Instituto A Mulherada nos últimos anos, sempre com o apoio institucional do Centro de Culturas Populares e Identitárias. Vencedoras do Edital Culturas Populares 2012- Categoria Gênero, instituído pela Secretaria de Cultura do Estado, com o projeto Tambores pelo fim da Violência- Tocar pode, bater não, A Mulherada vai poder brindar o público com música, dança e reflexão nos próximos dias 03, 13, 17 e 22, das 19 às 23h, na Pç Teresa Batista, no Pelourinho.

Segundo Mônica Kalile, presidente do Instituto, a Banda Afropop A Mulherada preparou um repertório especialmente escolhido para falar de amor e da defesa de uma vida sem violência e que terá a canja de convidados especiais. A programação também vai estar recheada, além de dança e música, também de vídeos educativos e de depoimentos, tudo para possibilitar uma reflexão e, sobretudo mostrar a necessidade de mudar a realidade crescente de violência doméstica e familiar, que chegou a atingir mais de 300 mil mulheres no Brasil em apenas um ano, segundo dados de 2008 , divulgados na 7ª Sessão Anual do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça.

O programa Tambores pelo fim da Violência- Tocar pode, bater não vem sendo executado há cinco anos, sempre durante o carnaval de Salvador, no Circuito Barra Ondina e agora, A Mulherada vai levar artistas, autoridades e o público em geral para o Centro Histórico, com objetivo de unir mais pessoas nesta campanha, envolvendo os diversos setores da sociedade que trabalham pelo fim da violência doméstica contra as mulheres. Nesses quatro dias também vão ser distribuídos gratuitamente cartilhas com informações de onde buscar apoio e denunciar e camisetas da campanha.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ATX-BA - Tire suas dúvidas sobre doação de órgãos - R7 Notícias

Tire suas dúvidas sobre a doação de órgãos

Transplantes no Brasil registram crescimento de 12,7% no primeiro semestre de 2012

Por Ariane Donegati
 
O Dia Nacional da Doação de Órgãos é lembrado neste dia 27 de setembro com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do transplante de órgãos. Atualmente, o Brasil possui o maior sistema público de transplante do mundo, com 548 hospitais e 1.376 equipes médicas, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. Segundo levantamento do Ministério, o Brasil realizou 12.287 transplantes, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período em 2011, com 10.905 procedimentos. Mesmo assim os números poderiam ser maiores.

O médico gastroenterologista do Grupo de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Wangles Soler, lembra que para o processo de doação ter início, o doador deve ter tido morte encefálica, o que representa entre 5% e 10% das mortes. Porém, apenas um em cada cinco casos são notificados, reduzindo-se ainda mais as chances de se encontrar um doador.
"Essa é uma luta eterna. O percentual de mortes encefálicas seria suficiente para sanar a lista de espera, mas desse total, apenas 30% são doadores. Além disso, em muitos casos não há notificação da morte cerebral". O assunto ainda envolve questões pessoais, por isso deve ser tratado com bastante
atenção. Saiba a resposta para as dúvidas mais comuns sobre a doação de órgãos:
                             mão segurando um coração - Getty Image

Por que é importante doar?

A doação de órgãos pode prolongar a vida ou melhorar a qualidade de vida do transplantado. "A família do paciente que registrou morte encefálica pode optar pela doação e, com isso, saber que está beneficiando outras pessoas. E, se um dia, alguém precisar de uma doação poderá saber que terá o retorno de uma sociedade mais consciente", explica o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, José Osmar Medina.
Casal conversando com médico - Getty Images

Como posso me tornar um doador de órgãos?

Todos podem se tornar doadores. A restrição fica por conta de pacientes com Aids, com tumores no órgão a ser doado ou infecção generalizada. Segundo o gastroenterologista Wangles Soler, a doação é baseada na vontade do indivíduo e de seus familiares. "Não há necessidade de um documento que comprove a intenção da pessoa, basta que ela deixe isso claro entre seus familiares, ou que estes estejam de acordo com o procedimento". Muitas pessoas deixam de manifestar sua vontade de ser doador, dificultando a tomada de decisão da família. Pessoas de todas as idades podem ser consideradas potenciais doadoras, desde que haja uma boa condição do órgão a ser transplantado.
Médicos analisando exames - Getty Images

Somente coração, fígado e rins podem ser doados?

