quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ATX-BA - APRENDA A CUIDA DOS SEUS RINS



 

Dia 14 de março se comemora o DIA MUNDIAL DO RIM, e a Parceiros do Rim - Associação de Pacientes Renais do Paraná começará uma campanha diária com vários vídeos alertando para o risco da doença renal crônica. No Brasil hoje temos quase 100.000 pessoas em tratamento dialítico. Conforme pesquisa da SBN = Sociedade Brasileira de Nefrologia temos mais de 2.000.000 de pessoas que devem estar portando a doença renal em algum estágio. Só a prevenção pode evitar a proliferação dessa doença trágica. 
VIDEO:


 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

ATX-BA - Informando: Número de transplantes de órgãos no Brasil cresce timidamente

Número de transplantes de órgãos no Brasil cresce timidamente, diz levantamento
Nos últimos cinco anos, a espera na fila por um transplante caiu cerca de 40%

Por Epoch Times 15.01 às 9:20

Última atualização: 15.01 às 9:26
 

 

Transplantes de pulmão no Brasil ainda são poucos (Imagem: O Nacional)
"Família, hoje minha mãe acordou! Ficou oito horas respirando sem ajuda de máquinas". Este é parte do depoimento de Silvia Munari retirado do livro Mare Decide Viver, que descreve a história de superação da família que lutou por mais de 2 anos em busca de um transplante de pulmão.
Todos os dias, pelos quatro cantos do Brasil, depoimentos como o de Silvia inspiram, dão força e coragem a milhares de pessoas que passam horas ao lado do telefone esperando pela doação de um órgão, além de contribuir para a tomada da mais importante decisão nestes casos: decidir viver!
Wilson Munari, autor do livro, relata que a vontade de viver da esposa, para poder usufruir da companhia de seus filhos, marido, amigos, cães e flores, foi fundamental na tomada de decisão que mudou toda a vida da família. Em 2007, Maria Helena Munari, ou apenas Mare, ficou doente e em 2009, recebeu a notícia de que precisaria de um transplante duplo de pulmão. "Na época em que recebemos a notícia, nem sabíamos que isto existia", conta Munari. "O médico disse que se ficássemos no Brasil, ela morreria esperando o transplante, devido ao pequeno número de cirurgias feitas no país e ao grande número de pessoas necessitadas" finaliza Munari.
A saída para a família foi procurar auxílio fora do país, levando-os a mudar para os Estados Unidos. "A razão foi que em um país com muitos doadores, a lei diz que todos doam e poucas pessoas se manifestam para não serem doadores, mas em um país com poucos doadores, a lei é omissa e poucas pessoas se manifestam para serem doadores" explica José Wilson.
Cenário Brasileiro
O cenário de transplantes de órgãos vem avançando de forma lenta, mas crescendo timidamente a cada ano. Nos três primeiros trimestres de 2013, a taxa de doadores cresceu 5,5% em relação à 2012, os doadores efetivos cresceram 3,3% registrando cerca de 12,4 doadores por milhão da população. Segundo um levantamento do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), as estatísticas para 2014 são de 27.951 receptores de órgãos. Destes 19.393 são receptores de rim e 142 de pulmão.
De acordo com a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (ADOTE), um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde aponta que nos últimos cinco anos a espera na fila por um transplante caiu cerca de 40%, de 64.774 em 2008, para 38.759 em 2013. De acordo com o Ministério da Saúde, em Pernambuco, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e no Distrito Federal não há mais fila de espera para o procedimento de córnea.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

ATX-BA - Informando: Brasil aumenta doações de órgãos, mas não atinge meta da ABTO

19/02/2014 15h41 - Atualizado em 19/02/2014 16h22

Brasil aumenta doações de órgãos, mas não atinge meta de associação

Entidade brasileira contabiliza 7.649 transplantes em 2013. Taxa é de 13,2 doadores por 1 milhão de habitantes; meta era 13,5.

Thiago Reis Do G1, em São Paulo

Doações de órgãos (Foto: Arte/G1)
 
O número de doações e transplantes de órgãos cresceu no país em 2013. O Brasil, no entanto, não conseguiu atingir a meta proposta pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) de uma taxa de 13,5 doadores por 1 milhão de habitantes. O índice ficou em 13,2.
Segundo os dados da entidade, divulgados nesta quarta-feira (19), foram realizados no ano passado 7.649 transplantes de órgãos – ante 7.456 em 2012.
 
