domingo, 27 de março de 2011

Notícias ATX-BA

FALTAM MEDICAMENTOS PARA OS PACIENTES TRANPLANTADOS NA BAHIA

Apesar de todos os apelos que fizemos desde 21.03.2011, ainda estão faltando medicamentos para os transplantados.

No dia 22.03.2011 vários canais de TV (TV Bahia – Jornal de Meio Dia, Aratu Online – 1ª e 2ª edição Aratu Notícias e TVE Jornal da Manhã), mostraram o desespero dos transplantados ao chegarem à farmácia do Hospital Ana Neri e não encontraram a azatioprina, medicamento imunossupressor que impede a rejeição do órgão que foi transplantado.

No Ana Neri cerca de 300 pacientes transplantados pegam mensalmente esta medicação, pessoas que moram aqui e no interior do estado, muitos vêm de longe: Vitória da Conquista, Jequié, etc.

Isto não pode acontecer. Os transplantados não podem esperar, pois, não tomando a medicação diariamente e no horário certo, podem vir a perder o órgão transplantado e em alguns casos a vida.

Lutamos pela vida e qualidade de vida. Depois de esperarmos anos em uma fila pela doação de um órgão ou tecido o mínimo que esperamos é termos a medicação para continuarmos a viver.

São mais de 2.000 pessoas transplantadas no Estado da Bahia.

Em Jacobina (13ª DIRES) está faltando o tracolimus de 1mg (Prograf) há mais de dois meses e agora falta também a azatioprina, e o Myfortic (micofenolato mofetil sódico) de 360mg.

Em Feira de Santana (2ª DIRES) o tracolimus também está faltando há mais de dois meses. Já em Vitória da Conquista falta o tracolimuos há mais de dois meses e no momento também está faltando a azatioprina.

As DIRES distribuem estes medicamentos para várias cidades do interior.

Os transplantados que pegam estas medicações no interior estão vindo para Salvador desesperados a procura de uma solução. É muito triste ver o sofrimento deles e suas famílias.

É preciso um ter compromisso com estes pacientes que ficaram anos na fila esperando pela doação de um órgão, com suas famílias que acompanharam todo seu sofrimento e com os doadores mães, pais, filhos que doaram em vida um rim, uma parte do fígado para seu familiar sobreviver e ter qualidade de vida.

Toda sociedade deve se mobilizar para que isto não aconteça, pois, quem não faz parte do problema pode fazer parte da solução.

Esperamos que na próxima segunda feira (28.03.2011), os transplantados possam encontrar suas medicações e que os danos causados pela falta dos mesmos sejam mínimos.

Vídeos:
http://ibahia.globo.com/bahiameiodia/BMD_pop_video.asp?video=bmd_ter_01.wmv&ext.asx

http://aratuonline.net/videos/7055,pacientes-transplantados-sofrem-com-falta-de-medicamentos.html

Vermelho

Vermelho
www.vermelho.org.br

21/03/2011

Ceará é o Estado que mais efetiva doações de órgãos no país


De todos os potenciais doadores de órgãos e tecidos identificados pelos estados em todo o Brasil em 2010, foi no Ceará que se efetivou proporcionalmente o maior número de doações. A taxa de efetivação – o número de doações em relação aos potenciais doadores no período – atingiu os 39% no ano passado no Ceará, o Estado que mais se aproximou da meta de 40% proposta pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Santa Catarina ficou em segundo lugar, com taxa de efetivação de 36,5%. Em termos absolutos, o Ceará identificou 325 potenciais doadores em 2010 e efetivou 127 doações que ajudaram a confirmar o recorde de 872 transplantes realizados no ano passado.

De acordo o Registro Brasileiro de Transplantes RBT 2010, da ABTO, em termos absolutos o Ceará foi o segundo estado do Nordeste que mais identificou potenciais doadores em 2010. A Bahia identificou 346 doadores. Na efetivação das doações, porém, o Ceará ficou em terceiro lugar no Brasil, atrás de São Paulo, com 872 doadores efetivos, e Minas Gerais, com 161. Em termos proporcionais, o Ceará foi o quarto dos seis estados brasileiros que superaram a meta de 10 doadores efetivos por milhão de habitantes, registrando taxa de 14,8%, atrás de São Paulo (21,2% e 872 doadores efetivos), Santa Catarina (17,7% e 109 doadores efetivos) e Distrito Federal (16,3% e 42 doadores efetivos).

Com essa taxa de efetivação de doações, o Ceará ocupa boas posições no ranking nacional de transplantes. Em 2010, foi o primeiro do Nordeste o terceiro em do país em transplante de coração, com 16 procedimentos realizados. Ficou também em primeiro lugar no Nordeste e em segundo lugar no país em transplantes de fígado, realizando no ano passado 113 transplantes. Em pâncreas, é o primeiro do Nordeste e ocupa a terceira posição em nível nacional, com seis transplantes.
Este ano, até o último dia 17 de março, o Ceará já realizou 188 transplantes. Foram 36 transplantes de rim, 121 de córneas, quatro de coração, 22 de fígado, três de medula óssea e dois de pâncreas.

Fonte: Sesa