Infectados com o vírus da hepatite C ativo
que recebem um transplante de fígado quase sempre experimentam
recorrência viral, com o vírus atacando o novo fígado. Aproximadamente
70% dos transplantados desenvolverão doença hepática e, aproximadamente
30% destes desenvolvera cirrose, precisando de um re-transplante.
A decisão de iniciar o tratamento da hepatite C em pacientes
transplantados deve considerar os benefícios de conseguir a resposta
sustentada (a cura da hepatite C) versus os riscos do tratamento
desencadear a rejeição do novo fígado e os efeitos colaterais na
terapia imunossupressora.
A Associação Americana para o Estudo do Fígado e a Associação Europeia
para o Estudo do Fígado recomendam as seguintes observações por parte dos profissionais da saúde:
- A utilização de interferon e ribavirina em pacientes transplantados
de fígado pode elevar o risco de rejeição aguda na presença dos
imunomoduladores;
- Após o transplante, durante a recuperação da cirurgia a condição clínica dos pacientes é prejudicada;
- Após o transplante, durante a recuperação da cirurgia a condição clínica dos pacientes é prejudicada;
- Deve-se considerar que entre 30% e 50% dos transplantados não irão desenvolver doença hepática crônica;
- Entre 40% e 60% dos transplantados não são candidatos a terapia por causa de citopenias, doença renal ou outras condições subjacentes;
- Terapia precoce após o transplante tem sido associada com altas taxas de efeitos adversos, um aumento do risco de rejeição do enxerto e um maior número de pacientes necessitam reduzir as dosagens.
- Entre 40% e 60% dos transplantados não são candidatos a terapia por causa de citopenias, doença renal ou outras condições subjacentes;
- Terapia precoce após o transplante tem sido associada com altas taxas de efeitos adversos, um aumento do risco de rejeição do enxerto e um maior número de pacientes necessitam reduzir as dosagens.
- Terapia profilática antes do transplante não é recomendada.
- Ainda não existem estudos conclusivos sobre a utilização do boceprevir ou telaprevir em transplantados de fígado. A metabolização desses medicamentos podem provocar importantes interações medicamentosas, algumas ainda desconhecidas em transplantados de fígado.
- Ainda não existem estudos conclusivos sobre a utilização do boceprevir ou telaprevir em transplantados de fígado. A metabolização desses medicamentos podem provocar importantes interações medicamentosas, algumas ainda desconhecidas em transplantados de fígado.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Hepatology - Hepatitis C Management in Special Populations - Mark S. Sulkowski, MD - Hepatology inPractice®: - Clinical Care Options, LLC - 5/29/2012
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo
www.hepato.com