sábado, 28 de dezembro de 2013

ATX-BA - INFORMANDO: Ceará bate recorde em transplantes de órgãos.

Ceará registra novo recorde de transplantes de órgãos
27.12.2013
 
A expectativa é que esses números subam no próximo ano devido aos transplantes de medula óssea e de osso
Antes mesmo da chegada do fim do ano, o Ceará já estabeleceu um novo recorde de transplantes de órgãos e tecidos. Até ontem, de acordo com a Central de Transplantes do Estado, 1.308 procedimentos foram realizados, superando o antigo recorde, de 2011, quando aconteceram 1.295 cirurgias.

Até ontem, 1.308 procedimentos foram realizados, superando o antigo recorde, registrado em 2011, quando aconteceram 1.295 cirurgias foto: Rodrigo carvalho


Já ocorreram, em 2013, 260 transplantes de rim, dez de rim/pâncreas, 29 de coração, 192 de fígado, oito de pulmão, 51 de medula óssea, nove de valva cardíaca, 721 de córnea, 27 de esclera e um de osso.

Também foram feitos, neste ano, 19 transplantes de rins em crianças e adolescentes de 2 a 19 anos de idade. Dessa forma, o Ceará chegou perto de zerar a fila de espera nessa faixa etária. Tanto que, hoje, apenas duas crianças aguardam por um novo órgão. Em 2012, foram realizados 28 transplantes de rins em crianças e adolescentes.

O número de procedimentos no coração já chegou a 29, superando os 28 do ano passado. A maior quantidade de cirurgias, seis no total, foi realizada no mês de setembro. Para a coordenadora da Central de Transplantes, Eliana Barbosa, os números são importantes porque significam vidas salvas. “Qualquer um desses pacientes poderiam falecer enquanto esperavam pelo novo órgão. Agora, eles têm qualidade de vida”.

Atividades
Além disso, destacou Eliana, após o procedimento, os pacientes passam por uma reinserção na sociedade, pois eles podem voltar a trabalhar e realizar outras atividades que antes eram impedidas devido à doença.
A coordenadora da Central ainda destacou que, desde 1998, quando o órgão foi criado, o número de doações aumenta a cada ano. Prova disso é que o Estado é destaque, no País, em relação ao número de doadores por um milhão de habitantes. Enquanto essa média nacional é de 13, a do Ceará é 21,4.

Os cearenses também ficam em evidência, no Brasil, quando o assunto são os transplantes de coração e fígado. Em 2013, foi o Estado com maior número de procedimentos de fígado e o terceiro em transplante de coração.
Eliana fez questão de destacar que os números de transplantes podem ser ainda maiores no próximo ano. Pois, a partir do primeiro trimestre, devem começar a ser realizados os transplantes alogênicos de medula óssea – quando o paciente recebe doação de outra pessoa.

Além disso, o objetivo é aumentar a quantidade de procedimentos de osso e pele. “Com isso, todos os principais transplantes poderão ser realizados no Ceará e de forma totalmente segura”, diz a coordenadora.

Doe de Coração
Doar órgãos é um ato de solidariedade. É também quebrar barreiras do preconceito e amar anonimamente. É dar chance e alegria aos que lutam pelo recomeço de sua vida. Pensando nestes e em vários outros pontos relacionados à doação de órgãos, a Fundação Edson Queiroz lançou o movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária.

Neste ano, o movimento chega à sua 11ª edição. Realizada em setembro, a campanha sensibiliza a sociedade sobre a temática através de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de cartilhas, cartazes e camisas. Há ainda a mobilização em hospitais, clínicas, escolas, no Sistema Verdes Mares, na Universidade de Fortaleza (Unifor) e em outras grandes entidades. Para a doação, é preciso que a família autorize, por isso a importância de informar aos parentes o desejo de ser um doador.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1352789

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ATX-BA - NATAL


 NATAL
 

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.

É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. 

É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. 

É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. 

Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia. 

O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.

Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.

Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.

Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.

Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. 

Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos. 


 É o que desejamos para todos que tem abraçado a nossa luta pela “VIDA”.

ATX-BA.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ATX-BA - FALTA MEDICAMENTOS PARA TRANSPLANTADOS DA BAHIA


Apesar de todos os apelos que já fizemos durante vários anos ainda está faltando os medicamentos imunossupressores para os transplantados.
Isto não pode ficar se repetindo inúmeras vezes. Os transplantados não podem esperar, pois, não tomando a medicação diariamente e no horário certo podem vir a perder o órgão transplantado e em alguns casos  como o transplante de fígado, podem vir a falecer.

Lutamos pela vida e qualidade de vida. Depois de esperarmos anos em uma fila pela doação de um órgão ou tecido o mínimo que pode ser feito é termos a medicação para continuar a viver.
Em Feira de Santana (2ª DIRES) o tracolimos  de 1 MG. está faltando há cerca de dois meses.  Os pacientes que tomam 3 MG. por dia não podem fazer nada.

 Os transplantados que pegam estas medicações no interior estão vindo para Salvador desesperados a procura de uma solução. É muito triste ver o sofrimento deles e suas famílias.
QUEREMOS UM COMPROMISSO PARA QUE TAL FATO NÃO SE REPITA.


                                                          ATX-BA
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

ATX-BA - INFORMANDO: NOVOS MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO HEPATITE C

08/12/2013 - Carlos Varaldo - WWW.HEPATO.COM

Temos agora a disposição dois novos medicamentos no tratamento da hepatite C, os quais, se combinados (em utilização "off-label, isto é, ainda não aprovado pelo FDA) já permitem um tratamento totalmente oral e livre de interferon.

Apresento então, resumidamente, os resultados...
obtidos nas diversas pesquisas e ensaios clínicos que foram apresentados no Congresso Americano de Fígado, o AASLD 2013.

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1 - SOFOSBUVIR (SOVALDI®)

Eficácia do Sofosbuvir (Sovaldi®) no tratamento da hepatite C - Dados da fases 2 e 3 dos ensaios clínicos apresentados no AASLD 2013

Foi aprovado no dia 7 de dezembro pelo FDA nos Estados Unidos para ser comercializado com o nome de (Sovaldi®).

A aprovação foi dada para os seguintes esquemas de tratamento:

Genótipo 1 ou 4 - Sofosbuvir (Sovaldi®) combinado com o interferon peguilado e ribavirina - Tratamento com 12 semanas de duração.

Genótipo 2 - Sofosbuvir (Sovaldi®) combinado com ribavirina (sem interferon) - Tratamento de 12 semanas de duração.

Genótipo 3 - Sofosbuvir (Sovaldi®) combinado com ribavirina (sem interferon) - Tratamento de 24 semanas de duração.

Diversos estudos foram realizados com Sofosbuvir (Sovaldi®) e os dados finais das fases 2 e 3 apresentados durante o AASLD 2013 mostram a resposta terapêutica (possibilidade de cura) dos pacientes infectados com os genotipos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

1 - Estudo NEUTRINO em pacientes infectados com genótipos 1, 4, 5 e 6 nunca anteriormente tratados com interferon. 327 pacientes receberam Sofosbuvir (Sovaldi®), interferon peguilado e ribavirina durante 12 semanas. A cura no total dos pacientes foi de 90%.

