Caçadores de doador em hospitais garantem a SP recorde na doação de órgãos
Plantão Publicada em 19/10/2009 às 10h49mO Globo
SÃO PAULO - O número de transplantes de órgãos realizados em São Paulo neste ano já supera o recorde de 2008, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Até o dia 13 de outubro, 543 mortos tiveram seus órgãos - um ou mais - aproveitados em transplantes, 11,7% a mais do que no ano passado.
O total de órgãos transplantados chega a 1.443, o que representa 2,65 órgãos doados por pessoa. Foram realizados até 13 de outubro houve 77 transplantes de coração, 98 de pâncreas, 801 de rim, 443 de fígado e 24 de pulmão.
Em 2008 foram 486 doadores e 1.395 cirurgias.
De acordo com a Secretaria, o crescimento reflete o aprimoramento na captação, com coordenadores em 31 hospitais da rede estadual paulista. Esses profissionais identificam pacientes que possam ser potenciais doadores e acompanham os exames para viabilizar a doação.
Os médicos engajados neste projeto ganham até 4 mil por mês em remuneração extra. Em geral, eles trabalham em UTIs ou são neurologistas, têm bom relacionamento com os demais médicos e conhecem a rotina dos hospitais.
Eles visitam diariamente UTIs, terapias semiintensivas, recuperação pós-anestésica e pronto socorro para verificar a existência de pacientes com suspeita de morte encefálica, condição essencial para a doação, conversar com os chefes de equipe e ajudar na abertura de protocolos para a comprovação do óbito.
A cada notificação de doador potencial feita, uma mensagem de SMS é enviada ao telefone celular do médico da Central de Transplantes.
Plantão Publicada em 19/10/2009 às 10h49mO Globo
SÃO PAULO - O número de transplantes de órgãos realizados em São Paulo neste ano já supera o recorde de 2008, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Até o dia 13 de outubro, 543 mortos tiveram seus órgãos - um ou mais - aproveitados em transplantes, 11,7% a mais do que no ano passado.
O total de órgãos transplantados chega a 1.443, o que representa 2,65 órgãos doados por pessoa. Foram realizados até 13 de outubro houve 77 transplantes de coração, 98 de pâncreas, 801 de rim, 443 de fígado e 24 de pulmão.
Em 2008 foram 486 doadores e 1.395 cirurgias.
De acordo com a Secretaria, o crescimento reflete o aprimoramento na captação, com coordenadores em 31 hospitais da rede estadual paulista. Esses profissionais identificam pacientes que possam ser potenciais doadores e acompanham os exames para viabilizar a doação.
Os médicos engajados neste projeto ganham até 4 mil por mês em remuneração extra. Em geral, eles trabalham em UTIs ou são neurologistas, têm bom relacionamento com os demais médicos e conhecem a rotina dos hospitais.
Eles visitam diariamente UTIs, terapias semiintensivas, recuperação pós-anestésica e pronto socorro para verificar a existência de pacientes com suspeita de morte encefálica, condição essencial para a doação, conversar com os chefes de equipe e ajudar na abertura de protocolos para a comprovação do óbito.
A cada notificação de doador potencial feita, uma mensagem de SMS é enviada ao telefone celular do médico da Central de Transplantes.
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