Famílias doam órgãos ao mesmo tempo e hospital salva 7 vidas no RS
Na Santa Casa de Porto Alegre, foram realizados sete transplantes de rins em menos de dois dias.
Postada em: 11/08/2012 ás 08:24:17
A
generosidade de quatro famílias salvou as vidas de sete crianças
brasileiras. Na Santa Casa de Porto Alegre, foram realizados sete
transplantes de rins em menos de dois dias.
Willian Vinicius Da Silva de Castro, de 14 anos, esperou quatro anos para um transplante de rim. Agora faz planos para quando deixar o hospital: jogar futebol, dormir na casa dos amigos e brincar, como toda criança.
“Às vezes em convidavam, e eu dizia: ‘Não, amanhã tenho hemodiálise. Agora estou livre”, diz.
O hospital faz, em média, de três a quatro transplantes pediátricos de rim por mês. Mas com William e outras seis crianças foi diferente.
O número de doações aumentou de surpresa, e os médicos agiram com rapidez. Todos foram operados em menos de dois dias.
O trabalho envolveu mais de 100 profissionais de saúde da Santa Casa de Porto Alegre. Entre uma cirurgia e outra, descanso de apenas quatro horas.
“Terminava um e já tinha outro doador. Está vindo mais um doador. No final, deu tudo certo”, lembra o cirurgião Santo Pascual Vitola.
Os transplantes em série foram possíveis porque as doações aconteceram quase ao mesmo tempo.
“As famílias, com grande generosidade, entenderam que poderiam auxiliar outras crianças, dar um sentido àquela morte. Então foram quatro crianças, quatro famílias que doaram, então foram oito rins”, lembra a médica Clotilde Druck Garcia.
As cirurgias beneficiaram três meninos e quatro meninas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e de Brasília, como Helder.
Willian Vinicius Da Silva de Castro, de 14 anos, esperou quatro anos para um transplante de rim. Agora faz planos para quando deixar o hospital: jogar futebol, dormir na casa dos amigos e brincar, como toda criança.
“Às vezes em convidavam, e eu dizia: ‘Não, amanhã tenho hemodiálise. Agora estou livre”, diz.
O hospital faz, em média, de três a quatro transplantes pediátricos de rim por mês. Mas com William e outras seis crianças foi diferente.
O número de doações aumentou de surpresa, e os médicos agiram com rapidez. Todos foram operados em menos de dois dias.
O trabalho envolveu mais de 100 profissionais de saúde da Santa Casa de Porto Alegre. Entre uma cirurgia e outra, descanso de apenas quatro horas.
“Terminava um e já tinha outro doador. Está vindo mais um doador. No final, deu tudo certo”, lembra o cirurgião Santo Pascual Vitola.
Os transplantes em série foram possíveis porque as doações aconteceram quase ao mesmo tempo.
“As famílias, com grande generosidade, entenderam que poderiam auxiliar outras crianças, dar um sentido àquela morte. Então foram quatro crianças, quatro famílias que doaram, então foram oito rins”, lembra a médica Clotilde Druck Garcia.
As cirurgias beneficiaram três meninos e quatro meninas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e de Brasília, como Helder.
Ele e a mãe, a auxiliar de cozinha Maria Divina do Carmo, foram para
Porto Alegre assim que foram avisados da doação. Era o do fim de uma
batalha: há um ano, os rins do menino não funcionavam mais.
“Você vê seu filho assim e você não pode fazer nada, você mesmo ir lá e arrumar, consertar a saúde dele. É difícil”, conta a mãe.
Para Laís Aparecida Dias, de 14 anos, é a chance de voltar ter uma vida normal.
“Um pouco era susto, e outro pouco felicidade, medo, mas depois que eu fiz, medo não tem mais. É só alegria agora”, comemora.
“Você vê seu filho assim e você não pode fazer nada, você mesmo ir lá e arrumar, consertar a saúde dele. É difícil”, conta a mãe.
Para Laís Aparecida Dias, de 14 anos, é a chance de voltar ter uma vida normal.
“Um pouco era susto, e outro pouco felicidade, medo, mas depois que eu fiz, medo não tem mais. É só alegria agora”, comemora.
Foto: TV Globo Fonte: JN Postador: Bruno Araújo
http://surgiu.com.br/noticia/45092/familias-doam-orgaos-ao-mesmo-tempo-e-hospital-salva-7-vidas-no-rs.html
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