domingo, 26 de abril de 2015

ATX-BA: INFORMANDO - METADE DAS PESSOAS QUE VIVEM COM HEPATITE SOFRE DISCRIMINAÇÃO.


 
Pautas | SPMJ | 24/04/2015 18:19:07 | 139 Acessos
              Pesquisa de ong brasileira,
 Grupo Otimismo, indica 
que cerca da metade das pessoas que 
vivem com hepatite sofre discriminação

• Pesquisa “Estigma e Discriminação nas Hepatites Virais, coordenada e executada pelo grupo brasileiro Otimismo, foi uma das escolhidas para  coletiva de imprensa oficial do Congresso Internacional de Doenças do  Fígado, em Viena, Áustria.

• Este é um dos primeiros estudos a dar voz ao paciente de hepatites virais, desenvolvido com o objetivo identificar como e com qual intensidade o estigma e preconceito afetam a sua qualidade de vida.

• Cerca de 10% dos pesquisados que informaram sua condição aos seus empregadores perderam o emprego

Cerca da metade das pessoas infectadas com hepatite viral sofre algum tipo de discriminação, em decorrência da doença, e cerca de ¼ admite que seus familiares passaram a evitar contato pessoal depois de saberem do diagnóstico. Esta é uma das conclusões da pesquisa “Estigma e Discriminação nas Hepatites Virais”, conduzida pela ONG brasileira Grupo Otimismo e apresentada em conferência de imprensa  do Congresso Internacional de Doenças do Fígado 2015, que se encerram em Viena, Áustria, neste 26 de abril. A pesquisa ouviu 1.227 pacientes com Hepatite B ou C de países da Europa e Américas, de língua espanhola e portuguesa, que voluntária  e confidencialmente, responderam um questionário com 12 itens. A pesquisa  contou com a colaboração da AbbVie.

“A hepatite viral é uma epidemia silenciosa, não só porque se desenvolve ao longo dos anos sem apresentar sintomas, mas também porque silencia os pacientes diagnosticados com a doença. Com medo do estigma e da discriminação, os pacientes não falam sobre sua condição. Somente com uma ampla campanha mundial, será possível diminuir o estigma e colaborar para o aumento do diagnóstico e, consequentemente, levar o paciente para o tratamento adequado”, afirma Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo e idealizador da pesquisa, e responsável  pela apresentação das conclusões da pesquisa durante o Congresso Internacional  de Doenças do Fígado.

O objetivo da pesquisa foi descobrir, a partir dos próprios pacientes, quando e com qual intensidade o estigma e a discriminação afetam a sua qualidade de vida. “É necessário quebrar e desmitificar o conceito popular pelo qual se acredita que as hepatites B e C são doenças de populações marginalizadas. A hepatite não tem grupo de risco estereotipado; pode infectar qualquer um, a partir do contato com sangue infectado”, completa Carlos Varaldo.

Discriminação nos Consultórios

 - Ainda segundo a pesquisa, parte dos profissionais de saúde também colabora para o estigma dos pacientes: apesar da pesquisa indicar que 70% dos profissionais de saúde prestam atendimento adequado, 24,6% mantêm uma certa distância do paciente e 6,9% negaram atendimento a pessoas diagnosticadas com hepatite.

Principais Resultados da Pesquisa

• 49,6% dos infectados sofreram algum tipo de discriminação. Dos 94,1% que informaram a família sobre sua condição, cerca de ¼ (24,5%) afirmou que os  parentes passaram a evitar contato físico. Além disso, dos 73,7% que contaram  para amigos sobre sua condição, 46,9% afirmaram que sofreram algum tipo de discriminação e 23,% afirmaram que não foram mais convidados para eventos 
sociais. 

• 33,3% dos 57,4% que informaram seus parceiros sobre a doença afirmaram que o relacionamento foi negativamente impactado e 42,7% afirmaram que tiveram  impacto negativo também em sua vida sexual.

• No ambiente de trabalho, dos 46,1% que contaram aos colegas, 10,1% perderam o emprego e a autoestima foi afetada em 55,8% dos casos e 41,4% afirmaram sentirem vergonha da condição.

Grupo Otimismo - O Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite é organização não governamental, sem fins lucrativos, criada em 1999, com o objetivo de facilitar a troca de informações e estimular maior discussão do tema  nos países de língua portuguesa e espanhola. Reúne 32.000 pacientes, seus familiares e apoiadores.

Para mais informações, acesse www.hepato.com

Sobre a AbbVie - A AbbVie é uma empresa biofarmacêutica global, com foco em pesquisa, criada em 2013, a partir de sua separação da Abbott. A missão da companhia é usar sua experiência, seus talentos e abordagem única para inovação  no desenvolvimento e comercialização de terapias avançadas para algumas das doenças mais graves e complexas do mundo. A AbbVie possui cerca de 26.000 colaboradores em todo o mundo e comercializa seus medicamentos em mais de 170 países. Para mais informações sobre a AbbVie, sua equipe, portfólio e compromissos, acesse www.abbvie.com. 

