quarta-feira, 28 de maio de 2014

ATX-BA - INFORMANDO: A VOZ DO PACIENTE: PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HEP C SEM RECEBER TRATAMENTO.


GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE
Av. Copacabana, 1133 – SL. 205 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22060-001
ONG - Registro n°. 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22
e-mail: hepato@hepato.com - Internet: www.hepato.com
Telefone: (21) 4062.0852 Ramal: 5595






Pacientes diagnosticados com hepatite C no Brasil sem receber tratamento – A VOZ DO PACIENTE
C.N.Varaldo1; R.Focaccia2

1Presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, Rio de Janeiro/Brasil; 2Hospital Emílio Ribas, São Paulo/Brasil.

Introdução: A percepção do Coordenador da ONG Grupo Otimismo sobre os motivos reais pelo qual os pacientes diagnosticados com hepatite C não receberam tratamento poderia em grande parte decorrer de falhas no atendimento primário de serviços de saúde públicos e/ou privados. A pesquisa buscou elementos que pudessem indicar tais falhas.
 
Objetivo: Avaliação dos motivos pelos quais pacientes diagnosticados com hepatite C não receberam tratamento.
 
Métodos: 289 indivíduos portadores de hepatite C e não tratados, associados ao Grupo Otimismo, foram contatados e convidados a responder a um questionário contendo oito perguntas dirigidas aos fins da pesquisa. Todas as respostas coletadas foram recebidas e tabuladas sem a identificação dos pacientes. Utilizou-se o Sistema Survey Monkey Enterprise®.
 
Resultados: Nem todos os pacientes pesquisados responderam a todas as respostas. As respostas foram todas espontâneas, sem maiores esclarecimentos por parte dos autores. Cerca de 32% estão em acompanhamento no sistema público de saúde – SUS e cerca de 12 % não estão sob acompanhamento clínico. Cerca de 43% dos pacientes ainda não foram tratados por falta de indicação médica (F0-F1 METAVIR). Outros 13% tiveram contra indicações de tratamento por co-morbidades ou outras condições clínicas excludentes. Sete por cento aguardam ainda o tratamento por motivos não especificados, supostamente a liberação de inibidores de proteases ou polimerases. Sete por cento alegaram que houve contra indicação por apresentar "carga viral baixa". Os demais pacientes (cerca de 30%) alegaram que "não quiseram" ou "foram desestimulados" pelo médico. Cerca de 24% preferiram aguardar medicações novas "Interferon free", porém 9% não foram informados pelo médico sobre as consequências de não iniciar o tratamento. Complementarmente, cerca de 65% dos entrevistados informaram possuir o genótipo 1 e que cerca de 60% nasceram entre 1945 e 1965 (geração "baby boomers ") utilizada nos USA com relativo sucesso para triagem sorológica da população. Cerca de 35 % tem idade inferior a 40 anos .

Conclusão:
 
1 ) A se considerar como fidedignas as respostas obtidas, houve falha médica de conduta em 7% dos casos ao utilizar a carga viral baixa como parâmetro para iniciar o tratamento da hepatite C.
 
2) Associando-se a informação, se verdadeira, de que 9% não foram informados sobre as consequências de não iniciar o tratamento, pode-se hipotizar a possibilidade de que o atendimento primário da hepatite C possa não estar sendo realizado de forma totalmente adequada. Se tanto, mereceria uma investigação mais aprofundada da questão e, eventualmente ações dos gestores de hepatites para um treinamento corretivo dos médicos que fazem atendimento primário, especialmente na rede privada.

3) Devido às respostas ter sido espontâneas, não há como afastar fatores de confusão.

4) Confirma-se mais uma vez a predominância do genótipo 1 no nosso meio.

5) O advento de nova geração de drogas "Interferon-free", tem levado médicos e pacientes a ponderar muito sobre o início do tratamento com as medicações atuais em casos clínicos que se permite aguardar algum tempo. O Estudo capta bem esse momento de transição na conduta médica.

6) Complementarmente, a pesquisa detectou um número expressivo de pacientes que nasceram entre 1945 e 1965, o que poder-se-ia recomendar aos gestores de saúde essa faixa etária como prioritária para busca ativa sorológica de portadores da hepatite C na população em geral, ainda que dados científicos recentes recomendam não descuidar dos grupos de risco também.

