quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ATX-BA - Colaborando com a campanha do torcedor CAIO

 ATX-BA colaborando:

Ao lermos a matéria abaixo no site SPORT TV estamos colaborando para esclarecer alguns pontos que constam na legilação do Sistema Nacional de Transplantes.
 
De acordo com a la Portaria  N. 2.600 de 21 de outubro de 2009 que aproa o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes, na  Seção I temos:
Art. 56. Para efeito de pontuação considera-se: 
I - tempo de espera:
a) ponto até o primeiro ano de espera;
b) 1 ponto para o primeiro ano completo de espera;
c) 0,5 ponto para cada ano subsequente de espera até 5 pontos.
II - hipersensibilização: serão atribuídos 4 (quatro) pontos adicionais a potenciais receptores com avaliação da reatividade contra painel igual ou superior a 80% e 2 (dois)
pontos adicionais a potenciais receptores com avaliação da reatividade contra painel entre 50% e 79%;
III - idade: serão atribuídos às crianças e adolescentes: 4 (quatro) pontos para potenciais receptores com idade inferior a 18 (dezoito) anos;
IV - diabetes (tipo I ou tipo II) : serão atribuídos 3 (três) pontos;e
V - nefrectomia por doação de rim para transplante intervivos: serão atribuídos 10 (dez) pontos.

Art. 61. Para fins de realização de transplante de rim preemptivo, ou seja, transplante realizado antes que o paciente inicie tratamento substitutivo de função renal, com
doador falecido, serão aceitas inscrições de potenciais receptores que preencham os seguintes critérios:
I - idade menor que ou igual a 18 anos;e
II - depuração da creatinina menor que ou igual a 15 mL/min/m2.
§ 1º As CNCDO, cujas taxas de doação encontrarem-se em nível igual ou superior à media nacional, poderão, a critério da Câmara Técnica Estadual ou Distrital, estende
seus critérios para inclusão de potenciais receptores em lista para transplante preemptivo, ampliando a idade do potencial receptor.
§ 2º A restrição de idade não se aplica a diabéticos em tratamento conservador nem a potenciais receptores de transplantes com doador vivo, desde que atendam às demais condições. 

A doação de um rim pode ser feita também por um doador vivo. Não sabemos se existe esta possibilidade na familia e se a equipe médica já considerou esta possibilidade.

Art. 50. É permitida a doação de um rim de doador vivo juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, possibilitando que a doação seja realizada dentro de um limite de risco aceitável.  
 
§ 1º Sempre que as doações previstas no caput envolverem doadores não aparentados deverão ser submetidas, previamente à autorização judicial, à aprovação da Comissão de Ética do estabelecimento de saúde transplantador e da CNCDO, assim como comunicadas ao Ministério Público.
§ 2º Ao doador vivo de rim que eventualmente venha a necessitar de transplante deste órgão, regularmente inscrito em lista de espera para rim de doador falecido, será atribuída pontuação adicional no cômputo final para fins de alocação do órgão doado, de maneira a ser priorizado em relação aos demais candidatos, exceção feita a potenciais receptores que apresentem identidade completa no sistema HLA (acréscimo de 10 pontos).



25/10/2012 07h30 - Atualizado em 25/10/2012 08h54

Bahia faz apelo para salvar pequeno torcedor que precisa de transplante

Caio sofre de doença chamada vasculite, faz hemodiálise três vezes por semana e precisa urgente de um doador de rins. Clube abraça campanha