2 - Estudo FISSION em pacientes infectados com genótipos 2 e 3 nunca anteriormente tratados com interferon. 256 pacientes receberam sofosbuvir e ribavirina, sem interferon, durante 12 semanas.

No genótipo 2, 98% dos pacientes com fibrose F1, F2 ou F3 obtiveram a cura. Entre os cirróticos (F4) a cura foi de 80%.

No genótipo 3, 61% dos pacientes com fibrose F1, F2 ou F3 obtiveram a cura. Entre os cirróticos (F4) a cura foi de 43%.

3 - Estudo POSITRON em pacientes infectados com genótipos 2 e 3 nunca anteriormente tratados com interferon. 207 pacientes receberam Sofosbuvir (Sovaldi®) e ribavirina, sem interferon, durante 12 semanas.

No genótipo 2, a cura foi obtida por 100% dos pacientes com fibrose F0, por 95% do pacientes com fibrose F1 ou F2, por 100% dos pacientes com fibrose F3 e por 92% dos pacientes com cirrose (F4).

No genótipo 3, a cura foi obtida por 60% dos pacientes com fibrose F0, por 82% do pacientes com fibrose F1 ou F2, por 53% dos pacientes com fibrose F3 e por 38% dos pacientes com cirrose (F4).

4 - Estudo FUSION em pacientes infectados com genótipos 2 e 3 não respondedores a um tratamento anterior com interferon peguilado. 103 pacientes receberam Sofosbuvir (Sovaldi®) e ribavirina, sem interferon, durante 16 semanas.

No genótipo 2, 100% dos pacientes com fibrose F1, F2 ou F3 obtiveram a cura. Entre os cirróticos (F4) a cura foi de 78%.

No genótipo 3, a cura foi obtida por 100% dos pacientes com fibrose F0, por 75% do pacientes com fibrose F1 ou F2, por 40% dos pacientes com fibrose F3 e por 64% dos pacientes com cirrose (F4).

Todos os pacientes realizaram antes do tratamento uma biopsia ou um Fibroscan ou o teste APRI para determinar o grau de fibrose ou cirrose.

5 - Estudo LONESTAR-2 em pacientes infectados com os genotipos 2 e 3 não respondedores a um tratamento anterior com interferon e metade deles com cirroses foram tratados durante 12 semanas com Sofosbuvir (Sovaldi®), interferon peguilado e ribavirina. Os infectados com o genótipo 2 obtiveram 96% de possibilidade de cura e os infectados com o genótipo 3, 83% de possibilidade de cura.

6 - Estudo VALENCE em pacientes infectados com os genotipos 2 e 3 nunca antes tratados ou não respondedores a um tratamento anterior com interferon receberam tratamento durante 12 semanas com Sofosbuvir (Sovaldi®) e ribavirina, sem interferon se infectados com o genótipo 2 e por 24 semanas se infectados com o genótipo 3. Os infectados com o genótipo 2 obtiveram entre 88% e 100% possibilidade de cura e os infectados com o genótipo 3, entre 60% e 94% de possibilidade de cura.

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2 - SIMEPREVIR - (GALEXOS®)

Eficácia do Simeprevir (Galexos®) no tratamento da hepatite C - Dados da fases 2 e 3 dos ensaios clínicos apresentados no AASLD 2013

Uma pílula a uma vez ao dia utilizado em combinação com o interferon peguilado e ribavirina no tratamento da hepatite C.

Aprovado no Japão, Canada e Estados Unidos apresenta potencial beneficio do tratamento dos genotipos 1, 2, 4, 5 e 6 da hepatite C.

Nos estudos PILLAR e no ASPIRE obteve a cura entre 81% e 86% dos pacientes que recebiam tratamento pela primeira vez e entre 68% e 80% dos pacientes em retratamento fracassados a um tratamento anterior.

Nos estudos QUEST-1, QUEST-2 e PROMISE a cura chegou aos 80% dos pacientes tratados pela primeira vez e aos 79% dos pacientes em retratamento. Nesses estudos existiam grupos controle que receberam o tratamento tradicional de interferon peguilado e ribavirina (sem simeprevir) e a resposta alcançada foi bem menor, de somente 50% dos tratados pela primeira vez e de 37% nos sometidos a retratamento, demonstrando a superioridade na resposta ao se utilizar o simeprevir.

Entre os pacientes difíceis de tratar, os que possuíam um IL28B com resultado "TT", 61% resultaram curados e entre os cirróticos a cura chegou aos 60%. No grupo controle que foi tratado com interferon peguilado e ribavirina, sem simeprevir, a cura foi de somente 21% entre os que apresentavam um IL28B com resultado "TT" e de somente 24% entre os cirróticos, mostrando uma eficácia muito superior ao se utilizar o simeprevir.

O estudo PROMISE que foi realizado com pacientes não respondedores a um tratamento anterior com interferon peguilado e ribavirina mostra, também, que o simeprevir atua com a mesma eficácia em qualquer grau de fibrose. Entre os pacientes com fibrose F0, F1 e F2 a cura foi de 89,5%, entre os infectados com fibrose avançada (F3) a cura foi de 85,7% e entre os pacientes com cirrose (F4) a cura foi de 76,7%.

Resistencia ao Polimorfismo Q80K poderá ser um problema para alguns infectados já que estando presente diminui o efeito terapêutico do Simeprevir (Galexos®). Conforme diversos estudos esse polimorfismo atinge 34,4% dos infectados nos Estados Unidos, 6,1% dos infectados na Europa e 3,3% dos infectados da América Latina. O polimorfismo Q80K se encontra em geral nos infectados com o genótipo 1-a, sendo praticamente inexistente nos infectados com o genótipo 1-b.

Poucos efeitos adversos e colaterais foram relatados. Entre os mais comuns temos a fadiga , dor de cabeça e sintomas de gripe, sintomas esses associados ao interferon peguilado e a ribavirina. Nas primeiras 12 semanas, em estudos de fase 3, erupções cutâneas (incluindo fotossensibilidade) foram relatados em 28 % que utilizaram simeprevir, contra 20 % dos que só utilizaram somente interferon peguilado e ribavirina . O prurido também foi mais comum entre aos pacientes tratados com simeprevir (22% vs 15%), 1 % dos pacientes interromperam o tratamento por causa de uma erupção cutânea.

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3 - Combinação do sofosbuvir com o simeprevir

Ainda não aprovado pelo FDA ou por qualquer agencia reguladora, mas o estudo COSMOS que realizou um tratamento totalmente oral, sem interferon peguilado, empregando os medicamentos sofosbuvir e simeprevir obteve resultados muito animadores.

Foram selecionados quatro grupos de pacientes divididos em dois sub-grupos, sendo um deles de não respondedores a um tratamento anterior com fibrose mínima ou moderada (F0,F1 e F2) e um segundo sub-grupo com paciente nunca antes tratados ou não respondedores com fibrose elevada ou cirrose (F3 e F4).