Não. Dentre os órgão vascularizados pode haver doação de coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas e intestino. Entre os tecidos, podem-se doar as córneas, pele, ossos e vasos sanguíneos. Além da medula óssea, que mais se assemelha com a doação de sangue, já que o doador se cadastra em um banco medula e só é chamado para fazer a doação quando houver compatibilidade do paciente. Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente a principal fila de espera é para o transplante de rim.
Pessoa apagando cigarro - Getty Images

Devo mudar alguns dos meus hábitos para ser um doador?

Não necessariamente. Na ocasião da morte, os médicos especializados irão conferir o histórico médico do doador para determinar os órgãos que poderão ser aproveitados. Muitas vezes, a pessoa era fumante e o estado do pulmão não está nas melhores condições para ser doado, mas outros órgãos estão com ótima capacidade.
Médico entrando em centro cirúrgico - Getty Images

Qual o risco de rejeição de um órgão?

Alguns órgãos têm um índice de rejeição maior que outros. O intestino, por exemplo, é um dos órgãos que apresenta o maior volume de rejeição, já o fígado apresenta uma boa aceitação. Mas, a descoberta de imunossupressores mais precisos ainda nos anos 1980 aumentou consideravelmente a sobrevida dos receptores de órgãos. Esses remédios devem ser tomados por toda a vida e oferecem algumas reações adversas. Por isso, é importante haver uma grande compatibilidade entre doador e receptor.
Médico conversa com paciente - Getty Images

Quem receberá os órgãos doados?

Há um Sistema de Lista Única baseado em critérios específicos de distribuição para cada tipo de órgão de doadores com morte encefálica. No cadastro, são levados em conta tempo de espera e urgência do procedimento, além da compatibilidade entre o doador e o receptor. Vale lembrar que nem posição social ou poder econômico são fatores levados em conta na lista de espera por um transplante. No caso da doação em vida, o doador tem opção de escolher quem será o receptor. São levados em conta outros fatores, como grau de parentesco entre doador e receptor do órgão.
Médicos avaliando exame de pulmão - Getty Images

O corpo do doador fica deformado após a retirada dos órgãos?

Não. Muitas famílias têm receio de autorizar a doação de órgãos de um ente querido que faleceu, porque não aceitam ideia da deformação do corpo da pessoa com a possível retirada dos órgãos. Segundo o nefrologista José Medina, os órgãos são removidos com técnicas cirúrgicas e, em alguns casos, logo após a retirada dos órgãos é feita uma prótese para que o corpo mantenha-se caracterizado.
Médico conversa com pai e filho - Getty Images

Posso doar alguns órgãos em vida?

Sim. Há dois tipos de doações feitas em vida: são órgãos duplos, como pulmão e rins; ou órgãos que podem ser fragmentados, como o fígado. No entanto, a lei brasileira autoriza a doação em vida ao cônjuge, familiares até o quatro grau, ou pessoas sem grau de parentesco. Neste último caso é preciso haver a autorização judicial a fim de evitar a venda de órgãos. Além disso, há de se levar em conta a compatibilidade e eventuais riscos da doação. O especialista José Medina lembra que, hoje, o risco para o doador em vida é mínimo, mas há sempre que se considerar a grandeza de um transplante e suas decorrências. Por isso, é importante avaliar sempre a relação entre doador e receptor.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ATX-BA - Noticias Terra - Pai do transplante de medula óssea

