Diario Urbano // Seja você também um doador de orgãos
Marcionila teixeira - interinamailto:interinamarcionilateixeira.pe@dabr.com.br
No mundo dos transplantes de órgãos, habitado em sua maioria por pessoas que anseiam apenas continuar a viver, mesmo que seja com o pedaço de outro alguém, existem papéis fundamentais.
Enquanto o médico uteísta precisa suspeitar da morte encefálica de um possível doador, o neurologista deve confirmá-la.
O passo seguinte na luta pela sobrevivência do paciente que está na fila de espera é a aceitação da família do doador morto de ceder os órgãos.
Como nem tudo funciona como o esperado, o ciclo de buscas continua.
Pelo menos 70% das famílias não aceitam doar, por diversos motivos, inclusive religiosos.
Não é só isso. Como nem sempre os uteístas têm tempo, diante da grande demanda na saúde pública, ou mesmo disposição para protocolarem a morte encefálica, o esquema começa a desmoronar desde a ponta.
Apesar dos obstáculos do caminho, a Central de Transplantes de Pernambuco comemora, pelo segundo ano consecutivo, um aumento de 30% no número de doações realizadas ao longo do ano passado em relação ao ano anterior.
Um índice que pode melhorar com uma simples reflexão: quem sabe um de nós não estará na fila de espera um dia?
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