Os resultados obtidos foram os seguintes:

1 - Tratamento de 24 semanas com sofosbuvir, simeprevir e ribavirina (sem interferon peguilado).

O sub-grupo de pacientes respondedores nulos a um tratamento anterior com fibrose F0, F1 e F2 obteve 79,2% de cura.

O sub-grupo de pacientes nunca antes tratados ou respondedores nulos a um tratamento anterior com fibrose F3 ou F4 obteve 100% de cura, conforme dados provisórios da semana 4 após o final do tratamento, que ainda se encontra em acompanhamento.

2 - Tratamento de 24 semanas com sofosbuvir e simeprevir (sem interferon peguilado ou ribavirina).

O sub-grupo de pacientes respondedores nulos a um tratamento anterior com fibrose F0, F1 e F2 obteve 93,3% de cura.

O sub-grupo de pacientes nunca antes tratados ou respondedores nulos a um tratamento anterior com fibrose F3 ou F4 obteve 100% de cura, conforme dados provisórios da semana 4 após o final do tratamento, que ainda se encontra em acompanhamento.

3 - Tratamento de 12 semanas com sofosbuvir, simeprevir e ribavirina (sem interferon peguilado).

O sub-grupo de pacientes respondedores nulos a um tratamento anterior com fibrose F0, F1 e F2 obteve 96,3% de cura.

4 - Tratamento de 12 semanas com sofosbuvir e simeprevir (sem interferon peguilado ou ribavirina).

O sub-grupo de pacientes respondedores nulos a um tratamento anterior com fibrose F0, F1 e F2 obteve 92,9% de cura.

Carlos Varaldo
www.hepato.com

ATX-BA - INFORMANDO - Programas de acesso ao SIMEPREVIR - EUA

Programas de acesso ao Simeprevir nos Estados Unidos
Um exemplo que deveria ser seguido

09/12/2013

Após a aprovação pelo FDA dos Estados Unidos do Simeprevir (OLYSIO®) a "Johnson & Johnson Patient Assistance Foundation, Inc." lança um programa de acesso ao medicamento para os pacientes que não possuem recursos financeiros suficientes e não têm cobertura médica.

A "Johnson & Johnson Patient Assistance Foundation, Inc." é uma organização independente, sem fins lucrativos, que auxilia na obtenção de medicamentos que são doados por empresas associadas da Johnson & Johnson. Janssen Therapeutics contribui realizando a doação do Simeprevir (OLYSIO®).

O programa atende somente pacientes dos Estados Unidos que não possuem cobertura médica ou que possuem planos de co-participação na compra de medicamentos. Não é valido para pacientes inscritos no Medicare ou Medicaid.

Os pacientes que desejam saber se atendem os critérios do programa para serem beneficiados devem visitar a página Web da Fundação, em
www.jjpaf.org

A ação faz parte de um programa mais abrangente de apoio aos pacientes, com informações e ferramentas para ajudar durante o tratamento com Simeprevir (OLYSIO®) desenvolvido pela Janssen Therapeutics que se encontra disponível em
www.olysio.com onde se encontram uma variedade de recursos para manter o controle do tratamento, inclusive de um aplicativo móvel, com as dosagens diárias, calendário de tratamento, e lembretes.

Lembrando que só é valido e autorizado para pacientes residentes nos Estados Unidos.
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

ATX-BA - AUDIÊNCIA PÚBLICA:atual situação do transplante na Bahia

Notícias

Debate trata doação de órgãos e tecidos para transplantes

Arimatéia promove debate na Assembleia Legislativa da Bahia
Publicado por Redação PRB em 26/09/2013 às 8h00
                
Salvador (BA) - Em celebração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que será comemorada amanhã (27), o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual José de Arimatéia (PRB), promoveu nesta terça-feira (24) uma Audiência Pública com a finalidade de discutir a atual situação do transplante no estado baiano.
“O Brasil é o segundo país no mundo em número de transplantes. Ainda assim, precisamos promover ações que ajudem a estimular as doações na tentativa de desafogar a fila de espera para transplantes e salvar vidas”, destaca Arimatéia, que instituiu no Parlamento Baiano a Semana Nacional da Doação de órgãos.
Diversas ações foram criadas para lembrar a importância do gesto, entre elas, o stand contendo todas as informações sobre doação de órgãos, além da iluminação verde instalada na entrada da Assembleia Legislativa da Bahia – cor que simboliza a Campanha – com o objetivo de sensibilizar a população baiana para a necessidade da doação. 
Segundo dados do Coordenador Estadual do Sistema de Transplante, Eraldo Salustiano Moura, atualmente na Bahia são mais de dois mil pacientes aguardando na fila de espera para transplante. “Entre elas, 1.110 pessoas aguardam um novo rim, 788 esperam por córneas e 53 estão na fila por fígado”, aponta.
Moura acredita que o aumento do número de transplantes depende de um maior entendimento da sociedade sobre o tema. Ele destacou ainda a importância de cada brasileiro estar sinalizando à família a vontade de doar, pois no Brasil a doação só é permitida mediante a autorização de parentes do primeiro e segundo grau.
Conforme relatou a presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia, Márcia Chaves, uma série de questões tem atrapalhado a captação de órgãos no Estado da Bahia, como a falta de informação sobre a doação de órgãos e a negativa familiar, que já totaliza em quase 80% na Bahia.
Nessa perspectiva Márcia Chaves sugeriu uma campanha educativa institucional mensal, além da inclusão da matéria transplante na grade curricular das universidades da área de Saúde. “Além disso, precisamos de uma política direcionada para a captação e doação de órgãos e transplante e os pacientes transplantados”, reflete.
Também participaram da audiência o diretor da Rede Própria da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), José Walter Junior; diretora da Rede Própria da Gestão direta da Sesab, Ledívia Espinheira; a representante da Coordenação do Sistema de Doação de Órgãos (Coset), Simone Tapioca, além do presidente da Renal Bahia, José Vasconcelos de Freitas e diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) do segmento.
Edição Jamile Reis
Fonte e fotos: Ascom José de Arimatéia. Foto 01:
Fonte: http://www.prb10.org.br/view_integra.php?i=12835

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ATX-BA - Dr. MEDINA recebe Comenda Medicina e Responsabilidade Social pelo CFM.

 

Como presidente da ATX-BA e em nome de nossos associados venho parabenizar o Prof. Dr. José Medina Pestana pela Comenda Zilda Arns Neumann de Medicina e Responsabilidade Social .

 

O Professor Doutor JOSÉ OSMAR MEDINA DE ABREU PESTANA, filho de Osmar de Abreu Pestana e Gilda Bertão Pestana, nasceu em no Município de Ipaussu no Estado de São Paulo.

 

Dr. José Osmar Medina Pestana Graduado pela Escola Paulista de Medicina, atual Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 1979, dez anos depois concluía o pós-doutorado em Oxford, Inglaterra. Há dois anos, recebeu das mãos de seu orientador, Peter Morris, o título de fellow honorary do Royal College of Surgeons of England.

