Como presidente da ATX-BA e em nome de nossos associados venho parabenizar o Prof. Dr. José Medina Pestana pela Comenda Zilda Arns Neumann de Medicina e Responsabilidade Social .
O Professor Doutor JOSÉ OSMAR
MEDINA DE ABREU PESTANA, filho de Osmar de Abreu Pestana e Gilda Bertão
Pestana, nasceu em no Município
de Ipaussu no Estado de São Paulo.
Dr. José Osmar Medina Pestana Graduado pela Escola Paulista de
Medicina, atual Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 1979, dez anos
depois concluía o pós-doutorado em Oxford, Inglaterra. Há dois anos, recebeu
das mãos de seu orientador, Peter Morris, o título de fellow honorary do
Royal College of Surgeons of England.
Professor titular da Disciplina de Nefrologia da Unifesp,
dirigiu o Hospital São Paulo de 1993
a 1999. Presidiu a Associação Brasileira de Transplantes
de Órgãos de 2001 a
2003, entidade que completou 20 anos em dezembro e na qual continua como
presidente do Conselho Consultivo.
Em meio aos 15 transplantes por semana, ainda preside a
Sociedade Latino Americana de Transplantes, é delegado da AMB e suplente da
Comissão de Transplantes de Órgãos e Tecidos desde 2003. (JAMB/2007)
Ninguém de Ipaussu, no sudoeste do estado,
botou fé quando José Osmar Pestana se mudou para São Paulo decidido a
virar doutor. Em sua cidade, parecia sonhador demais um filho de pedreiro e
costureira entrar numa disputada faculdade de medicina. Ele tinha 19 anos, e o
plano que arquitetou era ambicioso mesmo: trabalharia um ano, guardaria
dinheiro para o cursinho e passaria no vestibular. Alugou um quarto de pensão e arrumou emprego
de torneiro mecânico numa fábrica em Santo Amaro. Fazia
engrenagens para o carro Maverick, que a Ford acabara de lançar. Pediu demissão
depois de doze meses e se matriculou em um cursinho, exatamente como planejara.
Por uma semelhança física com o professor de português (Antonio Medina), passou
a ser chamado de Medina. A brincadeira continuou na faculdade e na residência,
ambas na Escola Paulista de Medicina, atual Unifesp.
Acabou por adotar o nome, que agora estampa
seu RG e o título que ele recebeu do Royal College of Surgeons, uma das mais
antigas entidades médicas da Inglaterra.
Foi uma homenagem a seu trabalho à frente do
setor de transplantes do Hospital do Rim e Hipertensão, na Vila Clementino,
recordista mundial em número de transplantes de rim – 618 só no ano passado,
mais que o dobro do total da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos,
número 2 da lista.
A próxima meta de Medina Pestana é ampliar o
prédio de onze andares do hospital. No fim do dia, ele gosta de pendurar o
jaleco e jogar bola. Treina no gramado do Jockey Club, perto do bairro onde
mora, o Jardim Panorama. Uma vez por mês, muda o endereço do futebol para a
Ipauçu natal. Passa o sábado como médico voluntário e, em seguida, convida os
conterrâneos para uma pelada. (Entrevista Veja São Paulo/Vejinha).
O Brasil vem desenvolvendo eficientes modelos
de assistência pública para procedimentos de alto custo, acima do esperado para
países em
desenvolvimento. Dois bons exemplos são o atendimento a
portadores de HIV e o programa de transplante de órgãos, cujas atividades foram
regulamentadas pelo governo, que também custeia todo o tratamento, inclusive as
drogas de uso contínuo.
Uma das principais razões do sucesso desses
programas é o investimento na formação de profissionais brasileiros em
programas de pós-graduação nos Estados Unidos e na Europa, nos últimos 30 anos,
patrocinados por agências federais e estaduais. Após o retorno esses
profissionais ocupam posições importantes em Universidades, liderando o
desenvolvimento desses programas.
O Ministério da Saúde regulamenta e controla a doação de órgãos em todo o país
e as Organizações de Procura de Órgãos estão geralmente vinculadas a Hospitais
Universitários.