Por SporTV.com Feira de Santana, Bahia

Caio tem apenas 8 anos. Pelo tamanho, parece ter apenas três, mas tem se tornado um gigante na luta pela vida. O pequeno torcedor do Bahia escuta pouco, quase não fala e até sorrir tem sido uma tarefa difícil, sequelas de uma doença chamada vasculite. O clube do coração conseguiu arrancar sorrisos do menino ao presenteá-lo com uma camisa e quer muito mais. Quer ajudá-lo a conseguir um doador para que possa fazer um transplante de rins. O atacante Lulinha fez um apelo, na presença da criança, para que haja uma mobilização (Assista ao vídeo).
- Não só o pessoal aqui da Bahia, mas o pessoal do Brasil que puder ajudar... é um menino, é novo e está lutando pela vida - disse o jogador, ao convidar outras torcidas a se unirem na luta.
Caio, torcedor do Bahia, luta pela vida e precisa de transplante de rim (Foto: Reprodução SporTV)Bahia, do atacane Lulinha (direita), abraçou campanha de doação de órgãos e espera conseguir ajudar Caio, pequeno torcedor que sofre de uma doença chamada vasculite (Foto: Reprodução SporTV)
A doença que aflige o menino é uma inflamação em vasos sanguíneos que limita ou interrompe o fluxo de sangue. Ela atingiu os rins de Caio, provocando insuficiência renal aguda, o que obriga o pequeno torcedor a fazer um tratamento cansativo enquanto aguarda por um transplante - três vezes por semana, ele viaja 100km, de Jaíba, distrito onde mora em Feira de Santana, até Salvador, para fazer hemodiálise.
- É muito doloroso porque é uma criança, não tem chance de brincar, não tem como estudar - lamenta a mãe, Estelita Ribeiro, em entrevista ao "SporTV News".
Mas a família mantém a esperança de conseguir um doador para que ele possa viver como qualquer criança de sua idade. O Bahia abraçou uma campanha de doação de órgãos promovida pelas obras sociais Irmã Dulce e conta com apoio de torcedores, do Bahia ou de outros clubes.
- A vida dele depende praticamente disso (transplante) - afirmou Sérgio Presídio, coordenador do setor de nefrologia do Hospital Roberto Santos.
Caio, torcedor do Bahia, luta pela vida e precisa de transplante de rim (Foto: Reprodução SporTV)Caio, torcedor do Bahia, viaja para fazer hemodiálise
três vezes por semana (Foto: Reprodução SporTV)
Quando ganhou a camisa do time, Caio não escondeu a alegria e as palavras saíram com facilidade.
- Na hora, ele abriu um sorriso e gritou, Bahia, Bahia, Bahia! - relembra o pai, Valdivino. 
Caio está entre as prioridades na lista estadual de doação de órgãos na Bahia. Segundo a médica Roberta Sobral, além de ser criança, trata-se de um caso urgente.
- Ele não tem mais vasos para fazer hemodiálise, esta fazendo no último que resta.

http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2012/10/bahia-faz-apelo-para-salvar-pequeno-torcedor-que-precisa-de-transplante.html

ATX-BA - A MULHERADA EM DEFESA DA MULHER




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Combater a violência doméstica contra as mulheres em Salvador tem sido a meta do Instituto A Mulherada nos últimos anos, sempre com o apoio institucional do Centro de Culturas Populares e Identitárias. Vencedoras do Edital Culturas Populares 2012- Categoria Gênero, instituído pela Secretaria de Cultura do Estado, com o projeto Tambores pelo fim da Violência- Tocar pode, bater não, A Mulherada vai poder brindar o público com música, dança e reflexão nos próximos dias 03, 13, 17 e 22, das 19 às 23h, na Pç Teresa Batista, no Pelourinho.

Segundo Mônica Kalile, presidente do Instituto, a Banda Afropop A Mulherada preparou um repertório especialmente escolhido para falar de amor e da defesa de uma vida sem violência e que terá a canja de convidados especiais. A programação também vai estar recheada, além de dança e música, também de vídeos educativos e de depoimentos, tudo para possibilitar uma reflexão e, sobretudo mostrar a necessidade de mudar a realidade crescente de violência doméstica e familiar, que chegou a atingir mais de 300 mil mulheres no Brasil em apenas um ano, segundo dados de 2008 , divulgados na 7ª Sessão Anual do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça.

O programa Tambores pelo fim da Violência- Tocar pode, bater não vem sendo executado há cinco anos, sempre durante o carnaval de Salvador, no Circuito Barra Ondina e agora, A Mulherada vai levar artistas, autoridades e o público em geral para o Centro Histórico, com objetivo de unir mais pessoas nesta campanha, envolvendo os diversos setores da sociedade que trabalham pelo fim da violência doméstica contra as mulheres. Nesses quatro dias também vão ser distribuídos gratuitamente cartilhas com informações de onde buscar apoio e denunciar e camisetas da campanha.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ATX-BA - Tire suas dúvidas sobre doação de órgãos - R7 Notícias

Tire suas dúvidas sobre a doação de órgãos

Transplantes no Brasil registram crescimento de 12,7% no primeiro semestre de 2012

Por Ariane Donegati
 
O Dia Nacional da Doação de Órgãos é lembrado neste dia 27 de setembro com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do transplante de órgãos. Atualmente, o Brasil possui o maior sistema público de transplante do mundo, com 548 hospitais e 1.376 equipes médicas, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. Segundo levantamento do Ministério, o Brasil realizou 12.287 transplantes, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período em 2011, com 10.905 procedimentos. Mesmo assim os números poderiam ser maiores.