 

Professor titular da Disciplina de Nefrologia da Unifesp, dirigiu o Hospital São Paulo de 1993 a 1999. Presidiu a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos de 2001 a 2003, entidade que completou 20 anos em dezembro e na qual continua como presidente do Conselho Consultivo.

 

Em meio aos 15 transplantes por semana, ainda preside a Sociedade Latino Americana de Transplantes, é delegado da AMB e suplente da Comissão de Transplantes de Órgãos e Tecidos desde 2003. (JAMB/2007)

 

Ninguém de Ipaussu, no sudoeste do estado, botou fé quando José Osmar Pestana se mudou para São Paulo decidido a virar doutor. Em sua cidade, parecia sonhador demais um filho de pedreiro e costureira entrar numa disputada faculdade de medicina. Ele tinha 19 anos, e o plano que arquitetou era ambicioso mesmo: trabalharia um ano, guardaria dinheiro para o cursinho e passaria no vestibular.  Alugou um quarto de pensão e arrumou emprego de torneiro mecânico numa fábrica em Santo Amaro. Fazia engrenagens para o carro Maverick, que a Ford acabara de lançar. Pediu demissão depois de doze meses e se matriculou em um cursinho, exatamente como planejara. Por uma semelhança física com o professor de português (Antonio Medina), passou a ser chamado de Medina. A brincadeira continuou na faculdade e na residência, ambas na Escola Paulista de Medicina, atual Unifesp.

Acabou por adotar o nome, que agora estampa seu RG e o título que ele recebeu do Royal College of Surgeons, uma das mais antigas entidades médicas da Inglaterra.

Foi uma homenagem a seu trabalho à frente do setor de transplantes do Hospital do Rim e Hipertensão, na Vila Clementino, recordista mundial em número de transplantes de rim – 618 só no ano passado, mais que o dobro do total da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, número 2 da lista.

A próxima meta de Medina Pestana é ampliar o prédio de onze andares do hospital. No fim do dia, ele gosta de pendurar o jaleco e jogar bola. Treina no gramado do Jockey Club, perto do bairro onde mora, o Jardim Panorama. Uma vez por mês, muda o endereço do futebol para a Ipauçu natal. Passa o sábado como médico voluntário e, em seguida, convida os conterrâneos para uma pelada.  (Entrevista Veja São Paulo/Vejinha).

O Brasil vem desenvolvendo eficientes modelos de assistência pública para procedimentos de alto custo, acima do esperado para países em desenvolvimento. Dois bons exemplos são o atendimento a portadores de HIV e o programa de transplante de órgãos, cujas atividades foram regulamentadas pelo governo, que também custeia todo o tratamento, inclusive as drogas de uso contínuo.

Uma das principais razões do sucesso desses programas é o investimento na formação de profissionais brasileiros em programas de pós-graduação nos Estados Unidos e na Europa, nos últimos 30 anos, patrocinados por agências federais e estaduais. Após o retorno esses profissionais ocupam posições importantes em Universidades, liderando o desenvolvimento desses programas.

O Ministério da Saúde regulamenta e controla a doação de órgãos em todo o país e as Organizações de Procura de Órgãos estão geralmente vinculadas a Hospitais Universitários.

As listas de espera para transplante são organizadas regionalmente, em cada estado.

O desenho do programa de transplante renal em larga escala nasceu no Hospital do Rim e Hipertensão, fundado há sete anos (1998) como órgão suplementar do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Possui 90 leitos destinados ao tratamento da maioria das doenças renais, ocupados principalmente por transplantados.

 O programa de transplantes foi iniciado com a intenção de realizar pelo menos um transplante ao dia, sendo este objetivo ultrapassado nos últimos cinco anos.

Recentemente em solenidade presidida pelo Governador José Serra, realizada no dia 6 de Março de 2009, O Hospital do Rim de São Paulo recebeu o Prêmio de “Melhor Hospital do SUS no Estado.

Além de todas as suas atividades como médico e professor da UNIFESP Universidade Federal do Estado de São Paulo), dedica-se a promover em todo o país a cultura da Doação de Órgãos e Transplantes promovendo campanhas, cursos, palestras, debates e eventos sobre doações e transplantes para os diferentes segmentos da sociedade; sensibiliza as pessoas sobre a importância da doação de órgãos baseado nos princípios da ética e da solidariedade, seja assessorando hospitais, secretárias se saúde como vem fazendo no nosso Estado como bom baiano e agora  soteropolitano.

O médico José Medina, uma das maiores autoridades da área de nefrologia no país sempre colaborou para o crescimento dos transplantes no Estado da Bahia, seja em 2005 trazendo o Congresso Brasileiro sobre Transplantes juntamente com o Luso Brasileiro, participando de Seminários dentre eles o do Conselho Regional de Medicina (CREMEB).

Recentemente em 12 de março esteve visitando o Serviço de Nefrologia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), unidade de referência na Bahia, pois atualmente presta consultoria à SESAB na área de doação e captação de órgãos e transplantes.

Devido a todo apoio que vem dando ao Estado da Bahia e a Cidade de Salvador onde se situa as principais Unidades de Transplantes, e por ter transplantado muitos pacientes da Bahia que necessitavam de transplante renal lhes dando vida e qualidade de vida, tê-lo como Cidadão de Salvador é uma honra para nossa cidade e somos gratos pela sua dedicação e compromisso.  (Discurso da Vereadora Eron Vasconcelos na solenidade do Título de Cidadão de Salvador/CMS)

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O III Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina que acontecerá entre os dias 23 e 25 de outubro, em Salvador (BA), tem como objetivo principal fomentar a aproximação e uma maior interface entre a prática médica e os diferentes campos de conhecimento, em especial os que pertencem ao campo das ciências humanas.

Outro ponto alto do encontro será a homenagem a cinco grandes nomes da medicina com o recebimento de comendas outorgadas pelo Conselho Federal (CFM) por suas relevantes contribuições ao país ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais.  Os homenageados deste ano são o professor Nélson Grisard, que receberá a comenda Medicina e Ensino Médico, cujo patrono é Fernando Figueira ; Wilson Oliveira Júnior, que foi agraciado com a comenda Medicina e Humanidades, que leva o nome de Mário Rigatto; João Manoel Cardoso Martins, que levará para casa a comenda Medicina, Literatura e Artes, que tem o nome de Moacyr Scliar.

As relevantes ações também fizeram o plenário do CFM aprovar a entrega da comenda Medicina e Responsabilidade Social, apadrinhada por Zilda Arns, para o médico José Osmar Medina de Abreu Pestana (2013). A homenagem ainda incluiu o nome de Ruy Laurenti, agraciado com a comenda Medicina e Saúde Pública, batizada de Sérgio Arouca.