Ao todo, 2.526 doaram órgãos – sendo que 68% doaram mais de um. O número só não foi maior porque a recusa das famílias em autorizar a retirada subiu: de 41% para 47% das consultadas. Além da negativa dos parentes, outros fatores como paradas cardíacas e contraindicações médicas fizeram com que 6.345 potenciais doadores fossem perdidos.
 
O presidente da ABTO, Lúcio Pacheco, diz que em 2014 o objetivo é retomar o crescimento e atingir a meta de 15 doadores por milhão. "Essa taxa (de 2013) não era esperada. Nos últimos sete anos, a gente desenhou uma meta (de 1,5 doador por milhão a mais por ano) e conseguiu atingir todas as vezes. Em 2013, apesar de ter identificado mais prováveis doadores, cerca de 10% a mais, a taxa de doação efetiva só aumentou 5%, muito por causa da negativa familiar", afirma.
 
Para ele, é preciso que as pessoas conversem com os parentes e manifestem claramente o desejo de doar. “Em qualquer pesquisa de opinião que a gente faz, a quantidade de pessoas que se dizem doadoras é muito maior que o número de autorizações familiares. É que quando você faz a entrevista esse dado cai. O momento da abordagem é ímpar. Para o povo latino, é muito difícil a morte, ser comunicado do falecimento de um filho, de um pai. Então, se não há uma decisão pré-formada, complica. A gente precisa trabalhar melhor essa questão.”
 
Por estado Os índices de doações e transplantes variam de estado para estado. No Distrito Federal, por exemplo, a taxa de doadores por milhão de habitantes é de 33,1. Em Santa Catarina, ela chega a 27,2. Já no Amapá, em Mato Grosso, em Roraima e em Tocantins, nenhum procedimento foi realizado durante o ano.
 
Foram realizados no país 5.433 transplantes de rim. A fila de espera, entretanto, ainda comporta 16 mil pessoas hoje. Houve ainda 1.723 transplantes de fígado. Atualmente, 1,3 mil esperam pelo procedimento.
 
Córneas

 Já o número de transplantes de córnea caiu, interrompendo um crescimento de quatro anos consecutivos. Foram realizadas 13.744 cirurgias no ano passado – uma diminuição de 10% em relação a 2012, quando foram contabilizadas 15.281.
 
Para o presidente da ABTO, no entanto, o dado não pode ser visto de forma negativa, já que muitos estados zeraram a fila de espera e, por isso, realizaram menos procedimentos no ano passado.
 
De acordo com a associação, o Brasil figura na segunda posição entre os países que mais realizam transplantes no mundo, atrás apenas dos EUA. Contudo, se for levada em conta a população, a taxa é baixa, fazendo o país ocupar apenas a 30ª colocação, atrás de Argentina e Irã. Países como Croácia e Espanha têm uma taxa de 36,5 e 35,1 doadores por milhão, respectivamente.

Perfil

 A maior parte dos doadores em 2013 era homem (60%), teve como causa de morte o Acidente Vascular Cerebral (49%), tinha de 54 a 60 anos (30%) e possuía tipo sanguíneo O (47%).

VEJA A TAXA DE DOADORES POR MILHÃO, POR ESTADO
(em ordem decrescente)


Distrito Federal - 33,1
Santa Catarina - 27,2
Ceará - 22,2
São Paulo - 19,4
Rio Grande do Sul - 18,8
Paraná - 18,3
Rio de Janeiro - 14,1
Rio Grande do Norte - 13,9
Pernambuco - 13,3
Espírito Santo - 12,2
Minas Gerais - 11,6
Acre - 9,5
Mato Grosso do Sul - 7,3
Bahia - 6,9 Rondônia - 6,4
Piauí - 5,8
Amazonas - 4,9
Paraíba - 4,5
Goiás - 3,5
Pará - 2,5
Sergipe - 1,5
Alagoas - 1
Maranhão - 0,3
Amapá - 0
Mato Grosso - 0
Roraima - 0
Tocantins - 0

FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/brasil-registra-aumento-nas-doacoes-de-orgaos-mas-nao-atinge-meta.html

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ATX-BA - Grupo Otimismo: Acelerando a aprovação dos tratamentos orais para hepatite C



Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
ONG - Registro n°.: 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22





