Blog do Denilton] Vereadora Tia Eron propõe Projeto para beneficiar Transplantados do Estado da Bahia
Hoje
(26) é um grande dia, pois o governador Jaques Wagner, no auditório da
Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), no Centro
Administrativo da Bahia, sanciona a lei do Passe Livre Intermunicipal
para Pessoa com Deficiência (PCD), que garante a gratuidade para pessoas
com deficiência no transporte intermunicipal nos modais rodoviário,
ferroviário, aquaviário e metroviário. Aprovado por unanimidade pela
Assembléia Legislativa da Bahia no último dia 10, o Projeto de Lei
19.585, foi elaborado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com
Deficiência em parceria com o Executivo.Visando o bem-estar daqueles
que passaram por algum tipo de transplante, e que esse benefício atenda
também a essa demanda, a vereadora Tia Eron (PRB) idealizou o Projeto de
Indicação 206/2010, trata-se de uma Extensão dos Benefícios destinados
aos portadores de deficiência física aos Transplantados do Estado da
Bahia em conformidade com a legislação
12.907/08.Precisamente na década
de 60 iniciaram-se as atividades de transplantes no Brasil, em São
Paulo, com o passar do tempo se estendeu por todo território brasileiro.
Existe um número gritante, em nosso país, aproximadamente de 100.000
mil pessoas que compõem a população de transplantados (coração, córnea,
fígado, pâncreas, rim, pulmão). O que ficou em evidência para a
vereadora é que a sobrevida do transplantado ultrapassa 85%, o aumento
dessa expectativa de vida faz surgir nos mesmos o anseio de se inserir
no ambiente ativo de trabalho e no engajamento social, que é
importantíssimo para a sua superação. Contudo, é um custo pessoal
bastante oneroso, já que o tratamento é constante e ainda exige o uso de
medicamento específico, imunossupressor, para evitar a rejeição do
órgão transplantado, o que de certa forma limita a disponibilidade do
cumprimento das atividades rotineiras. Algumas das reações adversas
causadas com o uso do imunossupressor são: febre, calafrios, diminuição
de apetite, vermelhidão da pele, perda de cabelo, aftas, dores
articulares, retinopatia, falta de ar, pressão baixa e reações de
hipersensibilidade, dentre outras. Se faz necessário citá-las para que
se tenha noção do sofrimento de um transplantado.Além desse sofrimento
em virtude do medicamento, o transplantado também é vítima do
preconceito que deve ser combatido com ações que criem oportunidades e
condições especiais para a sua participação ativa como cidadão em
assuntos e circunstâncias sociais, políticas e notadamente no mercado de
trabalho, como por exemplo a iniciativa da vereadora Tia Eron.
Fonte: Blog do Denilton
Nenhum comentário:
Postar um comentário