quinta-feira, 28 de junho de 2012

ATX-BA - A FILA ÚNICA PARA TRANSPLANTES

No site da SESAB (www.saude.ba.gov.br) encontramos os dados abaixo sobre a " fila única" em o paciente que precisa de uma doação de um órgão ou tecido para realizar um transplante de rim, fígado ou córnea. O transplante lhe dá VIDA e qualidde de vida.

O que nos chamou atenção e causou grande indignação foi a informação de que "Algumas vezes a equipe médica responsável pela realização do transplante não está disponível (acontece em feriados prolongados, época de Congressos das especialidades) e o paciente selecionado não pode ser transplantado."

Então um paciente que está esperando por um transplante de rim a mais de 15 anos e chega um órgão compatível para ele e de acordo com o informado pela COSET caso a equipe responsável esteja em congresso, em um feriado prolongado o paciente perde a chance  de ser transplantado ?????? Um absurdo.

 O que a lei do SNT diz a respeito??????

 Lista de Espera

Órgão Pacientes
CÓRNEA 766
FÍGADO 53
RIM 1508
Atualizado em 21/03/12

Como funciona a "fila única"?
É muito importante que as pessoas saibam como funciona a assim chamada "fila única". Quando ouvimos esta expressão naturalmente pensamos na fila de entrada do cinema que respeita a ordem de chegada do espectador para entrar na sala.

No caso dos transplantes este termo é impróprio pois as coisas não são exatamente como na fila do cinema e é esta a maior causa de confusão, até para os próprios pacientes. Vejamos como funciona a lista no caso dos transplantes.

A cada vez que surge um doador a Central é informada e processa a seleção dos possíveis receptores para os vários órgãos. Esta seleção leva em conta o tempo de espera para o transplante, o grupo sangüíneo, o peso e altura do doador, com nuanças próprias para cada órgão. Só isto faz com que nem sempre o mais antigo (o que chegou primeiro na fila do cinema) fique em primeiro lugar na "fila" daquele doador. 

Além disso é preciso levar em conta alguns exames feitos no doador para ver se ele é portador de infecções, como por exemplo, as hepatites por vírus B ou C. Caso um desses exames seja positivo as equipes não aceitam os órgãos para transplantar receptores negativos para a tal infeção pois isto representa um risco de contaminar o receptor com uma doença que colocará em risco sua saúde. Nesses casos algumas equipes aceitam os órgãos para transplantá-los em receptores que tenham a mesma infecção e estes podem não ser os primeiros da "fila".

Outras vezes o receptor que foi selecionado em primeiro lugar pode não estar momentaneamente em condições de receber um transplante em conseqüência de complicações clínicas ou não pode ser localizado, não quer ser transplantado naquele momento, etc e portanto, para aquele doador ele é preterido. Algumas vezes a equipe médica responsável pela realização do transplante não está disponível (acontece em feriados prolongados, época de Congressos das especialidades) e o paciente selecionado não pode ser transplantado. Enfim são várias as razões que fazem com que a "fila única" para o transplante seja diferente da fila única do cinema.

O importante é saber que se ele não for transplantado com aquele doador ele não perde o seu lugar na lista. É como se ele saísse da fila do cinema e voltasse noutro dia, seu lugar do dia anterior, estaria reservado para ele. Isto não acontece na fila do cinema...

Sem entender estas coisas não será possível para a sociedade acompanhar o progresso da "lista única" para os transplantes com órgãos provenientes de doadores cadavéricos, onde cada caso é um caso e deve ser tratado isoladamente.
É possivel  acompanhar a sua situação de cadastro, é só acessar:
ou acesse snt.saude.gov.br clique em PRONTUARIO DO PACIENTE e em seguida selecione o tipo de transplante desejado
Para maiores informações favor fazer contato com o seu médico responsável ou com a central de transplantes da Bahia.
 http://www.saude.ba.gov.br/transplantes/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=34

quinta-feira, 21 de junho de 2012

ATX-BA - HEPATITES - Portal Clica Tribuna


Geral
quarta | 20/06/2012 09:22:00
Textos: Redação

Profissionais da saúde são treinados sobre hepatites virais

Profissionais envolvidos na Estratégia da Saúde da Família (ESF) de Cocal do Sul foram capacitados para planejar e executar ações para o controle das hepatites virais no município. O trabalho faz parte de uma educação continuada realizada pela Secretaria Municipal de Saúde à equipe de saúde.