Terra

Pai do transplante de medula e ganhador do Nobel morre nos EUA

21 de outubro de 2012 • 21h42 • atualizado às 21h44

E. Donnall Thomas foi um dos ganhadores do Nobel de Medicina em 1990. Foto: www.nobelprize.org/Reprodução
E. Donnall Thomas foi um dos ganhadores do Nobel de Medicina em 1990
Foto: www.nobelprize.org/Reprodução
E. Donnall Thomas, ganhador do Nobel de medicina de 1990, morreu em Seattle, nos Estados Unidos, aos 92 anos. O Centro Fred Hutchison de Pesquisa sobre o Câncer anunciou o falecimento no sábado.
Segundo o centro, a causa da morte foi uma doença cardíaca. Thomas é considerado o pai do transplante de medula óssea, que aumentou a taxa de sobrevivência de pacientes com leucemia de quase zero para mais de 90%.
"Para o mundo, Don Thomas será sempre lembrado como o pai do transplante de medula óssea, mas para os colegas no Fred Hutch será lembrado como um amigo, colega, mentor e pioneiro", diz Larry Corey, presidente do centro de pesquisa. Thomas trabalhou no local de 1974 a 2002, quando se aposentou.
Ele dividiu o Nobel de 1990 com o também americano Joseph E. Murray. Este descobriu como evitar a rejeição de órgãos após transplante. Já Thomas mostrou que as células de medula óssea podem ser transplantadas para repovoar a medula doente. O método criado por Thomas pode combater diversas doenças graves, além da própria leucemia, como a talassemia (uma produção anômala de hemoglobina) e a anemia aplástica.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6244841-EI8147,00-Pai+do+transplante+de+medula+e+ganhador+do+Nobel+morre+nos+EUA.html

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ATX-BA - Informando - EP Notícia

Número de transplantes de fígado cai 50% no HC de Ribeirão em 2 anos

Redução ocorre dois anos após mudança de critérios de seleção de beneficiados

16/10/2012 - 08:57
Jornal A Cidade


O número de transplantes de fígado em Ribeirão Preto caiu para menos da metade em dois anos. A queda é justificada pela mudança nos critérios na escolha dos beneficiados pelo órgão.
Em 2009 foram realizados 40 transplantes de fígado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Nos dois anos seguintes, os números despencaram. Em 2010 foram apenas 14 e no ano passado, 16.
Estes números são da Coordenadoria de Transplantes de Fígado de Ribeirão Preto e a principal causa da queda foi a mudança de critérios na definição dos pacientes que recebem o transplante privilegiando os pacientes da região da grande São Paulo.
Segundo o coordenador do Grupo de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas, Orlando Castro e Silva, a queda no número de transplantes na cidade caiu depois que o governo do estado mudou os critérios de seleção dos pacientes e tentou a unificação das listas de transplantes, que aconteceu a partir de agosto de 2010.
"Nestes dois anos, o número de fígado que foi do Interior para a Capital mais que dobrou, e é preciso rever isto", explica.
Castro e Silva explica que estes números foram encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde e estão sendo utilizados para rediscutir o sistema implantado. "Como o número de pacientes é maior na região da Capital e os critérios de avaliação foram alterados, o interior acabou sendo prejudicado", diz.
Câmara Técnica
A partir desta quarta-feira (17) serão realizadas em Ribeirão Preto duas reuniões da Câmara Técnico-científica de Transplante de Fígado, uma nacional e outra paulista, onde o principal tema é a descentralização do sistema de transplantes.
As duas reuniões fazem parte do VII Congresso Brasileiro de Fígado, Pâncreas e Intestino Delgado, que ocorre em Ribeirão Preto até o próximo sábado e está sendo presidido pelo médico Orlando Castro e Silva.
O principal objetivo das reuniões é mudar o modelo adotado em São Paulo.
"O Ministério da Saúde está com uma política de descentralização dos sistemas de transplantes e não podemos ir na contramão", afirma o médico, que foi contra a mudança do sistema em 2010. 
 http://www.viaeptv.com/epnoticia/noticias/NOT,2,2,395997,Numero+de+transplantes+cai+50+no+HC+de+Ribeirao+Preto.aspx

