27 de abril de 2010 0h 00
Bruno Boghossian / RIO - O Estado de S.Paulo
Com o objetivo de recuperar o quadro do sistema de transplantes no Estado, o governo do Rio lançou um programa que pretende aumentar em 127% o número de doadores de órgãos e contornar as falhas dos hospitais da rede pública. Entre as medidas anunciadas pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, estão a criação de uma central para coordenar os procedimentos de transplante, a remuneração suplementar dos profissionais que realizam as operações e o credenciamento de cinco hospitais privados, que passam a atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, o Rio tem uma média de 4,4 doadores de órgãos por milhão de habitantes - quase metade da média nacional, de 8,7 por milhão. A meta é chegar ao fim do ano com 10 doadores por milhão de habitantes.
Uma nova central vai coordenar a lista única de transplantes do Estado. A partir de agora, os hospitais particulares São Vicente de Paulo, Quinta D"Or , Barra D"Or , Hospital Adventista Silvestre e Hospital de Clínicas de Niterói passam a receber pacientes da fila de transplantes que não puderem ser operados na rede pública.
"Caso haja problemas no centro cirúrgico ou na equipe, por exemplo, o paciente poderá ser operado num desses hospitais privados", disse Côrtes. "No passado, se o hospital público não tinha condições de operar, o órgão era oferecido ao paciente de um hospital privado. Isso acabou", acrescentou.
Atualmente, o Rio tem uma média de 4,4 doadores de órgãos por milhão de habitantes - quase metade da média nacional, de 8,7 por milhão. A meta é chegar ao fim do ano com 10 doadores por milhão de habitantes.
Uma nova central vai coordenar a lista única de transplantes do Estado. A partir de agora, os hospitais particulares São Vicente de Paulo, Quinta D"Or , Barra D"Or , Hospital Adventista Silvestre e Hospital de Clínicas de Niterói passam a receber pacientes da fila de transplantes que não puderem ser operados na rede pública.
"Caso haja problemas no centro cirúrgico ou na equipe, por exemplo, o paciente poderá ser operado num desses hospitais privados", disse Côrtes. "No passado, se o hospital público não tinha condições de operar, o órgão era oferecido ao paciente de um hospital privado. Isso acabou", acrescentou.
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