terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SESAB

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
24 de janeiro de 2011


DIRETOR DO HOSPITAL DO RIM E HIPERTENSÃO DE SÃO PAULO SE VISITA A SESAB

O diretor do Hospital do Rim e Hipertensão, o médico José Medina Pestana, esteve nesta segunda-feira (24) na Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) onde se reuniu com a diretora de Atenção Especializada, Ledívia Espinheira, e com o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura. O médico veio apresentar como o sistema de transplantes está organizado no estado de São Paulo. José Medina falou da implantação da Organização de Procura de Órgãos (OPO) que é responsável pela identificação dos doares, dos receptores e também tem o papel de comunicar a família.

Segundo José Medina, um dos grandes problemas da doção de órgão é a recusa da família. O diretor do hospital afirma que um dos modos de se diminuir isso é organizando o sistema e fazendo com que a população tenha mais conhecimento de como se dá o processo da doação de órgão.

L.R. DRT 2.600/BA

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Página Einstein

A esperança de volta com o transplante de órgãos


Brasil se prepara para realizar o primeiro transplante multivisceral, em que os órgãos abdominais são transplantados juntos.

Ainda em 2010 poderá ser realizado no Brasil o primeiro transplante multivisceral, em que três ou mais órgãos abdominais – estômago, intestino delgado, pâncreas e fígado – são transplantados juntos, de uma só vez. Indicado nos casos de doenças extremamente graves do aparelho digestivo, esse procedimento é uma das únicas alternativas terapêuticas para pacientes com altíssima probabilidade de morte em curto prazo (dois ou três anos).

O pouco conhecimento das pessoas sobre esse tipo de transplante faz com que se confunda o transplante multivisceral com o de múltiplos órgãos. Na verdade, a única semelhança está no fato de que, em ambos, um mesmo receptor recebe vários órgãos. O multivisceral tem como diferencial técnico o transplante em bloco, enquanto o de múltiplos órgãos é realizado com o transplante de um órgão de cada vez.

Os primeiros transplantes em bloco de órgãos abdominais foram feitos na década de 80 nos Estados Unidos. Nos últimos 10 anos, com o avanço das técnicas cirúrgicas e o aprimoramento dos medicamentos contra rejeição, o procedimento passou a apresentar excelentes resultados. Levantamentos de centros médicos norte-americanos e ingleses mostram que, um ano após terem sido submetidos ao transplante multivisceral, 70% a 80% dos pacientes apresentam qualidade de vida muito boa.

Por ter indicações bastante específicas, o volume de transplantes multiviscerais é pouco representativo. Mesmo em países onde é praticado há anos, como os Estados Unidos e a Inglaterra, não são feitos mais do que 50 por ano. No Brasil, estima-se que 400 pessoas sejam elegíveis para esse tipo de procedimento. São portadores de problemas como obstrução de veias abdominais, doenças congênitas do aparelho digestivo e tumores envolvendo várias vísceras abdominais. Crianças com malformação intestinal ou que precisaram ter grande parte do intestino removida também são candidatas ao procedimento.

Centros médicos norte-americanos e ingleses mostram que, um ano após terem sido submetidos ao transplante multivisceral, 70% a 80% dos pacientes apresentam qualidade de vida muito boa.

Instituições de referência na realização de transplantes no Brasil vêm trabalhando com o Ministério da Saúde em prol da regulamentação dos transplantes multiviscerais. Com isso, o procedimento seria incluído no Programa Nacional de Transplantes, tornando-se acessível pelo Sistema Único de Saúde.

Para que essas instituições realizem o procedimento no Brasil com os mesmos índices de segurança e êxito dos países de referência, será necessária a implantação de uma infraestrutura complexa de tecnologia hospitalar, que vai além do treinamento das equipes – cirurgiões, anestesistas, profissionais de laboratórios, nutricionistas, etc. É preciso criar um sistema de acompanhamento pós-operatório, pois pacientes submetidos a esses transplantes devem realizar semanalmente um grande número de exames a fim de monitorar o sucesso do procedimento.

Mas, em se tratando de custo/benefício, não há dúvida de que a relação é amplamente compensadora. Afinal, não pode haver benefício maior do que oferecer a alguém com risco de morte iminente a possibilidade de uma sobrevida com qualidade.

Fonte:

http://www.einstein.br/pagina-einstein/Paginas/a-esperanca-de-volta-com-o-transplante-de-orgaos.aspx

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ESTADÃO.COM.BR/Vida

Saúde estuda mudar remédio contra hepatite C
Ministério deve abrir licitação para compra de medicamento de apenas um fabricante; medida desagrada portadores
11 de janeiro de 2011 / 0h 00
Karina Toledo - O Estado de S.Paulo

Grupos de portadores de hepatite C vão entrar nesta semana com uma representação no Ministério Público Federal contra o Ministério da Saúde. O objetivo é obrigar a pasta a manter, na rede pública, o fornecimento de dois tipos de interferon peguilado - principal droga usada no tratamento da doença.