As comendas foram honrarias criadas, em 2011 pelo plenário do CFM. O objetivo é ressaltar o desempenho ético, a competência técnica e o compromisso dos homenageados com a Medicina e com a sociedade. Todos são médicos que, em diferentes áreas de atuação, ajudaram na construção de um mundo melhor. As comendas são outorgadas sempre em outubro como parte das comemorações do Dia do Médico.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ATX-BA - CONVITE - " DIA NACIONAL DO DOADOR DE ÓRGÃOS"

CONVITE
 
A ATX-BA solicitou à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia que fizesse uma homenagem ao "Dia Nacional do Doador de Órgãos" (27/09). Vai ser uma Audiência Pública para podermos nos expressar.
 
DIA: 24/09/2013 (próxima terça)
HORARIO: DAS 09:00 AS 12:00 HORAS
LOCAL: SALÃO ELIEL MARTINS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA (NO CAB)

Vamos homenagear a quem nos deu a "VIDA" pela segunda vez.

Compareçam e divulguem. Levem seus familiares e doadores vivos, amigos.


Márcia Chaves
Presidente ATX-BA
 
VISTA ESTA CAMISA.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ATX-BA - INFORMANDO: ONG de combate à hepatite C faz 10 anos pedindo mais medicamentos.

7/09/2013

ONG de combate à hepatite C faz 10 anos pedindo mais medicamentos

                                                                
Ao entregar relatório de atividades, ONG "C Tem que Saber, C Tem que Curar" diz que pacientes têm dois grandes empecilhos na luta contra a doença: falta de informação e burocracias na liberação dos medicamentos.
Burocracias na liberação dos medicamentos é um dos problemas para pacientes com o virús da hepatite. Foto: OMS
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A organização não-governamental de combate à hepatite "C Tem que Saber, C Tem que Curar" divulgou um relatório de atividades para marcar os 10 anos da entidade, comemorados neste mês de setembro.
Segundo a ONG, 300 mil pessoas com o vírus da hepatite já foram encaminhadas à rede pública de saúde para tratamento e procedimentos médicos. A maioria destes pacientes não sabia que tinha o vírus.
Prevenção e Controle
De acordo com Chico Martucci, presidente da ONG "C Tem que Saber C Tem que Curar", a hepatite é uma doença silenciosa, e os pacientes têm que estar atentos para fazer a prevenção e o controle, uma vez que o tempo é fundamental na luta contra a doença.
"Quem pertence ao grupo de risco? Aquelas pessoas que receberam o sangue até 1993. Quem compartilhou pelo menos uma vez na vida de substância lícita ou ilícita na veia. Quem vai à manicure sem levar seu estojo próprio. Quem tem antecedente de outras hepatites. Quem teve acidente com material pérfuro-cortante. Lembrando que a rota do vírus C sempre passa pelo sangue contaminado. O contato é sangue, sangue."
Prateleira
Martucci contou à Rádio ONU que os pacientes de hepatite enfrentam dois grandes empecilhos na hora de combater a doença: a falta de informação e casos de burocracia que impedem que os remédios cheguem a quem precisa, com a urgência necessária.
"Os desafios de hoje são que muitas pessoas têm o tratamento negado pelo Estado aqui no Brasil. Eles precisam da terapia tripla que é um remédio novo que chegou que são os inibidores de protease. Eles estão na prateleira do Ministério da Saúde desde fevereiro. O Ministério efetuou uma compra tem o remédio lá. Chamas-se inibidor de protease."
De acordo com a ONG, a hepatite C é uma doença que mata, na maioria dos casos, pessoas com 50 anos ou um pouco mais, que convivem com o vírus há várias décadas e não sabiam da existência do problema até as complicações começarem.
Um outro desafio é a fila do transplante no Brasil. Segundo a ONG, há quatro fígados por milhão de habitante. E 95% dos pacientes falecem à espera do fígado.
 
FONTE: Notícias e Mídia - Rádio ONU
 
A ATX-BA parabeniza a C Tem que Saber, C Tem que Curar",  na pessoa de seu presidente, Chico Matucci, pelo belo trabalho que eme desenvolvendo nestes 10 anos.
 
Márcia Chaves
Presidente ATX-BA

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ATX-BA - INFORMANDO - DIREITO DOS IDOSOS

A ATX-BA convida a todos para audiência pública promovida pelo Deputado José de Arimatéia na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para cuja temática são os idosos e seus direitos.
Local : Plenário da ALBA (CAB)
Dia: 03/10/2013
Hora: 09:30 horas.

CARTA ABERTA

O COMPROMISSO DE TODOS POR UM ENVELHECIMENTO DIGNO NO
BRASIL E NA BAHIA

A última pesquisa do IBGE, em 2010, revelou um dado importante quanto ao envelhecimento do povo brasileiro, apontando para uma população de mais de 67 por cento de idosos, daqui a menos de 30 anos, sendo que o Estado da Bahia aparece em 1° lugar no índice de pessoas centenárias, notadamente na cidade de Piatã, na Chapada Diamantina. E já somos um milhão e meio de pessoas idosas em Salvador estima-se em 300 mil. O Brasil é signatário de pactos internacionais em favor do envelhecimento, como o pacto de Madri (2000), que reconhece o envelhecimento da população como um macro positivo, e o Plano que alguma noticia demora a chegar ou são as pessoas que apresentam certa dificuldade para escutar...

Uma Questão de Direitos Humanos, Saúde Pública e Responsabilidade
Social

Após pesquisas e constatação das várias formas de violência sofridas pelas pessoas idosas em nosso estado, que perduram até os dias de hoje, tornando-se uma grave violação dos direitos e saúde pública. Por conta dessa preocupante e atordoante preocupação, o Movimento Social das Pessoas Idosas da Bahia vem a público Denunciar que, após muitas lutas da sociedade civil organizada, foi instalada, através da lei 9,277/2004, a Deati – Delegacia Especializada de Atendimento de Atendimento ao Idoso, localizada na Rua Salete, 19 – Barris, para servir de instrumento efetivo de ação preventiva, repressiva e investigativa em cumprimento dos artigos 4º e 46º do Estatuto do Idoso. Trata-se de uma unidade projetada para um atendimento especial ao idoso, em face do aumento da violência contra ele, inclusive dentro da própria família. Para tanto, foi formada uma equipe interdisciplinar capacitada pelo Fórum Permanente das Questões do Idoso da Bahia (custo zero para o Governo), dentro dos padrões e conhecimento exigidos pela Gerontologia e Geriatria e do Estatuto do Idoso, composta de delegadas, agentes policias, assistentes sociais, pessoal de apoio, veículo para deligência, alojamento dentro dos padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para acolher temporariamente o idoso em risco de morte após denúncia.
Num trabalho conjunto com o Ministério Público, a Deati vinha desempenhando suas funções com qualidade, em plantões de 24 horas, até que começou o desmanche dessa delegacia com a retirada de quase todo pessoal preparado para atendimento diferenciado. E o mais grave, a delegacia não funciona no turno da noite, deixando o idoso em risco de vida, sem socorro policial durante as madrugadas, pois o atendimento só é feito no horário administrativo. Passou-se a fazer marcação de audiências com datas marcadas para o fim do ano, inobservando o atendimento prioritário e em tempo hábil, para a pessoa idosa. Esta situação se configura com UMA BÁRBARA VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL, em época de Pacto Pela Vida – “um compromisso de todos com a segurança”. E buscam-se parcerias e envolvimento com a sociedade civil organizada. O que é mesmo pacto pela vida?

