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Pesquisa “Estigma e Discriminação nas Hepatites Virais, coordenada e executada
pelo grupo brasileiro Otimismo, foi uma das escolhidas para coletiva de
imprensa oficial do Congresso Internacional de Doenças do Fígado, em
Viena, Áustria.
• Este é
um dos primeiros estudos a dar voz ao paciente de hepatites virais,
desenvolvido com o objetivo identificar como e com qual intensidade o estigma e
preconceito afetam a sua qualidade de vida.
• Cerca
de 10% dos pesquisados que informaram sua condição aos seus empregadores
perderam o emprego
Cerca da
metade das pessoas infectadas com hepatite viral sofre algum tipo de
discriminação, em decorrência da doença, e cerca de ¼ admite que seus
familiares passaram a evitar contato pessoal depois de saberem do diagnóstico.
Esta é uma das conclusões da pesquisa “Estigma e Discriminação nas
Hepatites Virais”, conduzida pela ONG brasileira Grupo Otimismo e apresentada
em conferência de imprensa do Congresso Internacional de Doenças do
Fígado 2015, que se encerram em Viena, Áustria, neste 26 de abril. A
pesquisa ouviu 1.227 pacientes com Hepatite B ou C de países da Europa e
Américas, de língua espanhola e portuguesa, que voluntária e
confidencialmente, responderam um questionário com 12 itens. A pesquisa contou
com a colaboração da AbbVie.
“A
hepatite viral é uma epidemia silenciosa, não só porque se desenvolve ao longo
dos anos sem apresentar sintomas, mas também porque silencia os pacientes
diagnosticados com a doença. Com medo do estigma e da discriminação, os pacientes
não falam sobre sua condição. Somente com uma ampla campanha mundial, será
possível diminuir o estigma e colaborar para o aumento do diagnóstico e,
consequentemente, levar o paciente para o tratamento adequado”, afirma Carlos
Varaldo, presidente do Grupo Otimismo e idealizador da pesquisa, e responsável pela
apresentação das conclusões da pesquisa durante o Congresso Internacional de
Doenças do Fígado.
O
objetivo da pesquisa foi descobrir, a partir dos próprios pacientes, quando e
com qual intensidade o estigma e a discriminação afetam a sua qualidade de
vida. “É necessário quebrar e desmitificar o conceito popular pelo qual se
acredita que as hepatites B e C são doenças de populações marginalizadas. A
hepatite não tem grupo de risco estereotipado; pode infectar qualquer um, a
partir do contato com sangue infectado”, completa Carlos Varaldo.
Discriminação
nos Consultórios
- Ainda segundo a pesquisa, parte dos
profissionais de saúde também colabora para o estigma dos pacientes: apesar da
pesquisa indicar que 70% dos profissionais de saúde prestam atendimento
adequado, 24,6% mantêm uma certa distância do paciente e 6,9% negaram
atendimento a pessoas diagnosticadas com hepatite.
Principais
Resultados da Pesquisa
• 49,6%
dos infectados sofreram algum tipo de discriminação. Dos 94,1% que informaram a
família sobre sua condição, cerca de ¼ (24,5%) afirmou que os parentes
passaram a evitar contato físico. Além disso, dos 73,7% que contaram para
amigos sobre sua condição, 46,9% afirmaram que sofreram algum tipo de
discriminação e 23,% afirmaram que não foram mais convidados para eventos
sociais.
• 33,3%
dos 57,4% que informaram seus parceiros sobre a doença afirmaram que o
relacionamento foi negativamente impactado e 42,7% afirmaram que tiveram impacto
negativo também em sua vida sexual.
• No
ambiente de trabalho, dos 46,1% que contaram aos colegas, 10,1% perderam o
emprego e a autoestima foi afetada em 55,8% dos casos e 41,4% afirmaram sentirem
vergonha da condição.
Grupo
Otimismo - O Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite é organização
não governamental, sem fins lucrativos, criada em 1999, com o objetivo de
facilitar a troca de informações e estimular maior discussão do tema nos
países de língua portuguesa e espanhola. Reúne 32.000 pacientes, seus
familiares e apoiadores.
Para mais
informações, acesse www.hepato.com
Sobre a
AbbVie - A AbbVie é uma empresa biofarmacêutica global, com foco em pesquisa,
criada em 2013, a partir de sua separação da Abbott. A missão da companhia
é usar sua experiência, seus talentos e abordagem única para inovação no
desenvolvimento e comercialização de terapias avançadas para algumas das
doenças mais graves e complexas do mundo. A AbbVie possui cerca de 26.000
colaboradores em todo o mundo e comercializa seus medicamentos em mais de
170 países. Para mais informações sobre a AbbVie, sua equipe, portfólio e
compromissos, acesse www.abbvie.com.
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operações no início de 2014. Para mais informações, acesse www.abbvie.com.br