Em um ano, 135 mil brasileiros tornaram-se doadores de
órgãos
Para ser doador, basta informar à família o desejo, sem
a necessidade de deixar documento escrito
Campanha realizada pela rede social Facebook, como resultado de uma parceria
firmada com o Ministério da Saúde, foi responsável por transformar brasileiros
em novos doadores de órgãos. Em um ano, 135 mil usuários da rede expressaram
intenção aos amigos virtuais.
De acordo com o ministério, que divulgou o balanço, a ideia é que as pessoas divulguem a real vontade de ser um doador de órgão, pois a rede social é um espaço público e a informação fica disponível na linha do tempo do usuário do Facebook. Segundo o governo, a campanha vai continuar por tempo indeterminado. Em 2012, 24 mil cirurgias de transplante de órgãos foram feitas no Brasil, sendo 95% delas no Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das metas do ministério é aumentar o número de doadores e cirurgias.
Segundo Ilídio Antunes de Oliveira Júnior, coordenador da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, no Hospital de Clínicas da UFTM, destaca que o trabalho de busca ativa pelos óbitos que ocorrem 24h no hospital é constante a fim de aumentar a possibilidade de transplantes aos que aguardam por um órgão na fila. Isto porque um caso de morte cerebral constatada a tempo pode salvar no mínimo seis vidas.
O Hospital de Clínicas registra, em média, cerca de 80 óbitos por mês, o que representa aproximadamente mil óbitos por ano, dos quais 70% são notificados pela busca ativa. No entanto, o coordenador ressalta que o hospital não dispõe de equipe suficiente para entrevistar as cerca de 60 famílias sobre a vontade ou não de permitir a doação de órgãos e para avaliar todos os pacientes.
Isto porque pacientes com infecção generalizada, Aids, Hepatites B e C, tuberculose ativa, entre outros fatores que impedem a doação. “A questão é a seguinte, precisamos formar a consciência coletiva, especialmente da família, para a doação de órgãos e tecidos, motivar a sociedade, para no momento da solicitação dizer sim à vida. Mas tudo vai depender daquilo que a equipe médica vai avaliar, porque por mais que nos esforcemos, a condição clínica do paciente não permite que ele doe órgãos”, frisa.
De acordo com o ministério, que divulgou o balanço, a ideia é que as pessoas divulguem a real vontade de ser um doador de órgão, pois a rede social é um espaço público e a informação fica disponível na linha do tempo do usuário do Facebook. Segundo o governo, a campanha vai continuar por tempo indeterminado. Em 2012, 24 mil cirurgias de transplante de órgãos foram feitas no Brasil, sendo 95% delas no Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das metas do ministério é aumentar o número de doadores e cirurgias.
Segundo Ilídio Antunes de Oliveira Júnior, coordenador da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, no Hospital de Clínicas da UFTM, destaca que o trabalho de busca ativa pelos óbitos que ocorrem 24h no hospital é constante a fim de aumentar a possibilidade de transplantes aos que aguardam por um órgão na fila. Isto porque um caso de morte cerebral constatada a tempo pode salvar no mínimo seis vidas.
O Hospital de Clínicas registra, em média, cerca de 80 óbitos por mês, o que representa aproximadamente mil óbitos por ano, dos quais 70% são notificados pela busca ativa. No entanto, o coordenador ressalta que o hospital não dispõe de equipe suficiente para entrevistar as cerca de 60 famílias sobre a vontade ou não de permitir a doação de órgãos e para avaliar todos os pacientes.
Isto porque pacientes com infecção generalizada, Aids, Hepatites B e C, tuberculose ativa, entre outros fatores que impedem a doação. “A questão é a seguinte, precisamos formar a consciência coletiva, especialmente da família, para a doação de órgãos e tecidos, motivar a sociedade, para no momento da solicitação dizer sim à vida. Mas tudo vai depender daquilo que a equipe médica vai avaliar, porque por mais que nos esforcemos, a condição clínica do paciente não permite que ele doe órgãos”, frisa.
Atualmente, somente uma média de 32% dos familiares de pacientes com morte cerebral, entrevistadas para doação de órgãos e tecidos, permitem o procedimento, o que para o coordenador Ilídio Antunes, é um percentual baixo diante da necessidade. Por isso, o médico ressalta que o mais importante para quem deseja ser um doador de órgãos é manifestar à família o interesse pelo gesto, conscientizando-a para que seu desejo seja respeitado, já que para o hospital a vontade exprimida no documento de identidade, na carteira de motorista ou em documento registrado em cartório não tem validade.
O ideal é que, para ser doador, a pessoa informe à família o seu desejo, sem a necessidade de deixar documento escrito. Na linha do tempo no Facebook, o internauta deve clicar em Evento Cotidiano e selecionar a opção Saúde e Bem-estar, e clicar em Doador de órgãos. Ainda assim, a doação só poderá ocorrer após autorização da família.
Fonte: JM ONLINEhttp://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SA%DADE,83997