27 de maio de 2014
 
 
 

 
 
- Decisão própria 26,95%
- Aconselhamento do médico 73,05%

Total de 223 Comentários espontâneos, considerando somente os relevantes:  43% se encontram com fibrose F0 ou F1, sem recomendação de tratamento conforme o Protocolo do Ministério da Saúde.

30% decidiram não tratar por decisão própria ou recomendação médica para aguardar os novos medicamentos orais livres de interferon.

13% não receberam tratamento por apresentarem comorbidades ou contraindicações ao tratamento com interferon.

7% se encontram aguardando aprovação da entrega dos medicamentos pelas Secretarias da Saúde dos Estados.

7% receberam a recomendação de não tratar porque a carga viral era considerada baixa.


Sim: 76,68%
Não: 23,32%

Total de 99 Comentários espontâneos, considerando somente os relevantes:

30% não conseguiu entender a informação recebida sobre o que poderia acontecer com sua saúde casso não recebesse o tratamento.

23% decidiram não tratar e aguardar os novos tratamentos orais livres de interferon por decisão própria ou por conselho do médico.

14% ficaram com medo de morrer ao receber a informação do que poderia acontecer se não fossem tratados.

14% confiaram nas informações passadas pelo médico sobre o que poderia acontecer se não realizassem o tratamento.

10% foram informados que não necessitavam de tratamento imediato.

9% não foram informados pelo médico sobre o que poderia acontecer se não realizassem o tratamento.




Sim: 79,86%
Não: 20,14%

Total de 77 Comentários espontâneos – Sem nenhuma relevância nos dados




- F0 Nenhuma fibrose: 20,75%
- F1 (fibrose mínima): 41,49%
- F2 (fibrose moderada): 17,43%
- F3 (fibrose avançada): 5,81%
- F4 (cirrose): 5,81%
- Não sabe o resultado: 8,71%





- Genótipo 1: 64,77%
- Genótipo 2: 4,98%
- Genótipo 3: 12,10%
- Não sabe/Não lembra: 9,96%
- Não fez a genotipagem: 7,83%



- Entre 1992 e 1995: 7,42%
- Entre 1996 e 1999: 9,89%
- Entre 2000 e 2004: 22,97%
- Entre 2005 e 2009: 24,38%
- Entre 2010 e 2011: 18,37%
- Entre 2012 e 2013: 16,25%
- Não sabe ou não lembra: 0,71%
 
 

 

- Por um médico particular (pagando): 22,14%
- Por um médico do Plano de Saúde: 34,29%
- Em hospital público especializado em tratamento da hepatite: 25,00%
- Em posto ou unidade de saúde: 6,79%
- Não faço qualquer acompanhamento: 11,79%
 
 

- Antes de 1945: 4,95%
- Entre 1945 e 1965: 59,72%
- Após 1965: 35,34%



 

sábado, 24 de maio de 2014

ATX-BA - Utilidade Pública - Lançamento da Cartilha: Preconceito, Discriminação Racial e Racismo no Futebol.


Dra. Sílvia Cerqueira lança Cartilha sobre Racismo

Dra. Sílvia Cerqueira lançou a sua cartilha ” PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO RACIAL E RACISMO NO FUTEBOL”, ontem  no dia 23 de maio de 2014, as 15h no Hotel Pestana.

Com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Escola Superior de Advocacia da Bahia (ESA), o lançamento da cartilha será durante o “VI Seminário Nacional de Esporte e Justiça Desportiva”.

 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

ATX-BA - Transplantados estão em risco na Bahia.

Continua faltando a AZATIOPRINA 50 MG para os pacientes transplantados da Bahia, desde o dia 05.05.2014

Vários pacientes que usam esta medicação para evitar a rejeição do órgão transplantado foram na farmácia do hospital Ana Nery e não conseguiram pegar o medicamento. A explicação dada é "não tem previsão de chegar" ou a sugestão " procurem na farmácia do povo".

Não se trata do paciente ir em busca da medicação e sim que é DIREITO dele receber  pela Secretaria de Saúde de seu estado, além de que a grande maioria dos pacientes transplantados são CARENTES e não tem condições de comprar.

Medicamentos Imunossupressores


Os imunossupressores são medicamentos,
usados para evitar a rejeição do órgão transplantado.

