O Dia Mundial do Diabetes foi comemorado na quarta-feira (14.11) e, para marcar a data e alertar sobre a importância da prevenção e do tratamento da doença, uma série de eventos foram programados. No Rio, por exemplo, o Cristo Redentor foi iluminado de azul, a cor que representa mundialmente a data.
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Dra. Denise Franco - Endocrinologista
Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade desta de agir adequadamente. A insulina é o hormônio produzido nas células Beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, que possibilita a entrada de glicose (nossa fonte de energia) dentro das células, sua falta promove o aumento do nível de glicose no sangue (hiperglicemia) alterando também o metabolismo das proteínas e gorduras.
O Diabetes Mellitus é um dos maiores problemas de saúde pública, a incidência do DM tipo I, faixa etária de 0 a 15 anos, é de 7,8% da população e do tipo II, faixa etária de 30 a 69 anos, a incidência é de 7,6 % e vem aumentando de forma explosiva, sendo que metade desses portadores não sabem que tem a doença.
Acometem pessoas de qualquer idade. Os riscos são maiores em pessoas com excesso de peso e histórico familiar de diabetes
Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade desta de agir adequadamente. A insulina é o hormônio produzido nas células Beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, que possibilita a entrada de glicose (nossa fonte de energia) dentro das células, sua falta promove o aumento do nível de glicose no sangue (hiperglicemia) alterando também o metabolismo das proteínas e gorduras.
O Diabetes Mellitus é um dos maiores problemas de saúde pública, a incidência do DM tipo I, faixa etária de 0 a 15 anos, é de 7,8% da população e do tipo II, faixa etária de 30 a 69 anos, a incidência é de 7,6 % e vem aumentando de forma explosiva, sendo que metade desses portadores não sabem que tem a doença.
Acometem pessoas de qualquer idade. Os riscos são maiores em pessoas com excesso de peso e histórico familiar de diabetes
O Diabetes é classificado em dois tipos mais freqüentes:
Diabetes Tipo 1: Surge mais freqüentemente em crianças e adultos jovens. Ocorre a destruição das células Beta, geralmente ocasionando deficiência absoluta de insulina, necessitando fazer uso de insulina diariamente. É de natureza auto-imune.
Diabetes tipo 2: é a forma clássica com graus variados de resistência a ação da insulina e uma deficiência relativa de insulina, geralmente está associado a obesidade. A prevalência maior era entre os mais velhos mas com o aumento de crianças obesas tem-se observado uma incidência maior em faixas etárias mais baixas. O tratamento inicial inclui dieta e quando necessário medicação oral.
A Diabetes Gestacional surge em mulheres grávida que não eram diabéticas, ocorre alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Podem futuramente desenvolver o Diabetes tipo 2.
Outros tipos específicos inclui as várias formas de diabetes do jovem MODY ( Maturity-Onset Diabetes of the Young ).
São situações raras de ocorrer e são causadas por: Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
Doenças do Pâncreas;
Endocrinopatias;
Induzidos por fármacos e agentes químicos;
Infecções;
Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.
VALORES REFERÊNCIA DE GLICEMIA O Valor de Glicemia normal de 70 a 110mg/dl em jejum oral de 8 horas.
Os Valores intermediários entre 110-126 mg/dl devem ser melhor investigados com outros testes para afastar o diagnóstico de diabetes.
É aceitável a glicemia pós-prandial (após refeição ) de 140mg/dl.
Pacientes acima de 45 anos com história de obesidade e alteração de colesterol e parentes com diabetes devem realizar o teste de glicemia de jejum pelo menos entre 1 a 3 anos.
Sede excessiva - Polidipsia
Excesso de fome - Polifagia
Perda rápida de peso
Fadiga, cansaço de desanimo
Irritabilidade
Diabetes Tipo 2 Além de poder apresentar os mesmos sintomas que o Diabetes Tipo 1, freqüentemente menos intenso, o Diabetes Tipo 2 ainda apresenta os seguintes sintomas:
Infecções freqüentes
Alteração visual (visão embaçada)
Dificuldade na cicatrização de feridas
Formigamento no pés
Furunculose
O tratamento do Diabetes tipos 1 e 2 inclui as seguintes estratégias:
Educação de Modificação do Estilo de Vida que se baseiam em:
Reorganização dos hábitos alimentares
(alimentação equilibrada e orientada por nutricionista);
Atividade física;
Tratamento medicamentoso
(insulina e/ou hipoglicemiante oral)
ALIMENTAÇÃO A alimentação é um dos pontos fundamentais no tratamento do Diabetes. Ela deve ser individualizada levando em consideração o estado nutricional do paciente e hábitos de vida, possibilitando o melhor controle metabólico. Seus objetivos são:
Contribuir para a normalização da Glicemia;
Diminuir os fatores de riscos Cardiovascular;
Fornecer calorias suficientes para obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo saudável;
Prevenir complicações agudas e crônicas.
