GRUPO DE TRANPLANTADOS DE FÍGADO
Dentre as atividades do XI ENONG realizado de 11 a 14 de junho em São Paulo, http://enonghv2014.com.br/ também destacamos através de uma das fotos no anexo, o manifesto dos representantes das ONGs de Hepatites e Transplante Hepático quanto aos altos preços dos novos medicamentos, no intuito de mais um pouco contribuir no favorecimento das negociações entre o MS e os fabricantes, o que aliás, como anunciado durante o evento pelo Secretario de Vigilância em Saúde do MS, Dr Jarbas Barbosa, já estão bem adiantadas, com preços reduzidos do inicialmente proposto pelos laboratórios.
A foto, retrata 12 transplantados de fígado, incluindo Jeová, do Grupo Esperança ( de suspensório, na ponta direita da faixa na foto), que é o mais recente operado, com apenas 69 dias, sendo todos por ação do VHC.
Felicidade e continuação da vida para esses, porém seguindo a estimativa que 2/3 morrem na fila do transplante, emerge a tristeza pelo falecimento proporcional de cerca de 36 outros doentes de Hepatite C que não resistiram na fila.
O que nos imbui de esperanças é constatarmos que essa gestão atual do MS, SVS e do Depto Nacional DST/Aids e Hepatites, está disposta, é pró-ativa, e tem cumprido, passo-a-passo, as promessas frutos das reivindicações das ONGs, como também tem priorizando o enfrentamento à essa grave e incidente enfermidade.
Abaixo, descrevemos dois anseios comuns de representantes das ONGs HV e Transplante Hepático, porém é pertinente ressaltar que são apenas importantes considerações, mas que não fazem parte das 10 propostas oficiais aprovadas no evento, as quais podem ser acessadas no link http://enonghv2014.com.br/?p=302
- Conscientização da população para doação de órgãos, de forma constante e sustentada, qualificação de profissionais da saúde, centros de capitação e do próprio serviço de transplante, e devem ter as ações ampliadas pelos serviços de saúde das três esferas.
- Implementar a prevenção secundária aos portadores crônicos de hepatites, principalmente a do tipo C, com acesso também mais ampliado ao tratamento, e que os os métodos de exclusão sejam criteriosamente analisados, sem riscos de preconizar a opção de ter que esperar para tratar o paciente crônico com Hepatite C quando o mesmo desenvolver um quadro mais grave, pois além do revés na saúde desse doente, que irá perder qualidade de vida, como em muitos casos, a própria vida, os custos para o estado com eventuais internações e procedimentos de maior complexidade poderá ser bem mais alto, além da dependência que poderá ter da previdência com o afastamento da atividade laborativa.
Corpo de Voluntários
Grupo Esperança
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