Agência
PLENÁRIO / Pronunciamentos
23/03/2010 - 16h27
Tião Viana encaminha reivindicação da Sociedade Brasileira de Hepatologia .
Em pronunciamento nesta terça-feira (23), o senador Tião Viana (PT-AC) leu carta em que a Sociedade Brasileira de Hepatologia reivindica a expansão e a democratização do acesso dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) àquela especialidade. A entidade de hepatologistas também defende a ampliação do quadro de especialistas do setor, como forma de aprimorar o atendimento a oito milhões de brasileiros que sofrem com a falta de tratamento especializado em doenças do fígado.
Na carta - ser encaminhada a pedido de Tião Viana aos ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Educação, Fernando Haddad - a entidade também defende o retorno da Hepatologia à condição de especialidade independente da Gastroenterologia, tendo em vista que os hepatologistas são obrigados a realizar atualmente um programa de residência médica com apenas um ano de formação, período considerado insuficiente para a formação de um hepatologista.
No documento, a Sociedade Brasileira de Hepatologia explica ainda que a exigência favorece a escassez de profissionais para o atendimento de portadores de doenças hepáticas no Brasil, onde muitas unidades da Federação não contam sequer com profissionais do setor em seus quadros de saúde.
Atualmente, como área de atuação, o médico hepatologista no Brasil necessita passar dois anos na clínica médica, dois anos na Gastroenterologia e, posteriormente, mais um ano na Hepatologia, esclarece a entidade.
"Trata-se de um longo e tortuoso caminho que também encontra dificuldades nas questões financeiras, visto que o médico residente deverá ficar longo tempo fora do mercado de trabalho para uma especialidade clínica e sem procedimentos", informa o documento.
A Sociedade Brasileira de Hepatologia assegura que a carência de profissionais do setor pode ser constatada pelo Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDAS) e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, visto que ela é reconhecida como um "ponto negativo" para a implantação das políticas de assistência e prevenção às hepatites virais no Brasil.
Da Redação / Agência Senado
Em pronunciamento nesta terça-feira (23), o senador Tião Viana (PT-AC) leu carta em que a Sociedade Brasileira de Hepatologia reivindica a expansão e a democratização do acesso dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) àquela especialidade. A entidade de hepatologistas também defende a ampliação do quadro de especialistas do setor, como forma de aprimorar o atendimento a oito milhões de brasileiros que sofrem com a falta de tratamento especializado em doenças do fígado.
Na carta - ser encaminhada a pedido de Tião Viana aos ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Educação, Fernando Haddad - a entidade também defende o retorno da Hepatologia à condição de especialidade independente da Gastroenterologia, tendo em vista que os hepatologistas são obrigados a realizar atualmente um programa de residência médica com apenas um ano de formação, período considerado insuficiente para a formação de um hepatologista.
No documento, a Sociedade Brasileira de Hepatologia explica ainda que a exigência favorece a escassez de profissionais para o atendimento de portadores de doenças hepáticas no Brasil, onde muitas unidades da Federação não contam sequer com profissionais do setor em seus quadros de saúde.
Atualmente, como área de atuação, o médico hepatologista no Brasil necessita passar dois anos na clínica médica, dois anos na Gastroenterologia e, posteriormente, mais um ano na Hepatologia, esclarece a entidade.
"Trata-se de um longo e tortuoso caminho que também encontra dificuldades nas questões financeiras, visto que o médico residente deverá ficar longo tempo fora do mercado de trabalho para uma especialidade clínica e sem procedimentos", informa o documento.
A Sociedade Brasileira de Hepatologia assegura que a carência de profissionais do setor pode ser constatada pelo Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDAS) e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, visto que ela é reconhecida como um "ponto negativo" para a implantação das políticas de assistência e prevenção às hepatites virais no Brasil.
Da Redação / Agência Senado