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ATX-BA - ABTO: campanha de incentivo à doação de órgãos

Sáb , 29/09/2012 às 19:33 | Atualizado em: 29/09/2012 às 19:55

Associação faz campanha de incentivo à doação de órgãos

Davi Lemos e Agência Brasil

  • Marcelo Camargo | Agência Brasil
    Objetivo da campanha é desmistificar a doação, incentivando o ato solidário
Para quebrar a resistência à doação de órgãos no país, a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) lançou uma campanha. O objetivo é estimular o diálogo sobre o tema. Em Salvador e no interior da Bahia, hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também participam de ações para conscientizar pacientes e familiares sobre a importância de doar órgãos.
O coordenador estadual de transplantes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Eraldo Moura, diz que o objetivo é envolver os profissionais de saúde no processo de informação. "Com informações, a doação se torna muito mais tranquila", disse Moura.
A ideia da campanha é que as pessoas informem os parentes sobre o desejo de ser doador de órgãos. Segundo José Medina Pestana, presidente da ABTO, a campanha será promovida durante a realização de eventos  religiosos e por meio de caminhadas temáticas.
Será também realizado um trabalho de motivação com as equipes de transplante. Está ainda previsto  um convênio com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O papel da CBF será  permitir a exibição de faixas em favor da campanha durante jogos do Campeonato Brasileiro.
DesinformaçãoMedina apontou como principal fator da recusa das famílias em autorizar a doação de órgãos o fato de o potencial doador não ter informado em vida se queria ou não o procedimento. "Não costuma ser baseado em um dogma religioso ou cultural", explica.
Mas, de acordo com o presidente da ABTO,  a doação do órgão pode trazer equilíbrio para os parentes que vivem o momento delicado da morte de alguém querido. "A família vai poder satisfazer o último desejo daquela pessoa", argumenta Medina.
Segundo a ABTO, cerca de 30,5 mil brasileiros aguardam a doação de um órgão ou tecido. Outro objetivo da campanha é reduzir as disparidades geográficas no País quanto à doação de órgãos.
Estados como Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina apresentam desempenhos que são considerados extraordinários.
A avaliação é de José Medina. Nesses lugares, de acordo com levantamento da ABTO, a aceitação entre os potenciais doadores fica entre 26 e 15 pessoas por  grupo de um milhão da população.
Porém, em estados como Bahia, Amazônia e Mato Grosso, o índice é muito inferior: fica entre 0,6 e 6,1.
Modelo - No Estado de São Paulo, a taxa média de doadores de órgãos foi 20,5 por milhão de pessoas em 2011, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde -  índice similar ao de países como França (23,8) e Itália (21,6).
Na região metropolitana de São Paulo, a taxa é de  29 doadores por milhão, número próximo ao da Espanha, considerado país-modelo de transplantes no mundo.
Espera - Iara de Angeles Fortes Lobato, 47 anos, moradora de Taubaté, São Paulo,  foi uma das integrantes da fila de espera  que conseguiram um transplante. A professora aposentada sofre de fibrose cística genética, doença que acabou por afetar seu pulmão.
Iara conta que esperou durante quase dois anos na fila. "Quando fala que a gente está inscrito em fila e vem assinar os papéis, a cabeça balança um pouco. A gente fica preocupada, triste. Às vezes entra até em depressão", relata.
O período de espera, para ela, foi de bastante sofrimento. "Para a situação que eu estava vivendo foi bem demorado, porque eu usava oxigênio continuamente, estava totalmente debilitada, não conseguia fazer nada".
Ela diz que chegou a imaginar como seria quando recebesse a tão aguardada ligação de telefone avisando que faria o transplante de pulmão. "Vivia totalmente preparada. Para todo lugar que ia, não podia passar do limite de duas horas de viagem para chegar ao hospital", conta.

http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/materias/1456809-associacao-faz-campanha-de-incentivo-a-doacao-de-orgaos

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ATX-BA - Moção de congratulação e aplausos pelo Dia Nacional do Doador de Órgãoss





                               MOÇÃO Nº 14.725/2012


"A Assembléia Legislativa do Estado da Bahia faz inserir na ata de seus trabalhos esta moção de congratulação e aplausos pelo Dia Nacional de Incentivo a Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes".


