Hoje dia 27 de Setembro ,dia Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos, em nome de meu pai que em vida me doou um rim aos 75 anos, faço uma homenagem a todos o doadores vivos e falecidos e suas famílias que em momentos de dor autorizaram a doação de órgãos e tecidos de seus entes queridos.
Obrigado a todos por dar VIDA e qualidade de VIDA a milhares de pessoas.
Seja um doador, informe a sua família.
Márcia Chaves
ATX-BA
País
Burocracia atrapalha sistema público de transplantes do Brasil
Apesar de
contar com o maior sistema público de transplantes do mundo,
“dificuldades burocráticas” comprometem a melhoria dos índices no
Brasil, disse o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari.
Segundo
ele, a pasta deve apresentar em 2013 um novo sistema de informação
dentro da rede de transplantes, capaz de gerenciar uma lista única
de receptores de órgãos, utilizando uma plataforma tecnológica mais
moderna. A atualização dos dados dos pacientes, por exemplo, poderá ser
feita pelo profissional de saúde por meio de um smartphone.
Durante
evento para marcar o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos -
lembrado hoje (27) - Murari destacou que a legislação brasileira atual
exige o laudo de dois neurologistas para atestar casos de morte
encefálica (quadro caracterizado pela perda definitiva e irreversível
das funções cerebrais e que abre caminho para a doação de órgãos do
paciente).
De acordo com o coordenador, há uma proposta de autoria
do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que a exigência, em caso de
morte encefálica, passe a ser o laudo de dois médicos com qualificação em terapia intensiva, e não mais em neurologia.
“Vamos
aproveitar para adequar o decreto à proposta do CFM, que é quem
determina o critério de morte encefálica pela lei brasileira e, ao mesmo
tempo, modernizar uma série de itens”, explicou. A previsão é que as alterações sejam encaminhadas à Casa Civil até o fim deste ano.
Segundo
Murari, o ministério deve anunciar hoje uma portaria que trata da
capacitação em transplantes. O texto, segundo ele, vai instituir a
atividade de tutoria em transplantes e prevê o repasse de recursos para
instituições definidas como tutoras.
“Vamos institucionalizar o ensino do processo
de doação de órgãos e de transplantes”, disse. “Vai acabar a
necessidade de pessoas jurídicas se organizarem para dar cursos em
estados menos desenvolvidos”, completou.
Dados
do governo federal indicam que alguns estados, como o Rio Grande do
Norte, já conseguiram zerar a fila de transplantes. O termo é utilizado
quando o tempo médio de espera por um órgão não ultrapassa 30 dias. A
expectativa da pasta é que, até 2015, todos os estados brasileiros
tenham zerado suas filas.
Outra meta definida pelo governo é
contabilizar 15 doadores de órgãos para cada 1 milhão de habitantes – o
melhor índice na América Latina. Nos primeiros quatro meses de 2012, o
número registrado no país foi 13 doadores para cada 1 milhão de
habitantes.
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/09/27/burocracia-atrapalha-sistema-publico-de-transplantes-do-brasil/