O médico gastroenterologista do Grupo de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Wangles Soler, lembra que para o processo de doação ter início, o doador deve ter tido morte encefálica, o que representa entre 5% e 10% das mortes. Porém, apenas um em cada cinco casos são notificados, reduzindo-se ainda mais as chances de se encontrar um doador.
"Essa é uma luta eterna. O percentual de mortes encefálicas seria suficiente para sanar a lista de espera, mas desse total, apenas 30% são doadores. Além disso, em muitos casos não há notificação da morte cerebral". O assunto ainda envolve questões pessoais, por isso deve ser tratado com bastante
atenção. Saiba a resposta para as dúvidas mais comuns sobre a doação de órgãos:
                             mão segurando um coração - Getty Image

Por que é importante doar?

A doação de órgãos pode prolongar a vida ou melhorar a qualidade de vida do transplantado. "A família do paciente que registrou morte encefálica pode optar pela doação e, com isso, saber que está beneficiando outras pessoas. E, se um dia, alguém precisar de uma doação poderá saber que terá o retorno de uma sociedade mais consciente", explica o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, José Osmar Medina.
Casal conversando com médico - Getty Images

Como posso me tornar um doador de órgãos?

Todos podem se tornar doadores. A restrição fica por conta de pacientes com Aids, com tumores no órgão a ser doado ou infecção generalizada. Segundo o gastroenterologista Wangles Soler, a doação é baseada na vontade do indivíduo e de seus familiares. "Não há necessidade de um documento que comprove a intenção da pessoa, basta que ela deixe isso claro entre seus familiares, ou que estes estejam de acordo com o procedimento". Muitas pessoas deixam de manifestar sua vontade de ser doador, dificultando a tomada de decisão da família. Pessoas de todas as idades podem ser consideradas potenciais doadoras, desde que haja uma boa condição do órgão a ser transplantado.
Médicos analisando exames - Getty Images

Somente coração, fígado e rins podem ser doados?

Não. Dentre os órgão vascularizados pode haver doação de coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas e intestino. Entre os tecidos, podem-se doar as córneas, pele, ossos e vasos sanguíneos. Além da medula óssea, que mais se assemelha com a doação de sangue, já que o doador se cadastra em um banco medula e só é chamado para fazer a doação quando houver compatibilidade do paciente. Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente a principal fila de espera é para o transplante de rim.
Pessoa apagando cigarro - Getty Images

Devo mudar alguns dos meus hábitos para ser um doador?

Não necessariamente. Na ocasião da morte, os médicos especializados irão conferir o histórico médico do doador para determinar os órgãos que poderão ser aproveitados. Muitas vezes, a pessoa era fumante e o estado do pulmão não está nas melhores condições para ser doado, mas outros órgãos estão com ótima capacidade.
Médico entrando em centro cirúrgico - Getty Images

Qual o risco de rejeição de um órgão?

Alguns órgãos têm um índice de rejeição maior que outros. O intestino, por exemplo, é um dos órgãos que apresenta o maior volume de rejeição, já o fígado apresenta uma boa aceitação. Mas, a descoberta de imunossupressores mais precisos ainda nos anos 1980 aumentou consideravelmente a sobrevida dos receptores de órgãos. Esses remédios devem ser tomados por toda a vida e oferecem algumas reações adversas. Por isso, é importante haver uma grande compatibilidade entre doador e receptor.
Médico conversa com paciente - Getty Images

Quem receberá os órgãos doados?

Há um Sistema de Lista Única baseado em critérios específicos de distribuição para cada tipo de órgão de doadores com morte encefálica. No cadastro, são levados em conta tempo de espera e urgência do procedimento, além da compatibilidade entre o doador e o receptor. Vale lembrar que nem posição social ou poder econômico são fatores levados em conta na lista de espera por um transplante. No caso da doação em vida, o doador tem opção de escolher quem será o receptor. São levados em conta outros fatores, como grau de parentesco entre doador e receptor do órgão.
Médicos avaliando exame de pulmão - Getty Images

O corpo do doador fica deformado após a retirada dos órgãos?

Não. Muitas famílias têm receio de autorizar a doação de órgãos de um ente querido que faleceu, porque não aceitam ideia da deformação do corpo da pessoa com a possível retirada dos órgãos. Segundo o nefrologista José Medina, os órgãos são removidos com técnicas cirúrgicas e, em alguns casos, logo após a retirada dos órgãos é feita uma prótese para que o corpo mantenha-se caracterizado.
Médico conversa com pai e filho - Getty Images

Posso doar alguns órgãos em vida?