O Dia Nacional do Doador de Órgãos é celebrado, nesta quinta-feira, 27 de setembro, através da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Ministério da Saúde e secretarias estaduais do setor. A data tem o maior objetivo de disseminar informações estreitamente vinculadas á doação de órgãos, além de conscientizar a sociedade no geral sobre a importância do gesto que salva vidas.

Conforme relata o Coordenador do Sistema Estadual de Transplante,  Eraldo Salustiano Moura, o transplante depende do entendimento da sociedade para autorizar a doação o que envolve mudança de cultura e entendimento do processo. Moura lembrou que a doação no país só é permitida mediante a autorização de parentes de primeiro e segundo grau do doador, e destacou a possibilidade de cada cidadão necessitar de transplante em qualquer etapa da vida. 

Outra dificuldade citada pelo coordenador é ainda o desconhecimento dos profissionais da saúde em relação ao diagnóstico de morte encefálica - etapa crucial para o processo doação-transplante.  

Conforme relata a presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia, Márcia Chaves, uma série questões tem atrapalhado a captação de órgãos no Estado da Bahia, tais como: a falta de informação sobre a doação de órgãos, abordagem familiar não coerente, provocando a negativa familiar, que já totaliza em 63% em todo o Brasil.

Por isso, a Bahia tem investido na contratação de profissionais da saúde para atuarem especificamente na área de doação de órgãos, cursos e seminários sobre o processo doação-transplante para estudantes do setor, treinamentos para profissionais das áreas como: diagnóstico de morte encefálica, manutenção do potencial doador de órgãos, comunicação de más notícias e entrevista familiar para doação de órgãos.

Nesse sentido, vale destacar, que graças às ações desempenhadas pelo Estado o número de doadores e de transplantes vem crescendo na Bahia. A confirmação é demonstrada através de dados da Central de Transplantes. No ano de 2011, até o mês de setembro foram realizados 253 transplantes e em 2012, no mesmo período foram executados 417, havendo, assim um aumento de cerca de 85%. 

Dê-se ciência desta moção de congratulação e aplausos para o para Ilustríssimo Coordenador do Sistema Estadual de Transplante, Eraldo Salustiano de Moura e a presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia, Márcia Chaves.
 

 


Sala das Sessões, 27 de setembro de 2012


Deputado José de Arimatéia



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ATX-BA - Informando - Jornal do Brasil

 Hoje dia 27 de Setembro ,dia Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos, em nome de meu pai que em vida me doou um rim aos 75 anos, faço uma homenagem a todos o doadores vivos e falecidos e suas famílias que em momentos de dor autorizaram a doação de órgãos e tecidos de seus entes queridos.

Obrigado a todos por dar VIDA e qualidade de VIDA a milhares de pessoas.

Seja um doador, informe a sua família.