ATIVIDADE FÍSICA A atividade física é de fundamental importância e deve estar integrada na vida do paciente diabético devido aos benefícios do exercício à ação da insulina.
Ela contribui para a redução da glicemia e da necessidade de insulina e medicamentos, pois ela melhora a captação de glicose pelas células.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.
Bombas de insulina são usadas junto ao corpo em um cinto ou no bolso. Elas liberam insulina por meio de um tubo que a conecta a uma agulha colocada sob a pele e quantidades extras de insulina necessárias antes das refeições, dependendo do nível de glicose no sangue e da refeição.
A necessidade de insulina é diferente para cada pessoa e deve ser adequada ao estilo de vida e tipo de atividade física.
A TERAPIA DEVE SER MONITORADA PELO PACIENTE ATRAVÉS DE TESTES DE GLICEMIA COM APARELHOS – GLICOSÍMETROS E COM O TRATAMENTO INTENSIVO COM VÁRIAS DOSES DE INSULINA AO DIA, SEGUINDO ORIENTAÇÃO DE UM MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA.
O paciente portador de diabetes tipo 2 faz o tratamento medicamentoso quando necessário. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e deve ser individualizado.
Usam-se hipoglicemiantes orais e, eventualmente haverá necessidade de introdução de insulina nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
O CONTROLE DA GLICEMIA É FUNDAMENTAL NA BOA QUALIDADE DE VIDA E PARA EVITAR O APARECIMENTO DE COMPLICAÇÕES FUTURAS.
Educação de Modificação do Estilo de Vida que se baseiam em:
Reorganização dos hábitos alimentares
(alimentação equilibrada e orientada por nutricionista);
Atividade física;
Tratamento medicamentoso
(insulina e/ou hipoglicemiante oral)
ALIMENTAÇÃO A alimentação é um dos pontos fundamentais no tratamento do Diabetes. Ela deve ser individualizada levando em consideração o estado nutricional do paciente e hábitos de vida, possibilitando o melhor controle metabólico. Seus objetivos são:
Contribuir para a normalização da Glicemia;
Diminuir os fatores de riscos Cardiovascular;
Fornecer calorias suficientes para obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo saudável;
Prevenir complicações agudas e crônicas.
ATIVIDADE FÍSICA A atividade física é de fundamental importância e deve estar integrada na vida do paciente diabético devido aos benefícios do exercício à ação da insulina.
Ela contribui para a redução da glicemia e da necessidade de insulina e medicamentos, pois ela melhora a captação de glicose pelas células.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.
Bombas de insulina são usadas junto ao corpo em um cinto ou no bolso. Elas liberam insulina por meio de um tubo que a conecta a uma agulha colocada sob a pele e quantidades extras de insulina necessárias antes das refeições, dependendo do nível de glicose no sangue e da refeição.
A necessidade de insulina é diferente para cada pessoa e deve ser adequada ao estilo de vida e tipo de atividade física.
A TERAPIA DEVE SER MONITORADA PELO PACIENTE ATRAVÉS DE TESTES DE GLICEMIA COM APARELHOS – GLICOSÍMETROS E COM O TRATAMENTO INTENSIVO COM VÁRIAS DOSES DE INSULINA AO DIA, SEGUINDO ORIENTAÇÃO DE UM MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA.
O paciente portador de diabetes tipo 2 faz o tratamento medicamentoso quando necessário. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e deve ser individualizado.
Usam-se hipoglicemiantes orais e, eventualmente haverá necessidade de introdução de insulina nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
O CONTROLE DA GLICEMIA É FUNDAMENTAL NA BOA QUALIDADE DE VIDA E PARA EVITAR O APARECIMENTO DE COMPLICAÇÕES FUTURAS.