O encontro foi ministrado pela infectologista Drª. Mônica Junkes Antero. Mais de 50 profissionais participaram. De acordo com a coordenadora da vigilância epidemiológica, Gilmara Viel, o treinamento visa dar capacidade técnica e operacional para que os profissionais possam detectar, investigar e notificar os casos de hepatites do tipo A, B, C e D.

“Nosso alerta é devido aos milhares de casos silenciosos da doença no país e o crescimento dos números no município. Se não for diagnosticada com rapidez, a hepatite (inflamação no fígado) pode ter consequências graves em todo o organismo. A doença é um vírus agressivo e que causa cirrose, câncer de fígado e até mesmo a morte dos infectados”, ressalta. 

 http://www.atribunanet.com/noticia/profissionais-da-saude-sao-treinados-sobre-hepatites-virais-81227

ATX-BA - Informando - Globo TV Beta

Profissional que trabalha com transplante há 10 anos morre e órgãos são doados

 

01/06/2012 03:48
A técnica de enfermagem morreu depois de sofrer um AVC. Os atos de solidariedade que permitiam o trabalho de Irani Dias de Araújo, também envolveram a família dela, que decidiu pela doação de órgãos, depois de ser confirmada a morte.

 http://globotv.globo.com/rede-globo/netv-1a-edicao/v/profissional-que-trabalha-com-transplante-ha-10-anos-morre-e-orgaos-sao-doados/1974036

 

domingo, 10 de junho de 2012

ATX-BA - Informando - G1 Tratamento pacientes oncologicos

05/06/2012 21h07 - Atualizado em 05/06/2012 21h16

SUS terá de tratar paciente com câncer em até 60 dias, decide Câmara

Prazo começa a contar a partir do diagnóstico, segundo projeto aprovado.
Como sofreu modificações, texto voltará ao Senado antes de ir à sanção.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (5) projeto de lei que prevê prazo máximo de 60 dias, a partir do diagnóstico, para o início do tratamento de pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Como tem origem no Senado e sofreu alterações na Câmara, a proposta volta para análise dos senadores antes de ir à sanção presidencial.
“O paciente com neoplasia maligna (câncer) tem direito de se submeter ao primeiro tratamento junto ao Sistema Único de Saúde, no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrado no prontuário único”, diz o projeto aprovado pelos deputados.
O texto estabelece como início do tratamento a realização de cirurgia, início da quimioterapia ou da radioterapia, conforme o tratamento indicado para o tipo de câncer diagnosticado no paciente.
Segundo o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) uma paciente com câncer de mama pode levar, atualmente, até seis meses para iniciar o tratamento. "Nesse período, o que era um nódulo já avançou para uma fase mais grave, e a chance de cura cai de 80% para 10%", disse.
O projeto aprovado pelo plenário prevê ainda que os pacientes com câncer “acometidos por manifestações dolorosas” terão acesso “gratuito e privilegiado” a analgésicos derivados do ópio e “correlatos”, como a morfina.
O texto afirma também que os estados onde houver regiões sem serviços especializados em oncologia deverão produzir “planos regionais de instalação dos mesmos, para superar a situação”.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/06/sus-tera-de-tratar-paciente-com-cancer-em-ate-60-dias-decide-camara.html


18/04/2012 12h04 - Atualizado em 18/04/2012 14h27

Governo anuncia R$ 505 milhões para tratamento de câncer pelo SUS

Verba será usada para melhorar infraestrutura e acesso à radioterapia.
Saúde também anunciou acordo para produzir remédio contra leucemia.