Siga @abbvie no Twitter ou conheça as oportunidades de carreira em nossas páginas no Facebook ou LinkedIn. No Brasil, a AbbVie iniciou formalmente suas operações no início de 2014. Para mais informações, acesse www.abbvie.com.br


terça-feira, 7 de abril de 2015

ATX-BA - INFORMANDO: SUS TEM QUE GARANTIR MEDICAMENTOS PARA TRANSPLANTADOS DA BAHIA

SUS tem que garantir remédios de transplantados na Bahia Posted on abril 2, 2015 by admin
Medicamento indispensável ao restabelecimento da saúde de pacientes transplantados, a ciclosporina deve ser garantida, de forma regular e ininterrupta, aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. Isso é o que determina a tutela concedida pelo juiz Mário Augusto Albiani Alves Júnior na última segunda-feira (30). Atendendo solicitações apresentadas em ação civil pública proposta pelo Ministério Público estadual, o juiz determinou ao Estado da Bahia que forneça a ciclosporina, no prazo máximo de 15 dias, em todas as dosagens previstas na Portaria nº 1.554/13, do Ministério da Saúde, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Segundo a ação, o medicamento não estava sendo fornecido de forma regular pelo Estado. Desde o mês de janeiro, foram constatadas interrupções no fornecimento prestado pela rede pública de saúde, que oficiada pelo MP, chegou a informar sobre a falta da medicação nas dosagens de 10mg e 25mg. No ano de 2011, o Ministério Público recebeu representação da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia e recomendou ao Estado que garantisse o fornecimento regular do medicamento aos usuários do SUS.De acordo com a ação, a ciclosporina é um medicamento imunossupressor que precisa ser utilizado, de maneira regular e ininterrupta, pelo pacientes transplantados. A sua descontinuidade pode levar o paciente a óbito em virtude das complicações decorrentes da rejeição do órgão ou tecido transplantado, afirma a ação, destacando que, para determinadas patologias, o transplante de órgãos ou tecidos é a única possibilidade de restabelecimento da saúde. Todavia, a luta pela sobrevivência não se encerra com a cirurgia, posto que o receptor do órgão ou tecido inicia, a partir daí, nova batalha, dessa vez para garantir que o material transplantado não seja rejeitado pelo seu organismo. Essa etapa apenas pode ser vencida com a utilização de remédios imunossupressores, que atuam no sistema imunológico com o propósito de conter a resposta orgânica que leva à rejeição. (Bocão News)Posted in Saúde, Útimas Noticias
http://castroalvesfm.com.br/portal/sus-tem-que-garantir-remedios-de-transplantados-na-bahia/

quarta-feira, 1 de abril de 2015

ATX-BA - Varela critica a falta de medicação para transplantados na Bahia.

18/03/15 às 09h16 - Atualizado em 18/03/15 às 11h28

OPINIÃO! Varela critica a falta de medicação para transplantados na Bahia

Falta de medicamento específico pode levar pacientes à morte
Gabriela Gidi
gabriela@varelanoticias.com.br

Na manhã desta quarta-feira (18), o apresentador Raimundo Varela, criticou, durante o programa Balanço Geral, a falta de medicamentos para alguns pacientes transplantados no estado. O apresentador chamou a atenção do governador da Bahia e do secretário de saúde, Fábio Vilas Boas, para que esse problema seja imediatamente sanado.
Segundo Varela, que é bitransplantado, a falta desse medicamento específico, pode acarretar na rejeição do órgão, pelo corpo do paciente, e assim, o transplantado acaba morrendo. O apresentador fez um comentário esclarecendo esse fato, leia a seguir:
“Queria chamar a atenção do governador Rui Costa, do secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas, porque na Bahia tem mais de mil pessoas na fila esperando transplante renal.

Mas antes de conseguir o doador compatível, o paciente tem que enfrentar hemodiálise, em média três vezes por semana, eu passei por isso.

Depois do transplante, o uso de medicamento contínuo é para mantê-lo vivo, se não tomar, morre. Eu estou fazendo uma confissão aqui. Se faltar para mim meu medicamento, acabou Varela. Meu organismo vai rejeitar meus órgãos novos e eu vou pro ‘beleléu’. Todo mundo vai um dia, mas não tenho pressa.

Na Bahia, a falta de medicamentos distribuídos gratuitamente na rede pública, preocupa os transplantados e a família deles. Eu sou o oitavo bitransplantado brasileiro e posso falar disso com autoridade. Para mim, nunca faltou, não vou aqui falar bobagem.

Agora, a questão, viu doutor Fábio Vilas Boas, é suprimento. O senhor já ouviu falar disso? Qual é a média mensal de consumo desse medicamento, qual é o prazo de entrega do laboratório? Quanto o senhor precisa de estoque mínimo desse medicamento? Isso é como leite, pão, café, arroz e feijão. Não pode faltar. Se não, o corpo expulsa os órgãos que foram colocados.

Não é que não deva faltar. Não pode! Porque cada medicamento que faltar, o Estado, a União, serão responsabilizados pela morte desse paciente. E esses erros não tem perdão. 

Chamar a atenção do secretário de saúde para priorizar isso. Que assim, o senhor vai se dar mal. Cadê a medicação? Eu sou formado em suprimento, posso dizer como fazer.
Primeiro, tem a estatística. Veja quantos pacientes tem, tem que manter estoque mínimo para, no mínimo, seis meses. Será que ele sabe o que é estoque mínimo? Será que sabe o que é média de custo? Tem que fazer conta: isso não pode faltar! Pode faltar tudo, menos isso. Até porque, essa medicação você não compra em farmácia. É proibida a venda. Esse medicamento é da verba da saúde do governo federal, e é responsabilidade dos estados e municípios a distribuição.”
  
FONTE: http://varelanoticias.com.br/opiniao-varela-critica-a-falta-de-medicacao-para-transplantados-na-bahia/