Pai do transplante de medula e ganhador do Nobel morre nos EUA
21 de outubro de 2012 • 21h42
• atualizado às 21h44
E. Donnall Thomas foi um dos ganhadores do Nobel de Medicina em 1990
Foto: www.nobelprize.org/Reprodução
Foto: www.nobelprize.org/Reprodução
E. Donnall Thomas, ganhador do Nobel de medicina de 1990,
morreu em Seattle, nos Estados Unidos, aos 92 anos. O Centro Fred
Hutchison de Pesquisa sobre o Câncer anunciou o falecimento no sábado.
Segundo o centro, a causa da morte foi uma doença cardíaca. Thomas é considerado o pai do transplante de medula óssea, que aumentou a taxa de sobrevivência de pacientes com leucemia de quase zero para mais de 90%.
"Para o mundo, Don Thomas será sempre lembrado como o pai do transplante de medula óssea, mas para os colegas no Fred Hutch será lembrado como um amigo, colega, mentor e pioneiro", diz Larry Corey, presidente do centro de pesquisa. Thomas trabalhou no local de 1974 a 2002, quando se aposentou.
Ele dividiu o Nobel de 1990 com o também americano Joseph E. Murray. Este descobriu como evitar a rejeição de órgãos após transplante. Já Thomas mostrou que as células de medula óssea podem ser transplantadas para repovoar a medula doente. O método criado por Thomas pode combater diversas doenças graves, além da própria leucemia, como a talassemia (uma produção anômala de hemoglobina) e a anemia aplástica.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6244841-EI8147,00-Pai+do+transplante+de+medula+e+ganhador+do+Nobel+morre+nos+EUA.html
Segundo o centro, a causa da morte foi uma doença cardíaca. Thomas é considerado o pai do transplante de medula óssea, que aumentou a taxa de sobrevivência de pacientes com leucemia de quase zero para mais de 90%.
"Para o mundo, Don Thomas será sempre lembrado como o pai do transplante de medula óssea, mas para os colegas no Fred Hutch será lembrado como um amigo, colega, mentor e pioneiro", diz Larry Corey, presidente do centro de pesquisa. Thomas trabalhou no local de 1974 a 2002, quando se aposentou.
Ele dividiu o Nobel de 1990 com o também americano Joseph E. Murray. Este descobriu como evitar a rejeição de órgãos após transplante. Já Thomas mostrou que as células de medula óssea podem ser transplantadas para repovoar a medula doente. O método criado por Thomas pode combater diversas doenças graves, além da própria leucemia, como a talassemia (uma produção anômala de hemoglobina) e a anemia aplástica.
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