SISTEMA IMUNE
O sistema imunológico reconhece, defende e protege o organismo contra infecções, e rejeita tudo o que é estranho. O órgão transplantado é visto pelo sistema imune como algo estranho, que não pertencente ao organismo do receptor. Para tanto, é condição sine qua non, sem a qual não pode deixar de existir, o uso dos imunossupressores, que irão adequar o sistema imunológico e evitar a rejeição do órgão.


TRATAMENTO CONTÍNUO

Para o sucesso do transplante é necessário que as medicações sejam tomadas da forma prescrita, seguindo os horários, as orientações e cuidados, em uso contínuo, ou seja, diariamente.

INDIVIDUALIZAÇÃO e ADESÃO
A dosagem deve ser exata, por isso é ajustada individualmente, conforme a necessidade de cada paciente. Ao ingerir uma quantidade maior, o seu organismo pode ficar mais susceptível às infecções e o medicamento poderá tornar-se tóxico, e ao ingerir uma quantidade menor, ou seja, abaixo do indicado, o seu organismo poderá rejeitar o órgão, acarretando na perda do transplante. No decorrer do tempo com o transplante, podem ser necessários ajustes nas doses. Fique atento se houver alteração nas doses e siga as orientações para evitar problemas e intercorrências.
Comunique ao seu médico caso a marca do medicamento fornecido pela Secretaria de Saúde mude, pois pode ser necessário acompanhamento mais rigoroso da dosagem e ajustes poderão ser necessários.

APAC
As autorizações para procedimentos de alto custo são chamadas de APAC, são os impressos para aquisição dos imunossupressores, preenchidos pelo médico. Os medicamentos são retirados em locais específicos, que são as farmácias de especialidades do sistema único de saúde - SUS, conhecidas como farmácia de alto custo. A equipe ambulatorial que realiza o acompanhamento indica a farmácia e é de responsabilidade do paciente/familiar a retirada dos medicamentos imunossupressores. É importante que a medicação seja bem controlada para que não acabe e falte no uso diário e devem ser retirados mensalmente juntamente com receituário médico.

CUIDADO COM AS MEDICAÇÕES
Para garantir a qualidade dos medicamentos e não comprometer a sua eficácia fique atendo a alguns cuidados:
- Guardar todas as medicações nas embalagens originais e em lugar fresco, sem umidade, longe do sol/calor, preferencialmente separado dos medicamentos dos outros membros da família e longe do alcance das crianças.
- Para transportar não retire as cápsulas e comprimidos das cartelas (blisters), leve sempre a cartela inteira pois a embalagem contém informações importantes do medicamento e mantém sua integridade (evite o uso de comprimidários). Lembre-se de não deixar dentro do carro exposto ao sol/calor

DICAS PARA CONTROLE E SEGURANÇA
- Procure manter um diário* com os medicamentos que faz uso e anote as doses tomadas;
*É importante lembrar-se das medicações, para isto você pode criar estratégias que irão ajudá-lo a não esquecer. Alguns pacientes utilizam diário, alarme celular ou lembretes na porta da geladeira. Crie o seu próprio e, caso esqueça ou atrase alguma dose, informe sua equipe de saúde.
- Carregue consigo a lista dos medicamentos que está tomando;
- Tome somente as medicações prescritas e autorizadas pelo seu médico e
consulte sua equipe de saúde sempre que houver necessidade de utilizar outros medicamentos, inclusive vacinas e fitoterápicos (medicamentos a base de plantas);
- Para evitar a falta de medicamentos, fique atento às reposições, principalmente nos finais de semana e antes dos feriados prolongados;
- Nunca aumentar ou diminuir a dose de uma medicação por conta própria;
- Tome as medicações nos mesmos horários, a fim de garantir regularidade nos intervalos e o nível adequado da imunossupressão; e
- Não tome os imunossupressores antes das coletas de sangue para exames laboratoriais e lembre-se de tomá-los logo após a coleta.
- Lembre-se de informar ao médico todos os sintomas que está sentido após iniciar o tratamento
- Evite exposição solar direta e utilize sempre filtro solar fator 30 ou maior e chapéu
- Atenção às alergias – informe à sua equipe de saúde caso seja alérgico a algum medicamento, alimento ou material®

TIPOS DE IMUNOSSUPRESSORES
Estas são as medicações imunossupressoras geralmente utilizadas nos transplantes:

Princípio Ativo   -   Nomes Comerciais ®

Azatioprina  -  Imuram®
Tacrolimo  - Prograf® , Tarfic® e Tacrofort®
Ciclosporina -  Sandimmum® e Sigmasporim®
Prednisona -  Meticorten®, Artinizona®, Corticorten®, Flamacorten®, Predson®, Prednax®, Prednis, Predcort® e Precortil®.
Micofenolato de Sódio  -  Myfortic®
Micofenolato Mofetil  -  Cellcept®
Everolimo  -  Certican®
Sirolimo -  Rapamune®

Em negrito os medicamentos referências.


