sábado, 17 de novembro de 2012

ATX-BA - Utilidade Pública -Como saber se estou com diabetes

Afetando mais de 300 milhões de pessoas ao redor do planeta, a diabetes mellitus pode ser classificada como uma coletânea de distúrbios metabólicos que acarretam o aumento dos níveis da glicose sanguínea a valores acima de 125 miligramas por decilitro. Esse evento patológico, que aos olhos de um leigo pode parecer trivial, é capaz gerar conseqüências graves para a saúde de uma pessoa e por isso deve ser sistematicamente prevenido.





Infelizmente, os atuais estilos de vida, alimentação e comportamento das pessoas favorece cada vez mais o aparecimento desta doença. Aparecimento este que na maioria nas vezes ocorre de forma silenciosa, com através de sintomas sutis, e que só são relacionados a diabetes quando começa a trazer conseqüências mais sérias.
 
Por isso, neste Como saber se estou com diabetes, Comofas te ensina a reconhecer e prevenir esta doença.

Tipos de diabetes

Antes de tudo é preciso entender como funciona a doença que basicamente é dividida em dois subtipos. Diabetes Mellitus tipo 1 e tipo 2, a apresentação dos sintomas é basicamente a mesma mas a diferença do mecanismo de desenvolvimento das duas é fundamental para o correto tratamento e prevenção de seqüelas.

Diabetes mellitus tipo 1



Trata-se de uma doença auto-imune, ou seja, há uma produção de anticorpos (proteínas que defendem nosso organismo contra invasores como vírus e bactérias) que reconhecem as células do nosso corpo como agentes agressores. No caso deste tipo de diabetes, a células agredidas são justamente as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Sendo a insulina o hormônio/proteína responsável pela entrada de glicose na célula, a sua falta invibializa tal entrada aumentando assim os níveis de glicemia no indivíduo. Normalmente manifesta-se em pessoas jovens, abaixo dos 35 anos, e seu tratamento é feito, basicamente, pela injeção intramuscular de insulina.

Diabetes mellitus tipo 2


Na diabetes tipo dois, ao contrário da 1, normalmente, não há problemas com a produção insulina pelo pâncreas, ao contrário, sua produção é continuada. O problema é a chamada resistência periférica à insulina, que diz respeito à incapacidade de interação desta com as células adiposas e musculares. Ou seja, há a produção do hormônio, porém este, devido a problemas genéticos e alguns outros como obesidade se sedentarismo, não consegue levar a glicose para o interior das células, resultando, novamente, no quadro de hiperglicemia.

Trata-se de uma condição mais comum que a observada no tipo um, e atinge principalmente pessoas acima de 40 anos. Seu tratamento geralmente é feito combinando-se reeducação alimentar, exercícios físicos, medicamentos hipoglicemiantes orais e, em casos mais pronunciados, a combinação de todos os outros com a utilização de insulina.
 
Os principais sintomas dos dois tipos de diabetes são:



  • Sede intensa
  • Fome intensa
  • Vontade de ir urinar muitas vezes, principalmente durante a noite
  • Dores nas articulações dos membros inferiores
  • Aumento de susceptibilidade à infecções
  • Problemas visuais
  • Dificuldades de cicatrização
  • Emagrecimento sem motivo aparente, mesmo com a alimentação aumentada
  • Fraqueza e fadiga
  • Irritabilidade aumentada
  • Mudanças súbitas de humor
  • Naúseas e vômitos
  • Impotência sexual
Apresentando mais três ou mais dos sintomas acima, procure imediatamente um médico ou uma unidade de saúde para medir sua glicemia.

Não deixe de ver também nosso artigo sobre Como cuidar da saúde bucal se você tem diabetes.


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Mais informações em: http://www.diabetes.org.br/

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