Evite o contágio da hepatite ao fazer as unhas; veja como
17 de abril de 2012 • 08h26
• atualizado às 08h27
O hábito de tirar a cutícula com alicate compartilhado pode abrir caminho para o vírus das hepatites B e C
Foto: Shutterstock/Terra
Foto: Shutterstock/Terra
Colorir as unhas com um esmalte da moda ou, simplesmente, cuidar
da higiene das mãos e dos pés são alguns dos motivos que levam às
mulheres a gastarem horas no salão de beleza. Entretanto, fazer essa
manutenção fora de casa pode representar sérios riscos à saúde. Isto
porque, há locais que não utilizam material descartável e que também não
fazem a correta esterilização dos equipamentos.
"Como esses acessórios são reutilizados, a probabilidade de se contrair doenças, como o vírus dos tipos B e C da hepatite, é muito grande", comenta Roberto Focaccia, infectologista e coordenador do grupo de hepatite do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.
De acordo com o especialista, os vírus das hepatites B e C podem ficar até um mês vivos fora do corpo humano. "Qualquer perfurante ou cortante utilizado por várias pessoas têm risco de transmitir a doença", garante Roberto.
"Como esses acessórios são reutilizados, a probabilidade de se contrair doenças, como o vírus dos tipos B e C da hepatite, é muito grande", comenta Roberto Focaccia, infectologista e coordenador do grupo de hepatite do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.
De acordo com o especialista, os vírus das hepatites B e C podem ficar até um mês vivos fora do corpo humano. "Qualquer perfurante ou cortante utilizado por várias pessoas têm risco de transmitir a doença", garante Roberto.
Utensílios próprios
Por isso, para evitar o contagio é fundamental utilizar seu próprio
material de higiene (lixas, alicate, espátulas, etc) para cuidar das
mãos e dos pés. Outra solução para não sofrer com o problema é não
retirar as cutículas.
"Devido a uma questão cultural, as brasileiras consideram que unhas bonitas são aquelas que não possuem essa proteção." Entretanto, explica o infectologista, em países como os Estados Unidos e na Europa, a remoção do tecido não é comum. Isso porque o procedimento deixa a unha vulnerável à entrada de microrganismos e produtos químicos. "Em alguns estados norte-americanos, essa retirada é vedada pela constituição estadual", ressalta Focaccia.
O médico aponta que ainda que se a cliente não tiver material exclusivo e tiver interesse em fazer a manutenção em um salão, é importante ficar atenta à esterilização dos equipamentos a serem utilizados pela manicure. "O aparelho esterilizador deve ter marcador externo, que aponte a temperatura interna. Ela deve estar a 170ºC. Mas com material próprio, o risco de contaminação é zero", fala Roberto.
Agência Hélice, Especial para o Terra
"Devido a uma questão cultural, as brasileiras consideram que unhas bonitas são aquelas que não possuem essa proteção." Entretanto, explica o infectologista, em países como os Estados Unidos e na Europa, a remoção do tecido não é comum. Isso porque o procedimento deixa a unha vulnerável à entrada de microrganismos e produtos químicos. "Em alguns estados norte-americanos, essa retirada é vedada pela constituição estadual", ressalta Focaccia.
O médico aponta que ainda que se a cliente não tiver material exclusivo e tiver interesse em fazer a manutenção em um salão, é importante ficar atenta à esterilização dos equipamentos a serem utilizados pela manicure. "O aparelho esterilizador deve ter marcador externo, que aponte a temperatura interna. Ela deve estar a 170ºC. Mas com material próprio, o risco de contaminação é zero", fala Roberto.
Agência Hélice, Especial para o Terra
http://beleza.terra.com.br/suapele/noticias/0,,OI5722942-EI19788,00.html
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