Sim. Há dois tipos de doações feitas em vida: são órgãos duplos, como pulmão e rins; ou órgãos que podem ser fragmentados, como o fígado. No entanto, a lei brasileira autoriza a doação em vida ao cônjuge, familiares até o quatro grau, ou pessoas sem grau de parentesco. Neste último caso é preciso haver a autorização judicial a fim de evitar a venda de órgãos. Além disso, há de se levar em conta a compatibilidade e eventuais riscos da doação. O especialista José Medina lembra que, hoje, o risco para o doador em vida é mínimo, mas há sempre que se considerar a grandeza de um transplante e suas decorrências. Por isso, é importante avaliar sempre a relação entre doador e receptor.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ATX-BA - Noticias Terra - Pai do transplante de medula óssea

Terra

Pai do transplante de medula e ganhador do Nobel morre nos EUA

21 de outubro de 2012 • 21h42 • atualizado às 21h44

E. Donnall Thomas foi um dos ganhadores do Nobel de Medicina em 1990. Foto: www.nobelprize.org/Reprodução
E. Donnall Thomas foi um dos ganhadores do Nobel de Medicina em 1990
Foto: www.nobelprize.org/Reprodução
E. Donnall Thomas, ganhador do Nobel de medicina de 1990, morreu em Seattle, nos Estados Unidos, aos 92 anos. O Centro Fred Hutchison de Pesquisa sobre o Câncer anunciou o falecimento no sábado.
Segundo o centro, a causa da morte foi uma doença cardíaca. Thomas é considerado o pai do transplante de medula óssea, que aumentou a taxa de sobrevivência de pacientes com leucemia de quase zero para mais de 90%.
"Para o mundo, Don Thomas será sempre lembrado como o pai do transplante de medula óssea, mas para os colegas no Fred Hutch será lembrado como um amigo, colega, mentor e pioneiro", diz Larry Corey, presidente do centro de pesquisa. Thomas trabalhou no local de 1974 a 2002, quando se aposentou.
Ele dividiu o Nobel de 1990 com o também americano Joseph E. Murray. Este descobriu como evitar a rejeição de órgãos após transplante. Já Thomas mostrou que as células de medula óssea podem ser transplantadas para repovoar a medula doente. O método criado por Thomas pode combater diversas doenças graves, além da própria leucemia, como a talassemia (uma produção anômala de hemoglobina) e a anemia aplástica.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6244841-EI8147,00-Pai+do+transplante+de+medula+e+ganhador+do+Nobel+morre+nos+EUA.html

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ATX-BA - Informando - EP Notícia

Número de transplantes de fígado cai 50% no HC de Ribeirão em 2 anos

Redução ocorre dois anos após mudança de critérios de seleção de beneficiados

16/10/2012 - 08:57
Jornal A Cidade


O número de transplantes de fígado em Ribeirão Preto caiu para menos da metade em dois anos. A queda é justificada pela mudança nos critérios na escolha dos beneficiados pelo órgão.
Em 2009 foram realizados 40 transplantes de fígado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Nos dois anos seguintes, os números despencaram. Em 2010 foram apenas 14 e no ano passado, 16.
Estes números são da Coordenadoria de Transplantes de Fígado de Ribeirão Preto e a principal causa da queda foi a mudança de critérios na definição dos pacientes que recebem o transplante privilegiando os pacientes da região da grande São Paulo.
Segundo o coordenador do Grupo de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas, Orlando Castro e Silva, a queda no número de transplantes na cidade caiu depois que o governo do estado mudou os critérios de seleção dos pacientes e tentou a unificação das listas de transplantes, que aconteceu a partir de agosto de 2010.
"Nestes dois anos, o número de fígado que foi do Interior para a Capital mais que dobrou, e é preciso rever isto", explica.
Castro e Silva explica que estes números foram encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde e estão sendo utilizados para rediscutir o sistema implantado. "Como o número de pacientes é maior na região da Capital e os critérios de avaliação foram alterados, o interior acabou sendo prejudicado", diz.
Câmara Técnica
A partir desta quarta-feira (17) serão realizadas em Ribeirão Preto duas reuniões da Câmara Técnico-científica de Transplante de Fígado, uma nacional e outra paulista, onde o principal tema é a descentralização do sistema de transplantes.
As duas reuniões fazem parte do VII Congresso Brasileiro de Fígado, Pâncreas e Intestino Delgado, que ocorre em Ribeirão Preto até o próximo sábado e está sendo presidido pelo médico Orlando Castro e Silva.
O principal objetivo das reuniões é mudar o modelo adotado em São Paulo.
"O Ministério da Saúde está com uma política de descentralização dos sistemas de transplantes e não podemos ir na contramão", afirma o médico, que foi contra a mudança do sistema em 2010. 
 http://www.viaeptv.com/epnoticia/noticias/NOT,2,2,395997,Numero+de+transplantes+cai+50+no+HC+de+Ribeirao+Preto.aspx