O PACTO PELA VIDA COMEÇA COM A PESSOA IDOSA – a população idosa tem o direito de viver, de envelhecer e de ter sua delegacia funcionando certo para garantir o tratamento digno aos idosos. Eles são a memória viva de uma sociedade e de um povo, como mostra a história das civilizações.

MOVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA: REDE NIAPI – Núcleo Interinstitucional de Ação Pró Idosos (53 instituições do idoso), Fórum Permanente das Questões do Idoso na Bahia.


ATX-BA.

domingo, 8 de setembro de 2013

ATX-BA - Campanha Doação de Órgãos - Bahia

Sesab recebe apoio da Agerba para campanha de doação de órgãos

O Terminal Rodoviário de Salvador é o mais novo ponto de divulgação da campanha “Doe Órgãos, Doe Vida”. A iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio da Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes (Coset) é desenvolvida, no local, com apoio da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).

Além dos dois painéis afixados nesta terça-feira (30), no terminal, a parceria prevê a realização de palestras informativas, no mês de setembro, para cerca de 400 colaboradores que atuam na rodoviária.A informação foi confirmada pela técnica da Coset, Margarete Mascarenhas que, durante a ação, esteve reunida com o gerente de operações da Organização Sinart, Adevaldo Santos e o coordenador da Agerba – polo Salvador, Abdul Ramid.

J.G. DRT/BA 4362
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ATX-BA - PARABÉNS PELOS 15 ANOS DO HOSPITAL DO RIM (SP)

HISTÓRIA DO HOSPITAL DO RIM DE SÃO PAULO. Em 1983 os componentes da Disciplina de Nefrologia do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), criaram o Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Nefrologia e Hipertensão (IPEPENHI), entidade de direto privado, de fins filantrópicos e não lucrativos - declarada de utilidade pública pelo Decreto Federal em 1988.
O objetivo permanece sendo a manutenção de um instituto de pesquisa, ensino e assistência com o intuito de expandir estas atividades dentro do complexo Escola Paulista de Medicina – UNIFESP e Hospital São Paulo.
Em 1993, o IPEPENHI foi transformado em FUNDAÇÃO OSWALDO RAMOS, pessoa jurídica de direto privado, de fins não lucrativos e com autonomia administrativa e financeira. A Fundação inaugurou o Hospital do Rim e Hipertensão em 1998, concluindo anos de projetos liderados pelos professores Oswaldo Ramos e Horácio Ajzen. O Hospital do Rim ocupa terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo foi construído com recursos do Governo Estadual, e equipado pelo Governo Federal. É voltado a atendimento de pacientes, com doenças nefro-urologicos e cardiovascular (transplante renal, diálise, nefrites, nefroses, doenças de auto-agressão, afecções urológicas doenças cardiovasculares). Sua concepção foi fundamentada na assistência à saúde, ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa clinica, e capacitação e atualização permanente de profissionais da área.
A instituição faz parte do complexo da UNIFESP/EPM, sendo dirigida por um Conselho Curador composto por 14 membros, com representantes da Secretaria da Saúde do Estado, do município, do Governo Federal, representantes da sociedade e do corpo docente da disciplina de Nefrologia. Este Conselho Curador escolhe uma Diretoria executiva que estabelece o modelo administrativo com profissionais especializados na área.

Captação de órgãos para transplante
O Hospital do Rim e Hospital São Paulo são responsáveis pela captação em uma região de 7 milhões de habitantes (região Sul da grande São Paulo + Santos e baixada santista) correspondendo a 110 hospitais

Resultados Transplante
O transplante renal é a principal atividade do hospital do Rim por 10 anos consecutivos é o hospital que mais faz transplante renal no mundo. Além do programa assistencial, é a instituição que mais capacita profissionais para a área de transplantes e também participa de quase todos os estudos multicêntricos relacionados a imunossupressão. Os resultados do programa saem permanentemente auditados por analises do CTS de Heildelberg - Alemanha.

Fonte:
http://www.hrim.com.br/historico.php
 
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Deputado Fernando Capez, na sede do Hospital do Rim para tomar um café com os amigos, Dr. Flavio Flores Bierrenbach, Dr. Medina, Dr. Arthur Beltrame e Dr. Ulisses Fagundes. Eles aproveitaram para agradecer a emenda parlamentar que indiquei para compra de aparelhos. Um abraço e obrigado pelo delicioso café.
 
Amanhã 06.09.2013 o HRIM completa 15 anos com uma homenagem que será realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
 
Fui transplantada no HRIM e acompanhada por 20 anos por Dr. Medina, até hoje. Graças ao meu pai que com 75 anos me doou um rim. Este amor imensurável do meu pai que me deu a vida pela segunda vez e de toda equipe do HRIM e de meus médicos possibilitou que eu comemorasse 14 anos de transplante neste ano. Aderi à causa e fundei a ATX-BA para atender aos transplantados não só de rim (fígado, coração, medula óssea, córnea, pâncreas) e seus familiares além de apoiar as pessoas que necessitam de um transplante. Defendendo os direitos de toda comunidade de transplantados da Bahia. PARABÉNS PARA TODA EQUIPE DO HOSPITAL DO RIM.
 
Márcia Chaves
Presidente ATX-BA
 
 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ATX-BA - " DIA 27 DE SETEMBRO "DIA NACIONAL DO DOADOR DE ÓRGÃOS".

TRIBUNA DA BAHIA

Mais de 3 mil estão na fila de transplante de órgãos na Bahia

por Kelly Cerqueira
Publicada em 03/09/2013 00:33:17
Indicado apenas quando todos os métodos convencionais de cura não apresentam resultado, o transplante de órgãos e tecidos continua lotando as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente, por falta de doadores.  Setembro é o mês nacional de incentivo à ação e, no Brasil, apenas 30% das pessoas permitem o reaproveitamento de coração, pulmão, córneas, ossos, rins, fígado, partes do corpo humano que, a depender da causa da morte, podem ser transplantadas em outras pessoas. No país 95% dos transplantes são realizados pelo SUS, divididos em unidades públicas e particulares.
 
Na Bahia, a maior fila de espera é pelo transplante de rim, assim como em todo o país. Até meados do mês de agosto, 1.110 pessoas sofriam com a espera angustiante em todo o estado, dependendo apenas da boa ação de familiares que permitissem o reaproveitamento dos rins de seus entes queridos falecidos, já que, pela lei, apenas parentes de 1º e 2º grau podem consentir a doação de órgãos e tecidos de pessoas vítimas de parada cardíaca ou morte encefálica. 
 