O SUS oferece atualmente o Interferon Alfa 2a - comercialmente conhecido como Pegasys e fabricado pela Roche - e o Interferon Alfa 2b - chamado Peg-Intron, da Merck Sharp & Dohme. O ministério estuda realizar uma licitação para comprar a droga de apenas um fabricante, a um custo mais baixo.

Embora tenham o mesmo princípio ativo, os dois medicamentos são metabolizados de forma diferente pelo organismo. "Existem pacientes que não respondem a uma droga e se curam com a outra. Portanto, é preciso manter as duas", afirma Francisco Martucci, do grupo C Tem Que Saber C Tem Que Curar.

Procurado pela reportagem, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que as duas fórmulas continuarão disponíveis. "Uma das formulações abastecerá a necessidade nacional, enquanto a outra será adquirida especificamente para completar o tratamento dos pacientes em uso, evitando interrupções, e para atendimento de situações especiais", diz a nota do departamento.

"Claro que seria melhor se o médico pudesse escolher a fórmula mais indicada para cada paciente, mas não acredito que vai aumentar o número de mortes", afirma Juvencio Furtado, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Para ele, mais importante é garantir tratamento para os quase 4 milhões de brasileiros portadores da doença, que mata 12 pessoas por dia no País.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jornal do Comércio

Hepatites podem ser contraídas pelas unhas


Manicures e pedicures já integram o grupo prioritário para a vacinação
Jessica Gustafson, especial para o JC
ANA PAULA APRATO/JC


A esterilização do material usado é a melhor forma de prevenir a doença.Manter as unhas sempre bonitas é uma meta de quase todas as mulheres. O que muitas não sabem é que esse ato aparentemente inofensivo de ir à manicure pode vir a trazer sérios problemas. A transmissão do vírus da hepatite C e B pode estar relacionada com a má esterilização dos utensílios que entram em contato com as unhas dos clientes.

A Hepatite C é contraída pelo sangue contaminado e pode se tornar crônica, provocando cirrose e o hepatocarcinoma, proliferação celular anormal maligna do fígado. Já a Hepatite B é mais facilmente transmitida por este meio e também oferece risco de se tornar crônica, se apresentando de forma mais severa em pessoas com baixa imunidade.

“A transmissão ocorre na retirada da cutícula, quando um instrumento não esterilizado causa ferimento – a chamada transmissão vertical. O problema é que muitas vezes não se nota, pois pode não sangrar”, alerta Fabrício de Souza Campos, secretário-executivo da Sociedade Brasileira de Virologia. Segundo ele, a esterilização não se dá só com álcool, precisando o instrumento ficar 15 minutos em temperatura de 121 graus.

Hoje, a fiscalização ainda não é realizada nestes locais e nem padrões são definidos por lei. “O correto seria a inspeção. No momento, não há nenhuma lei que obrigue os estabelecimentos a seguirem estas recomendações”, finaliza Campos.

As manicures e pedicures já integram hoje o grupo prioritário para a vacinação contra a Hepatite B e as doses podem ser encontradas em qualquer posto de saúde durante o ano inteiro. Em 2009, uma pesquisa realizada em São Paulo constatou que 20% das manicures ouvidas no município tinham Hepatite B.

Segundo Eduardo Lutz, médico infectologista, a doença pode ser contraída até mesmo pelo sangue seco. “A Hepatite B sobrevive mais, porém a C é mais perigosa, apresentado apenas 40% de chance de cura”.

Atento a este problema, o Ministério Público do Estado lançou no ano passado a Cartilha Eletrônica de Prevenção das Hepatites Virais, explicando a doença, sua transmissão, prevenção e vacinação. O Ministério da Saúde também lançou uma cartinha instruindo os clientes a levarem seu próprio material aos salões de beleza.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Notícias ATX-BA

Mensagem

Nós, pacientes transplantados de coração, rim, fígado, medula óssea, pâncreas, córnea, associados da ATX-BA, queremos começar o ano de 2011 agradecendo:
- A “força maior” que faz com que a vida recomece através de um transplante;
- Ao doador de órgãos e tecidos que tem o privilégio de experimentar algo divino, dando a “vida” ao seu próximo através da doação;
- A todos que apoiaram a nossa luta dando uma oportunidade de viver com qualidade de vida, seja doando alimentos, medicamentos, nos abrigando numa nova sede, lutando pela “doação de órgãos e tecidos” e falando dela nas Câmaras de Vereadores ou Assembléias Legislativas de todo País;
- A imprensa pela divulgação da nossa luta através dos jornais, rádios, televisões;
- Àquele que nos abastece de amor e carinho através de um olhar, de uma palavra, da presença, nos dando a certeza que a nossa luta pela “vida” não é solitária e sim solidária.
                                                 
Este é o nosso desejo.
FELIZ ANO NOVO.
ATX-BA