No site da SESAB (www.saude.ba.gov.br) encontramos os dados abaixo sobre a " fila única" em o paciente que precisa de uma doação de um órgão ou tecido para realizar um transplante de rim, fígado ou córnea. O transplante lhe dá VIDA e qualidde de vida.
O que nos chamou atenção e causou grande indignação foi a informação de que "Algumas vezes a equipe médica responsável pela realização do transplante não está disponível (acontece em feriados prolongados, época de Congressos das especialidades) e o paciente selecionado não pode ser transplantado."
Então um paciente que está esperando por um transplante de rim a mais de 15 anos e chega um órgão compatível para ele e de acordo com o informado pela COSET caso a equipe responsável esteja em congresso, em um feriado prolongado o paciente perde a chance de ser transplantado ?????? Um absurdo.
O que a lei do SNT diz a respeito??????
Lista de Espera
Órgão | Pacientes |
CÓRNEA | 766 |
FÍGADO | 53 |
RIM | 1508 |
Atualizado em 21/03/12
Como funciona a "fila única"?
É muito importante que as pessoas saibam como funciona a assim chamada "fila única". Quando ouvimos esta expressão naturalmente pensamos na fila de entrada do cinema que respeita a ordem de chegada do espectador para entrar na sala.
No caso dos transplantes este termo é impróprio pois as coisas não são exatamente como na fila do cinema e é esta a maior causa de confusão, até para os próprios pacientes. Vejamos como funciona a lista no caso dos transplantes.
A cada vez que surge um doador a Central é informada e processa a seleção dos possíveis receptores para os vários órgãos. Esta seleção leva em conta o tempo de espera para o transplante, o grupo sangüíneo, o peso e altura do doador, com nuanças próprias para cada órgão. Só isto faz com que nem sempre o mais antigo (o que chegou primeiro na fila do cinema) fique em primeiro lugar na "fila" daquele doador.
É muito importante que as pessoas saibam como funciona a assim chamada "fila única". Quando ouvimos esta expressão naturalmente pensamos na fila de entrada do cinema que respeita a ordem de chegada do espectador para entrar na sala.
No caso dos transplantes este termo é impróprio pois as coisas não são exatamente como na fila do cinema e é esta a maior causa de confusão, até para os próprios pacientes. Vejamos como funciona a lista no caso dos transplantes.
A cada vez que surge um doador a Central é informada e processa a seleção dos possíveis receptores para os vários órgãos. Esta seleção leva em conta o tempo de espera para o transplante, o grupo sangüíneo, o peso e altura do doador, com nuanças próprias para cada órgão. Só isto faz com que nem sempre o mais antigo (o que chegou primeiro na fila do cinema) fique em primeiro lugar na "fila" daquele doador.
Além disso é preciso levar em
conta alguns exames feitos no doador para ver se ele é portador de
infecções, como por exemplo, as hepatites por vírus B ou C. Caso um
desses exames seja positivo as equipes não aceitam os órgãos para
transplantar receptores negativos para a tal infeção pois isto
representa um risco de contaminar o receptor com uma doença que colocará
em risco sua saúde. Nesses casos algumas equipes aceitam os órgãos para
transplantá-los em receptores que tenham a mesma infecção e estes podem
não ser os primeiros da "fila".
Outras vezes o receptor que foi selecionado em primeiro lugar pode não estar momentaneamente em condições de receber um transplante em conseqüência de complicações clínicas ou não pode ser localizado, não quer ser transplantado naquele momento, etc e portanto, para aquele doador ele é preterido. Algumas vezes a equipe médica responsável pela realização do transplante não está disponível (acontece em feriados prolongados, época de Congressos das especialidades) e o paciente selecionado não pode ser transplantado. Enfim são várias as razões que fazem com que a "fila única" para o transplante seja diferente da fila única do cinema.
Outras vezes o receptor que foi selecionado em primeiro lugar pode não estar momentaneamente em condições de receber um transplante em conseqüência de complicações clínicas ou não pode ser localizado, não quer ser transplantado naquele momento, etc e portanto, para aquele doador ele é preterido. Algumas vezes a equipe médica responsável pela realização do transplante não está disponível (acontece em feriados prolongados, época de Congressos das especialidades) e o paciente selecionado não pode ser transplantado. Enfim são várias as razões que fazem com que a "fila única" para o transplante seja diferente da fila única do cinema.
O importante é saber
que se ele não for transplantado com aquele doador ele não perde o seu
lugar na lista. É como se ele saísse da fila do cinema e voltasse noutro
dia, seu lugar do dia anterior, estaria reservado para ele. Isto não
acontece na fila do cinema...
Sem entender estas coisas não será possível para a sociedade acompanhar o progresso da "lista única" para os transplantes com órgãos provenientes de doadores cadavéricos, onde cada caso é um caso e deve ser tratado isoladamente.
Sem entender estas coisas não será possível para a sociedade acompanhar o progresso da "lista única" para os transplantes com órgãos provenientes de doadores cadavéricos, onde cada caso é um caso e deve ser tratado isoladamente.
É possivel acompanhar a sua situação de cadastro, é só acessar:
ou acesse snt.saude.gov.br clique em PRONTUARIO DO PACIENTE e em seguida selecione o tipo de transplante desejado
Para maiores informações favor fazer contato com o seu médico responsável ou com a central de transplantes da Bahia.
Para maiores informações favor fazer contato com o seu médico responsável ou com a central de transplantes da Bahia.
http://www.saude.ba.gov.br/transplantes/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=34
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