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ATX-BA - ABTO: campanha de incentivo à doação de órgãos

Sáb , 29/09/2012 às 19:33 | Atualizado em: 29/09/2012 às 19:55

Associação faz campanha de incentivo à doação de órgãos

Davi Lemos e Agência Brasil

  • Marcelo Camargo | Agência Brasil
    Objetivo da campanha é desmistificar a doação, incentivando o ato solidário
Para quebrar a resistência à doação de órgãos no país, a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) lançou uma campanha. O objetivo é estimular o diálogo sobre o tema. Em Salvador e no interior da Bahia, hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também participam de ações para conscientizar pacientes e familiares sobre a importância de doar órgãos.
O coordenador estadual de transplantes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Eraldo Moura, diz que o objetivo é envolver os profissionais de saúde no processo de informação. "Com informações, a doação se torna muito mais tranquila", disse Moura.
A ideia da campanha é que as pessoas informem os parentes sobre o desejo de ser doador de órgãos. Segundo José Medina Pestana, presidente da ABTO, a campanha será promovida durante a realização de eventos  religiosos e por meio de caminhadas temáticas.
Será também realizado um trabalho de motivação com as equipes de transplante. Está ainda previsto  um convênio com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O papel da CBF será  permitir a exibição de faixas em favor da campanha durante jogos do Campeonato Brasileiro.
DesinformaçãoMedina apontou como principal fator da recusa das famílias em autorizar a doação de órgãos o fato de o potencial doador não ter informado em vida se queria ou não o procedimento. "Não costuma ser baseado em um dogma religioso ou cultural", explica.
Mas, de acordo com o presidente da ABTO,  a doação do órgão pode trazer equilíbrio para os parentes que vivem o momento delicado da morte de alguém querido. "A família vai poder satisfazer o último desejo daquela pessoa", argumenta Medina.
Segundo a ABTO, cerca de 30,5 mil brasileiros aguardam a doação de um órgão ou tecido. Outro objetivo da campanha é reduzir as disparidades geográficas no País quanto à doação de órgãos.
Estados como Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina apresentam desempenhos que são considerados extraordinários.
A avaliação é de José Medina. Nesses lugares, de acordo com levantamento da ABTO, a aceitação entre os potenciais doadores fica entre 26 e 15 pessoas por  grupo de um milhão da população.
Porém, em estados como Bahia, Amazônia e Mato Grosso, o índice é muito inferior: fica entre 0,6 e 6,1.
Modelo - No Estado de São Paulo, a taxa média de doadores de órgãos foi 20,5 por milhão de pessoas em 2011, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde -  índice similar ao de países como França (23,8) e Itália (21,6).
Na região metropolitana de São Paulo, a taxa é de  29 doadores por milhão, número próximo ao da Espanha, considerado país-modelo de transplantes no mundo.
Espera - Iara de Angeles Fortes Lobato, 47 anos, moradora de Taubaté, São Paulo,  foi uma das integrantes da fila de espera  que conseguiram um transplante. A professora aposentada sofre de fibrose cística genética, doença que acabou por afetar seu pulmão.
Iara conta que esperou durante quase dois anos na fila. "Quando fala que a gente está inscrito em fila e vem assinar os papéis, a cabeça balança um pouco. A gente fica preocupada, triste. Às vezes entra até em depressão", relata.
O período de espera, para ela, foi de bastante sofrimento. "Para a situação que eu estava vivendo foi bem demorado, porque eu usava oxigênio continuamente, estava totalmente debilitada, não conseguia fazer nada".
Ela diz que chegou a imaginar como seria quando recebesse a tão aguardada ligação de telefone avisando que faria o transplante de pulmão. "Vivia totalmente preparada. Para todo lugar que ia, não podia passar do limite de duas horas de viagem para chegar ao hospital", conta.

http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/materias/1456809-associacao-faz-campanha-de-incentivo-a-doacao-de-orgaos