Márcia Chaves

ATX-BA

País


Burocracia atrapalha sistema público de transplantes do Brasil

Agência Brasil
Apesar de contar com o maior sistema público de transplantes do mundo, “dificuldades burocráticas” comprometem a melhoria dos índices no Brasil, disse o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari.
Segundo ele, a pasta deve apresentar em 2013 um novo sistema de informação dentro da rede de transplantes, capaz de gerenciar uma lista única de receptores de órgãos, utilizando uma plataforma tecnológica mais moderna. A atualização dos dados dos pacientes, por exemplo, poderá ser feita pelo profissional de saúde por meio de um smartphone.
Durante evento para marcar o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos - lembrado hoje (27) - Murari destacou que a legislação brasileira atual exige o laudo de dois neurologistas para atestar casos de morte encefálica (quadro caracterizado pela perda definitiva e irreversível das funções cerebrais e que abre caminho para a doação de órgãos do paciente).
De acordo com o coordenador, há uma proposta de autoria do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que a exigência, em caso de morte encefálica, passe a ser o laudo de dois médicos com qualificação em terapia intensiva, e não mais em neurologia.
“Vamos aproveitar para adequar o decreto à proposta do CFM, que é quem determina o critério de morte encefálica pela lei brasileira e, ao mesmo tempo, modernizar uma série de itens”, explicou. A previsão é que as alterações sejam encaminhadas à Casa Civil até o fim deste ano.
Segundo Murari, o ministério deve anunciar hoje uma portaria que trata da capacitação em transplantes. O texto, segundo ele, vai instituir a atividade de tutoria em transplantes e prevê o repasse de recursos para instituições definidas como tutoras.
“Vamos institucionalizar o ensino do processo de doação de órgãos e de transplantes”, disse. “Vai acabar  a necessidade de pessoas jurídicas se organizarem para dar cursos em estados menos desenvolvidos”, completou.
Dados do governo federal indicam que alguns estados, como o Rio Grande do Norte, já conseguiram zerar a fila de transplantes. O termo é utilizado quando o tempo médio de espera por um órgão não ultrapassa 30 dias. A expectativa da pasta é que, até 2015, todos os estados brasileiros tenham zerado suas filas.
Outra meta definida pelo governo é contabilizar 15 doadores de órgãos para cada 1 milhão de habitantes – o melhor índice na América Latina. Nos primeiros quatro meses de 2012, o número registrado no país foi 13 doadores para cada 1 milhão de habitantes.
 http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/09/27/burocracia-atrapalha-sistema-publico-de-transplantes-do-brasil/

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ATX-BA - Informando - Ig - Minha Saúde

63% das famílias recusam doar órgãos

Associação de transplantes lança campanha para diminuir as seis recusas diárias de doação registradas no Brasil

Fernanda Aranda , iG São Paulo |


Todos os dias, seis famílias dizem “não” para a doação de órgãos. Os dados são da Associação Nacional de Transplantes (ABTO) que lança hoje uma campanha para reverter as recusas que somam 63% entre os potenciais doadores do Brasil.
Saiba mais sobre transplantes
 
Segundo os dados divulgados, entre janeiro e junho deste ano, os hospitais de todo País identificaram 4.073 pacientes com diagnóstico de morte cerebral, que poderiam doar coração , pulmão , rim, fígado e pâncreas para salvar a vida das mais de 23.863 pessoas que estão na fila de espera. Deste total, somente 1.217 se tornaram doadores efetivos.

Para ser um doador de órgãos hoje, basta manifestar esse desejo aos familiares, sem a necessidade de um registro formal no RG ou CNH.

Segundo o mapeamento feito pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde os principais motivos de morte dos doadores são as causas externas (acidentes de carro, tiros, quedas) e os acidentes vasculares cerebrais (AVC) de pessoas jovens, com menos de 40 anos. Na análise dos especialistas, o fato de serem mortes inesperadas surpreende a família, pois não há tempo para refletir sobre o tema e optar pela decisão de doar os órgãos de um ente querido.
Além disso, o conceito de morte cerebral não é totalmente compreendido. O coração continua batendo, mas não há chance da pessoa recuperar as funções cognitivas, a fala, a respiração e a interação com meio. Em poucas horas, os batimentos cardíacos da vítima param, mas a espera inviabiliza a retirada do coração ou de qualquer outro órgão para o transplante em outro paciente.

Foram 1.073 recusas,  uma média de seis por dia. Segundo o presidente da ABTO, José Medina Pestana, a recusa da família ainda é a principal barreira para a doação: Para combater esse cenário foi lançada a campanha "Doar não é um tabu. Conte para sua família. Conte com sua família".