No caso do transplante de rins, outro fator agravante é a necessidade de compatibilidade entre os tecidos do órgão do doador e da pessoa implantada e esta é uma dos responsáveis pela enorme fila para este tipo de cirurgia, conforme informou Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab). “Este é um problema enfrentado em todo o país, não só pela falta de doadores, mas pela complexidade que envolve as condições para a realização da cirurgia”, explicou.
 
Este é o problema enfrentado pela aposentada Marenize de Jesus, que desde 2004 foi diagnosticada com insuficiência renal crônica e até hoje não conseguiu um rim compatível. Na fila de espera desde 2008, ela já foi chamada sete vezes, mas, em todas as tentativas, os rins dos doadores não foram adequados ao seu. “Nem mesmo minha família pode ajudar, já que todos têm problemas de saúde”, contou Marenize que, pela falta de órgão compatível, realiza hemodiálise três vezes por semana, sem perder a esperança de que ainda conseguirá encontrar um doador de acordo com as especificidades do seu organismo.
 
No total, mais de três mil pessoas aguardam transplantes no estado, apenas uma pequena parcela das 45 mil que passam pela mesma situação em todo o país.
 
O transplante de córneas é o mais realizado na Bahia, segundo Moura. Por se tratar de um tecido, o procedimento não depende de compatibilidade entre os doadores para a realização da cirurgia, mas ainda assim, existe uma fila com quase 800 pessoas à espera de doação. Ele explica que a retirada do tecido a ser reaproveitado deve ser feita com até seis horas após a parada cardíaca do doador. “Apenas mortes causadas por tumores no globo ocular, linfomas e leucemia impedem o aproveitamento da córnea”, continuou.
 
Um dos beneficiados com este tipo de cirurgia foi o jovem Fagner dos Santos Silva, 24 anos, que desde criança apresentava problemas nos olhos, causados por uma alergia. “Eu coçava muito os olhos e isso acabou evoluindo para uma doença chamada de ceratocone, que deixa a córnea mais fina”, explicou. Com a doença, Fagner passou a perder boa parte da visão e precisou passar pelo transplante. “Eu já havia esperado dois anos e meio em Feira de Santana e estava decidido a ir para São Paulo porque a oferta de córnea lá é maior, quando meu pai viu uma reportagem na TV falando sobre a cirurgia em Salvador. Depois daí fiquei só seis meses na fila e consegui o transplante”, contou o industriário que recebeu o tecido em Salvador, nos Hospital das Clínicas, em maio de 2012.
 
Ele diz que, embora não conheça a família do doador que permitiu que hoje ele enxergue bem, agradece todos os dias pela ação. “Eu mudei completamente meu pensamento sobre doação de órgãos. A gente só passa a ser doador, a pensar nestas coisas, quando passa por uma situação destas.”, comentou.
 
Desinformação
Para o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o grande problema na doação de órgãos gira em torno da desinformação. “A pergunta que devemos fazer é: Se você necessitasse receber um órgão para sobreviver, aceitaria a ajuda de um estranho? Se a resposta for sim, porque não permitir a liberação dos órgãos de familiares para a salvação de muitas vidas?”, questiona o coordenador do sistema. Ele explica que muitas vezes os familiares não sabem se o parente falecido queria ou não ter seus órgãos doados e que por isso o assunto gera dúvidas.
Segundo ele, a incerteza diária enfrentada por pessoas que aguardam as longas filas é angustiante. “Elas vivem sem saber se vão ver o dia novamente, porque são casos graves, que não podem esperar por muito tempo. As pessoas que podem ajudar precisam refletir mais sobre isso”, continuou.
 
E foi pensando apenas no bem estar de quem continua lutando pela vida que o aposentado Edinho Costa Almeida, 58 anos, permitiu que os órgãos do seu filho Fabrício Soares de Almeida, que teve o diagnóstico de morte encefálica em maio do ano passado. “Se a gente não consegue manter a pessoa aqui, do nosso lado, por que não ajudar alguém que está passando por dificuldade, lutando pela vida?” questionou o aposentado, que com a permissão conseguiu ajudar quatro pessoas, através da doação do coração, fígado, rins e córneas de Fabrício.
Terceiro maior banco de medula óssea.
 
Mais rápido e fácil de fazer a doação, a retirada de parte da medula óssea, realizada apenas em pessoas vivas, também pode ajudar a salvar vidas. O transplante pode ajudar na reconstituição de outros órgãos deficientes e no tratamento de leucemia, linfomas, mielomas, entre outros problemas no sangue. Para este tipo de procedimento também é necessária a compatibilidade genética entre doador e receptor e por isso os bancos de coleta realizam inicialmente o recolhimento de 5 a 10 ml de sangue do doador para a análise de suas características genéticas. Essas informações ficam armazenadas em um banco de dados, aguardando o surgimento de demanda, e caso haja paciente compatível a espera de transplante, o doador é chamado para realizar a coleta definitiva.
 
De acordo com Eraldo, o Brasil tem o terceiro maior banco de medula óssea do mundo, perdendo apenas para os EUA e a Alemanha. “Existe um intercâmbio de medula muito forte entre os países, os bancos trocam informações e material, conforme a demanda e a compatibilidade que surgem”, afirmou.
 
Outra novidade na área de doação deste órgão é a disposição do cordão umbilical por partes das mulheres no pós parto, já que esta parte do corpo humano contém células da medula óssea. “O Hospital das Clínicas está construindo um Banco de Cordão Umbilical para que este tipo de material fique a disposição de quem precisa”, anunciou.
 
Embora algumas mães estejam optando por congelar o cordão umbilical para recorrer a ele, futuramente, caso a criança apresente algum problema de saúde e precise de tratamento com células da medula óssea, Moura diz que a doação deste material para pacientes que realmente estejam necessitando é a melhor opção. “A probabilidade de uma pessoa desenvolver um problema que dependa destas células e quase nula”, garantiu.
 
COMENTÁRIOS SOB A TEMÁTICA:
 
O estigma de uma fila de 45.000 pessoas à espera de órgãos, de acordo com dados mais recentes do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que só vão até junho de 2013.; a subnotificação no registro de captação de órgãos e tecidos; e a disparidade de cobertura regional são considerados os principais obstáculos para que o sistema funcione de forma eficiente.
 
"A média de espera, de acordo com o órgão a ser doado, varia de 5, 5 a onze anos. Muitos pacientes morrem antes disso", constata o economista Alexandre Marinho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e responsável por estudos desenvolvidos sobre a eficiência do SNT, subordinado ao Ministério da Saúde (MS)."
 
Custo-benefício: Na análise do economista Marinho, do Ipea, o elevado número de transplantes realizados no Brasil e de pacientes na lista de espera também reflete outro questionamento. "É um sinal de que as atividades de prevenção e promoção da saúde, que poderiam diminuir a necessidade de transplantes, precisam ser incrementadas", avalia. Segundo Marinho, a grande prevalência na população de doenças crônicas não transmissíveis que levam aos transplantes, como diabetes, hipertensão, hepatite e alcoolismo, deveriam estar sendo evitadas ou controladas no SUS de modo mais efetivo. "As ações deveriam ser realizadas preferencialmente na Atenção Básica (Unidades Básicas de Saúde e no Programa de Saúde da Família). Não será possível aprimorar o sistema sem melhorar o SUS, inclusive com a melhoria das emergências e das UTIs", diz o pesquisador da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea.
 
