FALTA MEDICAMENTOS PARA OS TRANSPLANTADOS
Apesar de todos os apelos que fizemos ainda está faltando os medicamentos para os transplantados.
Estes medicamentos são chamados de imunossupressores e evitam a rejeição dos órgãos.
Pela imprensa a resposta da SESAB foram várias: vão fazer o pedido com seis meses de
antecedência, o problema foi com os laboratórios que fornecem estas medicações e finalmente deve chegar até o final do mês.
Isto não pode acontecer. Os transplantados não podem esperar, pois, não tomando a medicação diáriamente e no horário certo podem vir a perder o órgão transplantado e em alguns casos podem vir a falecer.
Lutamos pela vida e qualidade de vida. Depois de esperarmos anos em uma fila pela doação de um órgão ou tecido o mínimo que pode ser feito é termos a medicação para continuar a viver.
Na farmácia do Ana Neri falta a azatioprina para cerca de 300 transplantados. O mesmo acontece no interior do estado: Feira de Santana, Vitória da Conquista e Jacobina.
Em Jacobina (13ª DIRES) está faltando o tracolimos de 1mg (Prograf) há mais de dois meses e agora falta também a azatioprina, e o Myfortic (micofenolato mofetil sódico) de 360mg.
Em Feira de Santana (2ª DIRES) o tracolimos também está faltando há mais de dois meses. Já em Vitória da Conquista falta o tracolimos há mais de dois meses e no momento também está faltando a azatioprina.
As DIRES distribuem estes medicamentos para várias cidades do interior.
Os transplantados que pegam estas medicações no interior estão vindo para Salvador desesperados a procura de uma solução. É muito triste ver o sofrimento deles e suas famílias.
Queremos um compromisso de que tal fato não se repita.
ATX-BA