Do G1, em Brasília

O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quarta-feira (18) o investimento de R$ 505 milhões nos próximos cinco anos, nas redes de unidades para tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo também vai estimular a produção nacional de medicamentos de tratamento e combate ao câncer.
Segundo o ministério, R$ 325 milhões serão usados para melhorar a infraestrutura de 32 hospitais que já tratam a doença e para construir 48 novas unidades.
Além disso, R$ 180 milhões vão para comprar 80 aceleradores lineares, que são usados para a radioterapia -- um dos tratamentos contra o câncer.
“Vamos adquirir 80 aceleradores nucleares para radioterapia no período de cinco anos”, informou Padilha. Conforme o ministro, a medida vai aumentar o acesso à radioterapia no país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, para mais 28.800 pacientes.
Medicamentos
Além do investimento em radioterapia e infraestrutura, o ministério anunciou também uma parceria entre laboratórios públicos e privados para produção de um medicamento usado contra a leucemia mieloide crônica -- uma doença que atinge mais adultos, mas que é muito agressiva nos raros casos infantis. O remédio é o mesilato de imatinibe, que tem um custo que pode chegar a R$ 11 mil por caixa (com 30 comprimidos).

Segundo o acordo, os laboratórios particulares EMS, Laborvida, Cristália, Globe Química e Alfa Rio vão transferir tecnológica para os públicos Farmanguinhos e Instituto Vital Brasil.
Segundo Padilha, sete mil brasileiros são portadores da doença. Destes, seis mil recebem atendimento na rede pública com medicamentos importados. Com a parceria, o governo deve economizar R$ 70 milhões ao ano.
Http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/04/governo-anuncia-r-505-milhoes-para-tratamento-de-cancer-pelo-sus.html

sexta-feira, 8 de junho de 2012

ATX-BA - Inclusão social através da pesca



A ATX-BA parabeniza Dra. Silvia Cerqueira pela posse na Superintendência da Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia. Vários associados da entidade são pescadores e marisqueiras que precisam juntamente com suas famílias serem incluídos na economia solidária através da pesca.




 Dra. Silvia Cerqueira é a nova superintendente da Pesca da Bahia

08/06/2012 as 14:06
O Auditório do Ministério da Fazenda em Salvador esteve lotado na manhã, desta sexta-feira (8), para o ato de posse da nova superintendente da Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Dra. Silvia Cerqueira. A cerimônia reuniu autoridades, parceiros, amigos e representantes de associações e cooperativas de pescadores da capital baiana.
O presidente Estadual do Partido Republicano Brasileiro (PRB), deputado José de Arimatéia, considerou a indicação de Dra. Silvia como um progresso, especialmente, para os aquicultores e pescadores da Bahia por acreditar que ela vai potencializar a prática pesqueira em todo o estado, junto ao ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB).
“Dra. Silvia vai brilhar a frente da superintendência, assim como tudo que faz na vida. Precisamos realmente de pessoas com garra, que realmente estimulem ações voltadas a cultura e o fomento da pesca. Ela, inclusive, pode contar comigo na Assembleia Legislativa da Bahia.”, registrou Arimatéia. 
“Ato da felicidade”, dessa forma o deputado federal, Márcio Marinho, caracterizou a cerimônia, que segundo ele representa um avanço para áqueles que levam o sustento para casa. “Agradecemos ao superintendente anterior, Abelardo de Jesus Filho, pelas suas contribuições. Agora, Dra. Silvia assuma e trabalhe para o nosso Estado. Tenho certeza que a senhora atende a todos os pré-requisitos”, disse Marinho.  
Após os pronunciamentos Dra. Silvia assinou o termo e afirmou que será uma superintendência de todos, visando assegurar o respeito a pessoa humana. A nova superintendente abordou ainda a busca em proporcionar melhores condições de trabalho, através da articulação de políticas públicas visando o desenvolvimento e fomento da pesca, gerando uma melhor qualidade de vida a esses profissionais.
 “Mestres do saber, que driblam as dificuldades de forma digna. Saibam e acreditem que enquanto eu estiver a frente perseguirei com o olhar atento a transformação porque sei decifrar a voz das pessoas simples que só querem oportunidade. Muito em breve cantaremos como é doce viver no mar”, ressaltou Dra. Silvia.
Convidados que Compuseram a Mesa: o presidente da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), Dr. Saul Quadros, Juiz Baltazar Miranda, além do secretário Municipal da Reparação, Ailton Ferreira e o deputado Estadual, Sidelvan Nóbrega. 


terça-feira, 5 de junho de 2012

ATX-BA - HEPATITE C - TRATAMENTO


Dados oficiais dos tratamentos para hepatite C realizados no SUS no primeiro semestre de 2012 em cada estado e no total Brasil.