Acelerando a aprovação dos tratamentos orais para hepatite C



Gilead anunciou hoje que a empresa apresentou na Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos a solicitação de aprovação para uma combinação única diária de dose fixa do ledipasvir e o sofosbuvir para o tratamento do genótipo 1 da hepatite C em adultos.
Os dados apresentados para tratamento de pacientes com infecção pelo genótipo 1 da hepatite C, com uma duração de tratamento de oito ou 12 semanas, dependendo da história do tratamento prévio e se eles têm cirrose estão baseados nos dados dos estudos de Fase 3, ION -1, ION -2 e ION- 3, nos quais cerca de 2.000 pacientes foram randomizados para receber a combinação de dose fixa, sem interferon e com ou sem ribavirina, em tratamento de oito, 12 ou 24 semanas. O estudo incluiu pacientes nunca antes tratados, não respondedores a um tratamento anterior e inclusive não respondedores a um tratamento com os inibidores da protease, e também incluiu pacientes com cirrose compensada.
A Food and Drug Administration (FDA) tem atribuído a combinação de ledipasvir e o sofosbuvir uma designação chamada de "Breakthrough Therapy", que é concedido a medicamentos experimentais que podem oferecer grandes avanços no tratamento sobre as opções existentes.

Gilead informa no comunicado que também estará solicitando no primeiro trimestre a aprovação na Comunidade Européia.
 
Carlos Varaldohepato@hepato.com www.hepato.com

domingo, 16 de fevereiro de 2014

ATX-BA - Novas alternativas para o diagnóstico de Hepatite C.



Novas alternativas para o diagnóstico de hepatite C
Sensor permite teste com eficiência, rapidez, baixo custo e fácil execução
 
Atualmente verifica-se a ausência de um método de detecção de hepatite C que seja seletivo, eficiente, de baixo custo e que possa ser utilizado fora de laboratórios específicos. A tecnologia da pesquisadora Marli Leite de Moraes, que realizou seu pós doutoramento no Instituto de Química da Unesp de Araraquara, consiste em um imunossensor para diagnóstico rápido e eficiente de hepatite C.
O imunossensor pode ser aplicado na área médica para além do diagnóstico de doenças infecciosas em outras finalidades, como a determinação de hemorragia em partos. Além da eficiência e do baixo custo, a tecnologia permite realizar o diagnóstico de hepatite C em campo. O imunossensor tem um tempo de resposta de 6 minutos, cerca de cinco vezes menor do que o teste atualmente em uso pelo SUS. Marli Explica: “O mercado, tem teste rápido, com leitura visual, e um tempo médio de 10-15 min. Diante disto, melhorar o desempenho da leitura e diminuir o tempo de reação foi o desafio final de uma patologia que assola o mundo inteiro”

Além da pesquisadora Marli Moraes, atualmente na Universidade Federal de São Paulo, Campus de São José dos Campos, colaboraram com o projeto o pesquisador do Instituto de Química da Unesp Sidney José Lima Ribeiro e Elenice Deffune, da Faculdade de Medicina na Unesp de Botucatu, a doutoranda Josy Campanhã Vicentini de Oliveira, também da FM, e as mestrandas Lais Roncalho de Lima e Aparecida Vitória Gonçalves de Souza, do IQ. O trabalho também teve parceria com o Hemocentro do Hospital de Clínicas da FM, que forneceu as amostras para teste, em especial o Laboratório de Sorologia e de Biologia Molecular.

Em agosto de 2011 o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a oferecer testes mais rápidos do para a detecção das hepatites B e C. A resposta é obtida em 30 minutos, bastante superior a do novo sensor. O SUS investiu em 2011 R$10,6 milhões de reais para adquirir 3,6 milhões de testes rápidos para hepatites B e C dentro de uma nova ótica de detecção precoce da doença. Outra vantagem do imunossensor é tratar-se de uma tecnologia nacional.

Percebe-se o interesse governamental em investir no controle mais eficaz de doenças infectocontagiosas, como a hepatite C e isto se configura como uma ótima oportunidade de mercado. Testes foram realizados em amostras de sangue humano soro reagentes para o vírus da hepatite C e evidenciaram a eficiência do imunossupressor.

O pedido de patente da tecnologia foi depositado pela Agência Unesp de Inovação (AUIN).
“ Buscamos nesse momento a comercialização e implantação da tecnologia para áreas como: segurança do trabalho, candidatos à doação de órgãos, e análise da vantagem da pré-triagem sorológica em serviços de hemoterapia, para doadores de primeira vez.”, completa a professora Marli em relação às expectativas da equipe para o invento.