De torneiro mecânico a recordista em transplantes

José Medina passou por três profissões até chegar à medicina e colocou o Brasil entre os campeões mundiais de doação de órgãos 

Fernanda Aranda, iG São Paulo |



Edu Cesar/Fotoarena
José Osmar Medina Pestana começou a trabalhar aos 8 anos, depois virou torneiro mecânico e, por fim, o médico recordista em transplante
José Osmar Medina Pestana venceu a infância pobre para deixar suas digitais na história dos transplantes brasileiros.
Entre uma ponta e outra desta trajetória, passaram três instrumentos de trabalho por suas mãos: tijolos, peças industriais e rins.
Isso porque, a transformação do menino Zé Osmar em Doutor Medina foi formada pelas profissões ajudante de pedreiro, torneiro mecânico e, por fim, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ele acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e, no primeiro ato como presidente, no início de fevereiro, divulgou um novo recorde de cirurgias do tipo no cenário nacional.

Mais uma vez, os transplantes renais foram os mais numerosos, a maior parte deles feita no Hospital do Rim da Unifesp, unidade idealizada e administrada por Medina. O médico acumula 10 mil pacientes transplantados, quase a população total de Ipaussu, cidade do interior paulista onde ele nasceu (são 13 mil habitantes segundo o Censo 2010) e escolheu que “queria cuidar de gente” quando fosse gente grande.
O sonho da carreira, inclusive, foi construído simultaneamente à construção (literal) de casas. Ajudar o pai pedreiro foi seu primeiro ofício, assumido aos 8 anos, para melhorar a renda da família e, de quebra, alimentar a possibilidade de conseguir um diploma na área da saúde.