"Para o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), e diretor do Unifesp, o médico José Osmar Medina Pestana, é preciso ainda analisar que o paciente transplantado terá condições de retornar ao mercado de trabalho e melhorar sua qualidade de vida."Diante das estatísticas que mostram o baixo nível de oferta, não há como negar que a subnotificação é grave", afirma José Osmar Medina Pestana, presidente da Sociedade Latino-Americana de Transplantes e diretor do Programa de Transplantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ao mencionar a subnotificação, Pestana quer dizer que há inúmeros casos de morte encefálica que não são notificados nos hospitais brasileiros, o que inviabiliza a doação. "Estatisticamente, nos hospitais com potencial de atendimento de urgência e emergência, de cada oito mortes encefálicas apenas uma é notificada à central de transplantes. Mas, quando a temática da doação é bem abordada com os familiares, 60% deles aceitam realizar o procedimento", diz. De acordo com Pestana, o preparo das equipes das comissões intrahospitalares é hoje o melhor caminho para a solução desse problema."
 
O SNT (SISTEMA NACIONAL DE TRANSPLANTES), entretanto, não mantém um controle de registro sistematizado desses óbitos. "Muitas vezes, descobre-se que o paciente faleceu quando ele é chamado para o transplante.O ideal seria haver softwares específicos e analistas que pesquisassem os levantamentos para apontar alternativas viáveis para melhorar a sobrevida dos pacientes", considera" afirma a ex-presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a nefrologista Maria Cristina Ribeiro de Castro. Os dados, segundo ela, seriam importantes para melhorar os procedimentos adotados para a própria fila. "O ideal seria haver softwares específicos e analistas que pesquisassem os levantamentos para apontar alternativas viáveis para melhorar a sobrevida dos pacientes".
 
O Instituto Ressoar questionou profissionais da área da saúde e representantes de organizações que apoiam pessoas que precisam ou já receberam um transplante sobre o que é necessário fazer para aumentar as doações de órgãos no país.
Márcia Chaves, presidente da ATX-BA - Associação de Pacientes Transplantados da Bahia:"Para aumentar o número de doações tanto do fígado como demais órgãos e tecidos é preciso:
- criar uma cultura sobre a doação de órgãos, abordando a temática nas escolas de ensino fundamental (como o Projeto Educar para Doar, da ATX-BA), onde o estudante levará o tema para dentro de casa, envolvendo toda a família;
- as comissões intra hospitalares de captação e doação de órgãos (de acordo com a legislação do SNT (Sistema Nacional de Transplantes), todo hospital com 80 leitos deve ter esta comissão atuante) devem abordar a família não só no momento da ME (morte encefálica), e sim, acompanhar aquela pessoa que deu entrada no hospital por causa de um trauma ou outro motivo qualquer durante seu atendimento e possível recuperação, interagindo com o médico e familiares, se interessando pelo paciente e, se for o caso dele entrar em ME, os familiares já teriam sido acompanhados e teriam tempo de entender o processo da doação de órgãos e tecidos;
- os médicos intensivistas devem notificar compulsoriamente a ME (morte encefálica) de acordo com a lei vigente. No entanto, menos de 50% o fazem, devido à falta de informação sobre a doação de órgãos;
- são necessárias campanhas institucionais falando do tema, com frequência semanal ou mensal, seja através da mídia falada ou escrita. Não adianta falar da doação de órgãos só no dia 27 de Setembro, que é o Dia Nacional do Doador de Órgãos. O transplante é uma evolução da medicina que dá vida e qualidade de vida, mas só acontece com a participação de toda sociedade.
- no caso específico da Bahia os pacientes que necessitam de transplantes de rim e fígado devem ser informados do transplante intervivos. Aqui na Bahia só é realizado o transplante intervivos de rim, mesmo assim, com muita restrição por parte das equipes médicas. O transplante de fígado só é realizado com doador falecido, porém, em outros estados, é possível doar uma parte do fígado em vida para um familiar ou não. Temos na associação diversas crianças que já receberam uma parte do fígado das mães ou pais, assim como adultos.
- o número reduzido de equipes médicas também acarreta um pequeno número de transplantes, assim como o déficit de leitos hospitalares".
 
Dr. Carlos Baia, médico hepatologista e coordenador do transplante de fígado do Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini. "Ao longo dos últimos anos, várias ações foram tomadas em todo o Brasil para aumentar o número de doadores. Dentre as principais, devem ser citadas a formação/capacitação de equipes que detectam potenciais doadores e conversam com as famílias a respeito da doação. Um doador pode gerar uma nova vida para várias pessoas (dois rins, fígado, pâncreas, pulmões, coração, córneas, pele, ossos, vasos, e intestino). Uma das atitudes mais importantes é a conversa, entre as pessoas das famílias, a respeito da permissão da doação. Atualmente, cartas de motorista ou documentos de identidade com o carimbo "doador de órgãos" não tem valor legal. Pessoas que tenham sofrido acidentes com traumas graves na cabeça, ou outras situações nas quais a circulação de sangue para o cérebro foi comprometida, como derrames cerebrais extensos, podem se tornar doadores de órgãos, desde que seus familiares concordem com a doação. É uma decisão difícil, mas pode ser menos dolorosa se o assunto tiver sido conversado num outro momento".
 
Andrea Soares, gerente administrativa da APAT - Associação para Pesquisa e Assistência em Transplante e presidente da Transpática - Associação Brasileira de Transplantados de Fígado e Portadores de Doenças Hepáticas. "Pela realização de campanhas permanentes e não somente pontuais, como as realizadas durante a semana da doação de órgãos. Educar e informar a população de como se dá o processo da doação de órgãos. Muitas pessoas não consentem na doação por não saberem como funciona este processo. A maioria das pessoas não sabe a diferença entre o coma (que pode ser reversível) e a morte encefálica (que é irreversível). A maioria associa a morte à parada cardíaca e acreditam que enquanto o coração estiver batendo a pessoa ainda está viva. Desconhecem que uma pessoa em morte encefálica pode ser mantida "viva, com o coração batendo", durante algum tempo com o auxílio de máquinas e drogas.
 
Lúcia Elbern, presidente e fundadora da ViaVida. "O cerne do problema continua nos Hospitais e nas Comissões Intra-hospitalares para Captação, onde causas variadas impedem que aconteça a elevação no número de notificações e de efetivação de doador, além da falta de neurologista ou de equipamento para o diagnóstico complementar, a manutenção inadequada do doador, entrevistas inadequadas com a família e a falta de equipes para remoção.
 
O transplante é um ato médico social que depende de toda sociedade. Seja um doador de órgãos e tecidos. Informe à sua família.
 
 
 
VISTA ESTA CAMISA.
        ATX-BA