As listas de espera para transplante são
organizadas regionalmente, em cada estado.
O desenho do programa de transplante renal em
larga escala nasceu no Hospital do Rim e Hipertensão, fundado há sete anos
(1998) como órgão suplementar do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de
São Paulo – UNIFESP. Possui 90 leitos destinados ao tratamento da maioria das
doenças renais, ocupados principalmente por transplantados.
O programa de transplantes foi iniciado com a
intenção de realizar pelo menos um transplante ao dia, sendo este objetivo
ultrapassado nos últimos cinco anos.
Recentemente em solenidade presidida pelo
Governador José Serra, realizada no dia 6 de Março de 2009, O Hospital do Rim de
São Paulo recebeu o Prêmio de “Melhor Hospital do SUS no Estado.
Além de todas as suas atividades como médico
e professor da UNIFESP Universidade Federal do Estado de São Paulo), dedica-se
a promover em todo o país a cultura da Doação de Órgãos e Transplantes
promovendo campanhas, cursos, palestras, debates e eventos sobre doações e
transplantes para os diferentes segmentos da sociedade; sensibiliza as pessoas
sobre a importância da doação de órgãos baseado nos princípios da ética e da
solidariedade, seja assessorando hospitais, secretárias se saúde como vem
fazendo no nosso Estado como bom baiano e agora
soteropolitano.
O
médico José Medina, uma das maiores autoridades da área de nefrologia no país
sempre colaborou para o crescimento dos transplantes no Estado da Bahia, seja
em 2005 trazendo o Congresso Brasileiro sobre Transplantes juntamente com o
Luso Brasileiro, participando de Seminários dentre eles o do Conselho Regional
de Medicina (CREMEB).
Recentemente
em 12 de março esteve visitando o Serviço de Nefrologia do Hospital Geral
Roberto Santos (HGRS), unidade de referência na Bahia, pois atualmente presta
consultoria à SESAB na área de doação e captação de órgãos e transplantes.
Devido
a todo apoio que vem dando ao Estado da Bahia e a Cidade de Salvador onde se
situa as principais Unidades de Transplantes, e por ter transplantado muitos
pacientes da Bahia que necessitavam de transplante renal lhes dando vida e
qualidade de vida, tê-lo como Cidadão de Salvador é uma honra para nossa cidade
e somos gratos pela sua dedicação e compromisso. (Discurso da Vereadora Eron Vasconcelos na solenidade do Título de Cidadão de Salvador/CMS)
O III Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina que acontecerá entre os dias 23 e 25 de outubro, em Salvador (BA), tem como objetivo principal fomentar a aproximação e uma maior interface entre a prática médica e os diferentes campos de conhecimento, em especial os que pertencem ao campo das ciências humanas.
Outro ponto alto do encontro será a homenagem a cinco grandes nomes da medicina com o recebimento de comendas outorgadas pelo Conselho Federal (CFM) por suas relevantes contribuições ao país ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais. Os homenageados deste ano são o professor Nélson Grisard, que receberá a comenda Medicina e Ensino Médico, cujo patrono é Fernando Figueira ; Wilson Oliveira Júnior, que foi agraciado com a comenda Medicina e Humanidades, que leva o nome de Mário Rigatto; João Manoel Cardoso Martins, que levará para casa a comenda Medicina, Literatura e Artes, que tem o nome de Moacyr Scliar.
As relevantes ações também fizeram o plenário do CFM aprovar a entrega da comenda Medicina e Responsabilidade Social, apadrinhada por Zilda Arns, para o médico José Osmar Medina de Abreu Pestana (2013). A homenagem ainda incluiu o nome de Ruy Laurenti, agraciado com a comenda Medicina e Saúde Pública, batizada de Sérgio Arouca.
As comendas foram honrarias criadas, em 2011 pelo plenário do CFM. O objetivo é ressaltar o desempenho ético, a competência técnica e o compromisso dos homenageados com a Medicina e com a sociedade. Todos são médicos que, em diferentes áreas de atuação, ajudaram na construção de um mundo melhor. As comendas são outorgadas sempre em outubro como parte das comemorações do Dia do Médico.