Noticia Postada: 14/02/2014 ás 16:13:00
Postador: Chris Rodrigues
Foto: UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Fonte: UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Link Curto:http://surgiu.com/n/137938
Impresso em: 16/02/2014 10:40:53

Fonte:
http://surgiu.com.br/noticia/137938/novas-alternativas-para-o-diagnostico-de-hepatite-c.html




sábado, 8 de fevereiro de 2014

ATX-BA - Secretario de Saúde de Salvador garante que pacientes continuam fazendo hemodiálise


por Matheus Morais no dia 05 de Fev de 2014 às 10:40 em Saúde



Foto: Tácio Moreira/Metropress

O secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, afirmou em participação no Jornal da Bahia no Ar 2ª Hora, com Zé Eduardo, nesta quarta-feira (5), que pacientes renais crônicos estão sendo atendidos normalmente nas sete clínicas de Salvador que oferecem o tratamento de hemodiálise. "Eles vão continuar sendo atendidos e os recursos em atraso serão pagos assim que a verba for depositada na conta do fundo municipal de Saúde", explicou.

Segundo Alves, o atraso no repasse da verba pela prefeitura aconteceu por um erro do Ministério da Saúde. "Eles erraram. Os valores correspondem a um faturamento que é feito ao Ministério da Saúde e ele é feito por produção de serviço. Isso é feito para dar agilidade ao processo para que novos pacientes não sejam rejeitados para atendimento.  O que aconteceu é que o faturamento do mês de novembro só foi entregue no mês de dezembro, isso é uma questão burocrática interna, o Ministério da Saúde erro, por isso o atraso", disse.
FONTE:
http://www.metro1.com.br/saude.htm

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ATX-BA - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA COMEÇAM TER AVALIAÇÃO PARA APOSENTADORIA.

 Jus Brasil - Notícias
05 de fevereiro de 2014
 
Pessoas com deficiência começam a ter avaliação social para aposentadoria.
 Publicado por Âmbito Jurídico - 2 dias atrás
 A partir de hoje (3), 10 mil pessoas que agendaram avaliação de deficiência física na área de perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para fins de aposentadoria começam a ser atendidas nas agências de todo o Brasil.
As novas normas, publicadas no Diário Oficial da União na semana passada, incluem o instrumento de classificação e concessão de aposentadoria da pessoa com deficiência, com avaliação social como novidade, além da perícia médica.
De acordo com o coordenador de Perícias Ocupacionais do INSS, Josierton Cruz Bezerra, a medida segue a Constituição Federal e a Convenção Internacional sobre Direitos da Pessoa com Deficiência, que definem a pessoa com deficiência como aquela com impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que possa obstruir a participação na sociedade em igualdade de condições com as demais.
Segundo ele, essa forma de avaliação pericial é bastante inovadora e valoriza as dificuldades que o trabalhador com deficiência enfrenta na sociedade, como falta de rampas para locomoção, ônibus sem acesso para portadores de necessidades especiais e obstáculos para obtenção de próteses.
Quanto à redução do tempo para aposentadoria por idade, a Lei Complementar 142/2013 garante ao segurado da Previdência Social com deficiência o direito de se aposentar por idade aos 60 anos (homem) e 55 anos (mulher), menos cinco anos do que as demais pessoas. Esse benefício é concedido ao segurado com deficiência intelectual, mental, física ou visual, de acordo com a avaliação pericial do INSS para comprovação da deficiência e do grau.
O segurado com deficiência precisará atender a algumas exigências para pedir a aposentadoria por idade. Entre elas, ter deficiência na data do agendamento, ter idade mínima de 60 anos (homem) e 55 anos (mulher), comprovar carência de 180 meses de contribuição e 15 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência. Na aposentadoria por tempo de contribuição, os critérios mudam um pouco.  
Os demais períodos de tempo de contribuição, como não deficiente, se houver, serão convertidos proporcionalmente, segundo o INSS. O primeiro passo para requerer a aposentadoria é agendar o atendimento em uma agência da Previdência Social pelo número 135 ou pelo site www.previdência.gov.br.
Caso o benefício seja concedido, o direito a aposentadoria passa a contar da data em que o atendimento foi agendado pelo segurado. Embora o atendimento nas agências dos segurados agendados comece hoje, a avaliação pericial médica e social ocorrerá somente a partir de março.
De acordo com o INSS, a concessão de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição para pessoas com deficiência é inédita, por isso, não é possível calcular o número de pessoas que poderão ter esse direito reconhecido. Um dos aspectos inéditos desse tipo de aposentadoria é a avaliação das barreiras externas, feita pelo perito médico e pelo assistente social do INSS, por meio de entrevista.
Segundo o coordenador, os 10 mil agendamentos de pessoas com deficiência que serão atendidos a partir de hoje têm predominância na Região Sudeste. Quanto à demora no atendimento, ele explica que isso depende da disponibilidade existente na agência, o que varia de acordo com a região.
Por isso, o melhor é escolher a que fique mais próxima da residência do segurado. O importante é que estamos resgatando um direito que o trabalhador com deficiência tem assegurado na Constituição, mas não estava regulamentado, além do reconhecimento do esforço desse trabalhador na sociedade com a redução do seu tempo de serviço para a aposentadoria.
 