ESQUEMA TRIPLICE
A combinação de medicamentos, geralmente em esquema tríplice, ou seja, com três imunossupressores, visa garantir melhor eficácia do tratamento, pois cada um deles tem mecanismos de ação diferentes e a combinação possibilita usar doses mais seguras, evitando eventos adversos.

ATENÇÃO
Todas as medicações, inclusive os imunossupressores podem causar eventos adversos, caso ocorra, não suspenda o uso, nem altere a dosagem, entre em contato com sua equipe de saúde para avaliação do que será necessário fazer neste caso.  SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. EM CASO DE DÚVIDAS SOBRE MEDICAMENTOS, PROCURE ORIENTAÇÃO DO MÉDICO OU FARMACÊUTICO.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

ATX-BA - AINDA NÃO CHEGOU A AZATIOPRINA DE 50 MG PARA TRANPLANTADOS DA BAHIA.

ESTÁ FALTANDO NOVAMENTE A AZATIOPRINA PARA OS TRANSPLANTADOS DA BAHIA SEM PREVISÃO DE CHEGADA DE ACORDO A FARMÁCIA DOS HOSPITAL ANA NERI.
 
DESDE O DIA 05.05.2014 NÃO TEM AZATIOPRINA DE 50 MG PARA OS PACIENTES
TRANSPLANTADOS DA BAHIA
 
A AZATIOPRINA 50 MG É COMPRADA PELO ESTADO DA BAHIA PARA OS PACIENTES TRANSPLANTADOS SENDO DE VITAL IMPORTÂNCIA PARA QUE O ÓRGÃO TRANSPLANTADO NÃO SEJA REJEITADO.
 

EM 11  MARÇO DE 2014 A AZATIOPRINA 50 MG FALTOU PARA 800 PACIENTES TRANSPLANTADOS QUE PEGAM A MEDICAÇÃO NA FARMÁCIA DO HOSPITAL ANA NERI E NAS DIRES DO ESTADO DA BAHIA. DE ACORDO COM REPORTAGEM ABAIXO DO BA TV.



PEDIMOS RESPEITO PELA "VIDA" DE TODOS OS PACIENTES TRANSPLANTADOS DO ESTADO DA BAHIA. RESPEITO PELOS SEUS DOADORES VIVOS E/OU FALECIDOS E POR SEUS FAMILIARES QUE ACOMPANHARAM DURANTE ANOS A LUTA DESTES PACIENTES PELA VIDA.
 
SOLICITAMOS UMA RESPOSTA URGENTE DO GESTOR PUBLICO.
 
ATX-BA 



Falta remédio para pacientes transpl...
g1.globo.com
O medicamento "azatioprina" é usado para evitar a rejeição do órgão.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

ATX-BA - INFORMANDO: NOVAS EXIGÊNCIAS DA RDC 11/2014 PROIBE A REUTILIZAÇÃO DE DIALISADORES EM PORTADORES DE SOROLOGIA POSITIVA PARA HEPATITES B E C

DetalhesPublicado em Quarta, 07 Maio 2014 15:53

O Ministério da Saúde enviou resposta ao ofício da ABCDT que solicita explicações em razão das novas exigências da RDC 11/2014, principalmente em relação a fim do reuso. No ofício a entidade explica que proibir a reutilização de dialisadores em pacientes portadores de sorologia positiva para hepatites B e C, nos moldes do que já existe hoje com o HIV, determinará um aumento considerável do custo para o prestador de serviço, e mostra a preocupação da entidade para que sejam equacionados esses custos. O Ministério respondeu ao ofício e afirma que já foi feito o cálculo do impacto financeiro, porém estes valores terão que aguardar o fim do prazo estipulado no artigo 59 da RDC 11/2014. A principal preocupação hoje é o equilíbrio financeiros dos prestados e novamente foi enviado um ofício ao Ministério solicitando reajuste imediato. De acordo com o presidente da ABCDT, Dr. Hélio Vida Cassi "as clínicas precisam de pelo menos uma correção da inflação, o papel da ABCDT é continuar a pressão para que ocorra um reajuste emergencial", afirma o Dr. Hélio.

