Afetando mais de 300 milhões de pessoas ao redor do planeta, a diabetes mellitus pode ser classificada como uma coletânea de distúrbios metabólicos que acarretam o aumento dos níveis da glicose sanguínea a valores acima de 125 miligramas por decilitro. Esse evento patológico, que aos olhos de um leigo pode parecer trivial, é capaz gerar conseqüências graves para a saúde de uma pessoa e por isso deve ser sistematicamente prevenido.
Infelizmente, os atuais estilos de vida, alimentação e comportamento das pessoas favorece cada vez mais o aparecimento desta doença. Aparecimento este que na maioria nas vezes ocorre de forma silenciosa, com através de sintomas sutis, e que só são relacionados a diabetes quando começa a trazer conseqüências mais sérias.
Por isso, neste Como saber se estou com diabetes, Comofas te ensina a reconhecer e prevenir esta doença.
Tipos de diabetes
Antes de tudo é preciso entender como funciona a doença que basicamente é dividida em dois subtipos. Diabetes Mellitus tipo 1 e tipo 2, a apresentação dos sintomas é basicamente a mesma mas a diferença do mecanismo de desenvolvimento das duas é fundamental para o correto tratamento e prevenção de seqüelas.
Diabetes mellitus tipo 1
Trata-se de uma doença auto-imune, ou seja, há uma produção de anticorpos (proteínas que defendem nosso organismo contra invasores como vírus e bactérias) que reconhecem as células do nosso corpo como agentes agressores. No caso deste tipo de diabetes, a células agredidas são justamente as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Sendo a insulina o hormônio/proteína responsável pela entrada de glicose na célula, a sua falta invibializa tal entrada aumentando assim os níveis de glicemia no indivíduo. Normalmente manifesta-se em pessoas jovens, abaixo dos 35 anos, e seu tratamento é feito, basicamente, pela injeção intramuscular de insulina.
Diabetes mellitus tipo 2
Na diabetes tipo dois, ao contrário da 1, normalmente, não há problemas com a produção insulina pelo pâncreas, ao contrário, sua produção é continuada. O problema é a chamada resistência periférica à insulina, que diz respeito à incapacidade de interação desta com as células adiposas e musculares. Ou seja, há a produção do hormônio, porém este, devido a problemas genéticos e alguns outros como obesidade se sedentarismo, não consegue levar a glicose para o interior das células, resultando, novamente, no quadro de hiperglicemia.
Trata-se de uma condição mais comum que a observada no tipo um, e atinge principalmente pessoas acima de 40 anos. Seu tratamento geralmente é feito combinando-se reeducação alimentar, exercícios físicos, medicamentos hipoglicemiantes orais e, em casos mais pronunciados, a combinação de todos os outros com a utilização de insulina.
Os principais sintomas dos dois tipos de diabetes são:
- Sede intensa
- Fome intensa
- Vontade de ir urinar muitas vezes, principalmente durante a noite
- Dores nas articulações dos membros inferiores
- Aumento de susceptibilidade à infecções
- Problemas visuais
- Dificuldades de cicatrização
- Emagrecimento sem motivo aparente, mesmo com a alimentação aumentada
- Fraqueza e fadiga
- Irritabilidade aumentada
- Mudanças súbitas de humor
- Naúseas e vômitos
- Impotência sexual
Não deixe de ver também nosso artigo sobre Como cuidar da saúde bucal se você tem diabetes.
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Mais informações em: http://www.diabetes.org.br/