Metas
Minha mãe era costureira, meu pai pedreiro e tínhamos uma vida simples, mas eu não sentia tantas privações. Só não gostava de ter de abdicar das minhas férias para ajudar papai com o cimento e a construção. Mas sabia que isso era necessário”, lembra Medina. 
Mais velho de cinco irmãos, craque na bola de gude e no futebol “pé na terra”, ele foi o primeiro a ser incentivado pelos pais a estudar e fazer um curso técnico. “Minha mãe, apesar de pouco estudo, era muito sábia. Ela logo me orientou que esta era a melhor forma de, ao mesmo tempo, ter acesso à educação e a um trabalho.”
Por isso, aos 15 anos de idade, o pai dos Medina Pestana perdeu seu melhor ajudante. Com diploma de torneiro mecânico, ele passou a trabalhar em fábricas, com peças automotivas, e fazer seu pé de meia.
Nesta época, já gostava de passear na Santa Casa de Ipaussu e observar o seu primeiro herói da infância. “Doutor Rafael tinha um talento para tratar nosso povo. Não eram só cuidados médicos. Eram ouvidos atentos para as reclamações de toda sorte, retribuídas com conselhos para todas as áreas da vida”, lembra.
Aquele médico que circulava por todas as casas, comércios, praças e bailes da cidade implantou na cabeça de Zé Osmar uma meta audaciosa. Antes de completar 20 anos, ele deixaria Ipaussu, trabalharia um ano na capital paulista, juntaria dinheiro. “Precisava fazer um ano de cursinho e então entraria na faculdade de medicina”, finalizava com esta frase os seus pensamentos.
Rotinas
Aos 19 de idade, o jovem fez as malas, deu um beijo na testa da mãe e mudou para a cidade grande. Trabalhou na Volks (com os seus conhecimentos de torneiro mecânico) e como auxiliar de escritório. Doze meses depois, dormindo em um quartinho emprestado na casa do tio no ABC Paulista, ele fez a matrícula em um curso preparatório para o vestibular. E se preparou para mais 12 meses de maratona.
Edu Cesar/Fotoarena
Ele veio para São Paulo, deixou a família em Ipaussu, fez cursinho por um ano e entrou na Unifesp
A rotina de 12 horas de trabalho foi substituída por 12 horas de estudo. Em dezembro de 1974 encontrou seu nome entre os aprovados para ingressar na Escola Paulista de Medicina (Unifesp), instituição pública, um alívio para o “bolso apertado” do estudante.
“Estava na hora de voltar a trabalhar. Não precisaria pagar os estudos, mas ainda tinha que me sustentar em São Paulo.”
O novo emprego foi no laboratório da própria Unifesp, catalogando os pacientes que chegavam à emergência. O horário, das 16h às 23h permitia dedicação aos estudos médicos entre 7h e 15h. E ainda servia de aperitivo das muitas especialidades médicas que José Osmar Medina poderia escolher.
Rins
Ele flertou com a ortopedia, mas por sugestão de um professor escolheu os rins como foco de atuação. Já tinha deixado a casa do tio, agora morava em uma república com outros seis estudantes. Por influência dos colegas, adotou definitivamente o nome Medina como sua identidade. A nefrologia, ele definiu como seu destino.
Zé Osmar ficava para trás, mas o Medina também gostava de metas audaciosas. Em 1987, já formado, casado (com a primeira namorada de Iapussu) e decidido, ele foi para o exterior fazer especialização em transplante. Quando voltou ao Brasil decidiu organizar uma unidade com fluxo para cirurgia de transplante renal, ainda inexistente em SP.
Não tínhamos integração, procedimento, profissionais especializados. Em equipe, fomos formando tudo isso”, lembra. Em menos de uma década, aquele embrião do Hospital do Rim virou uma potência mundial. Os 15 transplantes renais anuais viraram 500 cirurgias por ano em 2004, um recorde no mundo, que rendeu novas chances de vida para milhares de pacientes e homenagens em vários idiomas ao doutor Medina. Hoje já são quase 700 transplantes a cada 12 meses só nesta unidade.
Dez mil
O auxiliar de pedreiro, torneiro mecânico e médico que moram em Medina trabalham em uma espécie de sintonia na hora dos transplantes. É preciso arquitetar a cirurgia, parte por parte, como a construção de um um novo organismo; depois encaixar todas as peças precisamente em um tipo de esquema industrial. Para em sequência, cuidar a vida toda daquele ser humano que ganhou um novo órgão.
“É a oportunidade que nós médicos temos de unir os dois extremos da medicina. Desde os cuidados mais simples, como medir a pressão, colocar a mão no paciente, até a mais alta complexidade cirúrgica”, explica. “É mágico”, define Medina que, para homenagear o seu herói Daniel, duas vezes por ano volta a Ipaussu e trabalha por duas semanas, de forma voluntária, na Santa Casa. Ouvindo queixas de toda sorte e dando conselhos sobre tudo. 
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INFOGRÁFICO: Veja o panorama de transplante no País e quanto tempo é necessário para a retirada dos órgãos serem efetivas
O envelhecimento da idade do doador é uma mistura de aumento da expectativa de vida do brasileiro atrelado aos avanços das tecnologias da medicina, que permitem agora conservar por mais tempo o coração, fígado, rim, pulmão ou pâncreas de uma pessoa mais velha, além de terem disponíveis técnicas que diagnosticam com mais eficiência a morte encefálica (situação exigida para a doação de órgãos).
Além do perfil do doador brasileiro, este infográfico especial do iG ainda mostra a fila de espera para cada órgão, os Estados que mais realizam as operações e a evolução do número de cirurgias nos últimos dez anos. Um outro diferencial é que o gráfico mostra em que situações você pode precisar de um transplante. 

 http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-09-25/63-das-familias-recusam-doar-orgaos.html

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ATX-BA - Palestra sobre Transplante e Doações de Órgãos

Palestra

A Fundação Lar Harmonia promove no dia 22, às 19h, uma palestra pública com o tema “Transplante de Órgãos: Aspectos Jurídicos, Bioéticos, Médicos e Espirituais, onde haverá um debate como forma de estimular o aumento das doações, à luz da bioética, medicina, direito e espiritualidade, com o psicólogo Adenáuer Novaes, médico Sheldon Menezes, o advogado Sergio Nogueira Reis e a Presidente da Associação dos Pacientes Transplantados, Márcia Chaves.