*Confira os ofícios na integra
Ofício n° 6/2014 - Consulta sobre impacto financeiro do fim do reuso.pdf
Brasília, 17 de março de 2014.

Oficio Nº 06/2014

 Ilmo.Senhor

Dr. José Eduardo Fogolin Passos

DD. Coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde

Brasília - DF

 

Prezado Senhor,

A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante - ABCDT vem à presença de Vossa Senhoria reafirmar seu apoio ao delineamento que se deu na portaria que define as linhas de cuidado do paciente com doença renal crônica, definindo de modo inovador como deverá ser feito o atendimento na clínica de diálise e nos ambulatórios em estágios pré-diálise desses pacientes.

Infelizmente ainda não há financiamento suficiente para tornar o programa sustentável. Mas o propósito da entidade é de se engajar nessa empreitada, com esperanças de num futuro próximo poder melhorar essa condição.

Um dos maiores avanços nesse processo de mudanças que constam na nova RDC/ANVISA é a proibição da reutilização de dialisadores em pacientes portadores de sorologia positiva para hepatites B e C, nos moldes do que já existe hoje com o HIV.

Como é de seu conhecimento, o descarte desses dialisadores, sem reuso, determinará um aumento considerável do custo para o prestador de serviço, daí advindo a preocupação da ABCDT em solicitar seus préstimos no sentido de que sejam equacionados esses custos. É necessário que haja uma determinação desse Ministério o mais breve possível para que o pagamento desse procedimento dialítico seja realizado também nos moldes de como é feito hoje o pagamento das diálises dos pacientes HIV positivo.

Na verdade isto já havia ficado acordado com sua assessoria na ocasião das reuniões para a confecção da nova RDC.

Assim, certos do cumprimento desses acordos, espera-se providências no sentido da readequação do pagamento desses procedimentos para que as clínicas de diálise do Brasil passem efetivamente a realizá-los em conformidade com as novas orientações da ANVISA.

Com votos de consideração e estima.

Atenciosamente,

Hélio Vida Cassi
Presidente da ABCDT

Ofício n° 127/2014 - Resposta do Ministério da Saúde ao ofício n° 6.pdf
 
FONTE:http://www.abcdt.org.br/abcdt-news/noticias/abcdt-news/abcdt-recebe-resposta-do-ministerio-e-cobra-novamente-reajuste.html
 

ATX-BA - TRANSPLANTADOS DA BAHIA PEDEM SOCORRO

HOJE (07.05.2014) AINDA NÃO CHEGOU NA FARMÁCIA DO HOSPITAL ANA NERI A AZATIOPRINA DE 50 MG PARA OS PACIENTES TRANSPLANTADOS. ESTA MEDICAÇÃO EVITA A REJEIÇÃO DO ÓRGÃO TRANSPLANTADO.
 


 
 
 

 
 
Pacientes fizeram protesto na Secretaria Estadual de Saúde.
G1 - O Portal de Notícias da Globo

terça-feira, 6 de maio de 2014

ATX-BA - TRANSPLANTADOS PEDEM SOCORRO

Esta faltando o medicamento AZATIOPRINA 50 MG para pacientes transplantados na farmácia do Hospital Ana Neri desde o dia 05.05.2014. Nesta farmácia cerca de 800 transplantados pegam esta medicação para evitar a rejeição do órgão transplantado.

 

Mais de 10 mil pessoas estão sem remédios na rede SUS da Bahia

 
05/05/2014 02:19
Pacientes fizeram protesto na Secretaria Estadual de Saúde.
   http://g1.globo.com/videos/bahia/batv/t/edicoes/v/mais-de-10-mil-pessoas-estao-sem-remedios-na-rede-sus-da-bahia/3326146/
 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ATX-BA - URGENTE: TRANPLANTADOS DA BAHIA SEM AZATIOPRINA 50 MG PEDEM SOCORRO.

ESTÁ FALTANDO NOVAMENTE A AZATIOPRINA PARA OS TRANSPLANTADOS DA BAHIA SEM PREVISÃO DE CHEGADA DE ACORDO A FARMÁCIA DOS HOSPITAL ANA NERI.
 