 
 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

ATX-BA - NOVO TRATAMENTO AUMENTA CHANCES DE TRANSPLANTE DE RIM

Novo tratamento aumenta chances de transplante de rim
Para saber se um indivíduo pode ou não receber um transplante renal, faz-se um teste imunológico e, caso o receptor tenha alta taxa de anticorpos contra o potencial doador, o transplante não é possível. Por esta razão, muitas pessoas não podem se submeter ao procedimento mesmo quando chega a sua vez na lista de espera ou quando encontram um doador na família. A elas, restava apenas esperar por tempo indeterminado e passar os dias entre sessões de diálise.
Mas uma nova alternativa, já disponível no Einstein, pode ajudar essas pessoas a se livrarem desses anticorpos e tornar possível o transplante que lhes proporcionará uma nova perspectiva de vida. Trata-se da dessensibilização, que consiste em retirar os anticorpos do plasma do indivíduo, e uma medicação – a imunoglobulina, que diminui a produção desses anticorpos.
“Poucos centros no Brasil fazem este tratamento e o Einstein se diferencia dos outros pelo laboratório de imunologia interno, que possui equipamentos bastante sofisticados, capazes de fornecer rapidamente mais informação imunológica do que os laboratórios comuns”, afirma o nefrologista e coordenador do Programa de Transplante Renal do Einstein, Dr. Álvaro Pacheco Silva Filho.

O tratamento

O paciente é internado cerca de 15 dias antes do transplante e neste período, a cada dois dias, passa por uma sessão de plasmaferese (em que uma máquina retira seu sangue e o devolve apenas com as células – sem o plasma, onde estão os anticorpos), em combinação com a imunoglobulina.
Após uma semana, iniciam-se os testes para detectar se a quantidade de anticorpos diminuiu. Quando os níveis de anticorpos do receptor desaparecem ou estão baixos o suficiente para não reagirem com as células do doador, o transplante pode ser realizado.

Lista de espera

Somente na lista de espera para transplante renal da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, entre 15 e 20% das pessoas possuem anticorpos em nível alto, que impossibilitam o transplante.
De acordo com estudos americanos recentes, a dessensibilização dá certo em cerca de 80% desse pacientes, oferecendo muito mais sobrevida e qualidade de vida do que se tivessem que fazer diálise regularmente à espera do transplante”, explica o médico.
“E destes que receberam o transplante após este tratamento, 80% estão com o rim funcionando sem complicações, três anos após o procedimento”, afirma dr. Álvaro.

Indicações

A dessensibilização será realizada principalmente para transplante com doadores vivos, que são responsáveis por 40% das doações (os outros 60% são de doadores falecidos).
É ideal para pessoas que encontraram doadores, na família, por exemplo, mas que possuem alta taxa de anticorpos contra estes doadores, e também para aquelas que precisam realizar o transplante com urgência – como indivíduos priorizados, que não têm mais acesso no corpo para realização de diálise. “Para estes a situação é desesperadora”, conta o Dr. Álvaro.

Atendimento pelo SUS

Recentemente o Einstein fechou um convênio com o Ministério da Saúde e passará a realizar este tratamento para pessoas das filas de espera do SUS.
“Estes pacientes estavam abandonados e praticamente sem saída porque, mesmo que tivessem encontrado um doador, tinham anticorpos que impossibilitava o transplante. O Ministério se interessou pela nossa proposta porque estes pacientes ficavam órfãos, sem tratamento”, conta o médico.
“Realizamos uma média de 90 transplantes de rim por ano no Einstein, a grande maioria pelo SUS. Em 2012, nossa expectativa é realizar pelo menos 10 transplantes por meio deste tratamento”, afirma o nefrologista.

Pós-transplante

Nas primeiras duas semanas após o transplante, o paciente continua fazendo o tratamento para diminuir os anticorpos. Além disso, a medicação imunossupressora, que reduz a atividade do sistema imunológico, evitando rejeição, é aplicada em doses maiores.
No Einstein, o primeiro tratamento deste tipo aconteceu no ano passado e, neste momento, outra paciente se encontra no pós-transplante, ambas com ótima função renal.
Assista ao vídeo abaixo e confira o depoimento da paciente Viviane, que se submeteu ao primeiro tratamento deste tipo realizado no Einstein.