Cristo Redentor em vermelho e amarelo no Dia Internacional da Hepatite
Quinhentos milhões de pessoas no mundo, sendo cinco milhões no Brasil estão infectadas com hepatite dos tipos B e C, as formas mais graves da doença.
Aderindo ao 10º movimento de alerta e divulgação organizado no mundo todo por associações de pacientes, o Cristo Redentor, monumento símbolo do Brasil, ganhou uma iluminação bicolor em vermelho e amarelo, diferentemente das suas luzes originais.
Uma iniciativa da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) com o apoio da Arquidiocese do Rio do Janeiro, a ação tem um motivo nobre: alertar a população sobre a existência da hepatite e, mais ainda, chamar a atenção de 90% de portadores que simplesmente não sabem que têm a doença. O evento, que se repete na sexta-feira 20 de maio, ocorre em sintonia com os eventos realizados durante o mês de maio por ocasião do Dia Internacional da Hepatite.
Estiveram presentes na cerimônia de iluminação no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro, Padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor que fez a bênção à campanha, Humberto Silva, presidente da ABPH, Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo, e representantes da área de saúde, entre outras autoridades.
Só no Brasil existem oficialmente cinco milhões de pessoas com hepatite dos tipos B e C, as formas mais graves da doença. No mundo são cerca de meio bilhão de portadores do vírus. "A doença é chamada de assassina silenciosa, pois se desenvolve sem dar nenhum sintoma, durante vários anos, levando o paciente a desenvolver uma cirrose, ter a necessidade de um transplante e, em alguns casos, até câncer de fígado". As cores das luzes, vermelha e amarela, representam a campanha de 2011.
O maior objetivo com este ato no Cristo Redentor é que esta iluminação especial ilumine a consciência dos brasileiros e do mundo, para que realizem testes de detecção do vírus, salvando milhões de pessoas que ignoram estar.
Carlos Varaldo
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