ACABOU DE NOS LIGAR JOÃO MARCOS PACIENTE TRANSPLANTADO DE RIM QUE FAZ USO DESTE MEDICAMENTO PARA EVITAR A REJEIÇÃO DO RIM DOADO POR SEU IRMÃO E VÁRIOS PACIENTES TRANSPLANTADOS  QUE ESTÃO NO LOCAL A ESPERA DE UMA SOLUÇÃO.
 
A AZATIOPRINA 50 MG É COMPRADA PELO ESTADO DA BAHIA PARA OS PACIENTES TRANSPLANTADOS SENDO DE VITAL IMPORTÂNCIA PARA QUE O ÓRGÃO TRANSPLANTADO NÃO SEJA REJEITADO.
 
EM 11  MARÇO DE 2014 A AZATIOPRINA 50 MG FALTOU PARA 800 PACIENTES TRANSPLANTADOS QUE PEGAM A MEDICAÇÃO NA FARMÁCIA DO HOSPITAL ANA NERI E NAS DIRES DO ESTADO DA BAHIA. DE ACORDO COM REPORTAGEM ABAIXO DO BA TV.

PEDIMOS RESPEITO PELA "VIDA" DE TODOS OS PACIENTES TRANSPLANTADOS DO ESTADO DA BAHIA. RESPEITO PELOS SEUS DOADORES VIVOS E/OU FALECIDOS E POR SEUS FAMILIARES QUE ACOMPANHARAM DURANTE ANOS A LUTA DESTES PACIENTES PELA VIDA.
 
SOLICITAMOS UMA RESPOSTA URGENTE DO GESTOR PUBLICO.
 
ATX-BA 


Falta remédio para pacientes transpl...
g1.globo.com
O medicamento "azatioprina" é usado para evitar a rejeição do órgão.

domingo, 4 de maio de 2014

ATX-BA - Comparando efeitos adversos no tratamento do G1 da Hepatite C

EASL-2014 - Comparando os efeitos adversos no tratamento do genótipo 1 da hepatite C ao utilizar interferon peguilado + ribavirina, ou com Boceprevir ou Telaprevir

05/05/2014

A Associação Alemã de Gastroenterologistas, com a colaboração da Roche, analisou os efeitos colaterais e adversos que aconteceram no tratamento de 1.305 infectados com o genótipo 1 da hepatite C, incluindo mono infectados, co-infectados HIV/HCV e usuários de drogas injetáveis.

183 pacientes foram tratados com terapia dupla de interferon peguilado e ribavirina, 287 com terapia tripla de Boceprevir, interferon peguilado e ribavirina, e 835 com terapia tripla de Telaprevir, interferon peguilado e ribavirina.

A cura foi obtida por 42,6% dos tratados em terapia dupla de interferon peguilado e ribavirina, por 53,3% dos que foram tratados com terapia tripla de Boceprevir, interferon peguilado e ribavirina e por 59,6% dos tratados com terapia tripla de Telaprevir, interferon peguilado e ribavirina.

Efeitos colaterais foram relatados por 81% dos tratados em terapia dupla e por 91% dos tratados com as terapias triplas.

Efeitos adversos considerados de maior gravidade foram msuperiores na terapia tripla que na terapia dupla, acontecendo em 7,1% dos tratados com terapia dupla de interferon peguilado e ribavirina, em 13,6% dos tratados com terapia tripla de Boceprevir, interferon peguilado e ribavirina e em 11,3% dos tratados com terapia tripla de Telaprevir, interferon peguilado e ribavirina.

Concluem os autores que a terapia tripla com Boceprevir e Telaprevir leva a um número significativamente maior de efeitos adversos considerados graves que quando comparada com o tratamento em terapia dupla de interferon peguilado e ribavirina.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
ADVERSE EVENTS AND CO-MEDICATION: A COMPARISON BETWEEN DUAL- AND TRIPLE-COMBINATION THERAPIES IN GENOTYPE 1 PATIENTS WITH CHRONIC HEPATITIS C - E. Schott, A. Schober, R. Link, B. Weber, A. Rieke5, G. Moog, U. Spengler, R. Heyne, M.-C. Jung, G. Teuber, M. Frank Doss, M. Roessle, S. Mauss, U. Alshuth, D. Hueppe - BNG Study Group - EASL-2014 - Abstract P730


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