O Controle social, conforme garantido pela Lei 8080 (Lei do SUS) e a Constituição Federal, tem entre seus objetivos que as organizações da sociedade civil realizem a analise e fiscalização dos atos do governo. O Grupo otimismo nos últimos 11 anos cumpre a risca essa tarefa, analisando e fiscalizando o consumo de medicamentos para os tratamentos das hepatites, sendo também uma forma de colaborar com os gestores ao auxiliar na analise dos dados.

Foi o Grupo Otimismo que solicitou a abertura do procedimento administrativo no Ministério Público Federal e na Controladoria Geral da União quando observou discrepância no faturamento do valor repassado aos estados no consumo de interferon peguilado, resultando após 2 anos de trabalho e 16 processos abertos, na recuperação de R$. 231 milhões pelo ministério da saúde e, demonstrado o descontrole, aconteceu a centralização das compras dos insumos no ministério da saúde, resultando em uma redução do preço de até 70%.

Na analise atual trabalhamos sobre as quantidades de medicamentos enviadas a cada estado no primeiro semestre de 2012, aplicando redutores por interrupções de tratamento, estimamos dessa forma a projeção de pacientes que estarão recebendo tratamento efetivo na hepatite C no ano de 2012.

Todos os valores encontrados foram cruzados por diversas formulas para verificar a existência de erros de lançamento. Caso algum estado não concorde com o resultado encontrado, por favor, nos informe a discrepância para juntos verificarmos no ministério da saúde onde se encontra o erro.

Ainda, para efeito comparativo a última coluna mostra os tratamentos realizados em cada estado no ano de 2010, sempre calculados pelo consumo de medicamentos. Ao comparar os tratamentos estimados em 2012 e 2010 é possível comprovar que na maioria dos estados os números estão corretos, ficando alguma interrogação em relação a aqueles que apresentam grandes diferenças na diminuição dos tratamentos. Pode ser que dados de lançamentos estejam errados ou a capacidade de atendimento está esgotada. Uma duvida que cada estado devera analisar.
HEPATITE C - Tratamentos em cada estado - Projeção para 2012
HEPATITE C - Tratamentos em cada estado Tratamentos com Peguilado Tratamentos com Convencional Total de tratamentos - Tratamentos em 2010
1) SÃO PAULO 5.350 438 5.788 - 5.493
2) RIO GRANDE DO SUL 1.149 320 1.469 - 1.763
3) MINAS 616 16 632 - 785
4) RIO DE JANEIRO 631 0 631 - 685
5) PARANÁ 557 68 625 - 545
6) SANTA CATARINA 416 0 416 - 521
7) ACRE 310 0 310 - 234
8) AMAZONAS 177 0 177 - 94
9) DISTRITO FEDERAL 107 2 172 - 120
10) BAHIA 113 28 141 - 252
11) PARÁ 119 16 135 - 145
12. GOIÁS 135 0 135 - 232
13. MARANHÃO 79 22 101 - 78
14. CEARÁ 98 2 100 - 102
15. ESP. SANTO 78 6 84 - 97
16. MATO GROSSO DO SUL 66 18 84 - 97
17. PERNAMBUCO 68 4 72 - 109
18. PARAÍBA 67 0 67 - 57
19. RIO GRANDE DO NORTE 57 10 67 - 15
20. RONDÔNIA 47 0 47 - 4
21. PIAUÍ 46 0 46 - 32
22. ALAGOAS 44 2 46 - 64
23. MATO GROSSO 38 2 40 - 64
24. SERGIPE 10 4 14 - 16
25. RORAIMA 10 0 10 - 6
26. TOCANTINS 8 2 10 - 15
27. AMAPÁ 8 0 8 - 7
TOTAL BRASIL 10.467 962 11.429 - 11.632

Fonte dos dados: Levantamento realizado nas grades de distribuição dos medicamentos de compra centralizada enviados a cada estado no primeiro semestre de 2012 - DAF/Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - Ministério da Saúde