sábado, 21 de agosto de 2010

Portal Fator Brasil

20/08/2010 - 09:45
Roche e Marco Boni promovem campanha de prevenção contra as hepatites virais

Ação ocorre durante a Beauty Fair, maior feira de cosméticos e beleza das Américas.
Durante a Beauty Fair, que acontece entre os dias 28 e 31 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo, a empresa Marco Boni com o apoio da Roche realizará uma campanha contra as hepatites B e C.
A ação de conscientização e orientação é voltada para manicures e pedicures, um dos principais grupos de risco da doença. No stand da empresa, terá um balcão de aconselhamento durante todo o evento e serão realizados dois workshops por dia para falar sobre as formas de contaminação, prevenção e tratamento, além da importância da utilização do kit individual, ou material esterilizado quando forem ao salão de beleza.
Os workshops acontecem sempre em dois horários, das 14h às 15h e das 18h às 19h, e as inscrições serão feitas na hora.
O tema é de extrema relevância, pois estima-se que 5,5 milhões de pessoas em todo país já contraíram as hepatites B e C.
O número por si só já preocupa, mas há um agravante: 95% dessas pessoas desconhecem que estão doentes devido à falta de diagnóstico e a não apresentação de sintomas. A falta de conhecimento contribui para que a doença evolua para um quadro clínico de cirrose e câncer de fígado.
No caso das profissionais de beleza a situação é ainda mais alarmante, pois as manicures e pedicures estão mais propensas ao contágio. Uma das principais vias de contágio da hepatite C e B é através de acidentes com instrumentos contaminados com sangue. Para evitar a contaminação, aconselha-se que as profissionais utilizem luvas e que cada cliente tenha seu kit individual.
Campanha de conscientização contra as hepatites - 6ª Beauty Fair, de 28 a 31 de agosto, sábado das 12h às 20h; domingo, segunda e terça das 10h às 20h, Expo Center Norte – Pavilhão Azul (Setor de Negócios, R 8 – 354) Entrada: R$ 80,00.
Roche - Com sede em Basiléia, na Suíça, a Roche é uma das líderes mundiais na pesquisa de produtos para a saúde, atuando fortemente e de modo combinado nas áreas farmacêutica e de diagnóstico. A Roche é a maior empresa de biotecnologia do mundo, e tem medicamentos realmente diferenciados para as áreas de oncologia, virologia, inflamação, metabolismo e SNC.
Além disso, a Roche é líder mundial em diagnóstico in vitro e no diagnóstico tecidual de câncer, e pioneira no tratamento do diabetes.
A estratégia de medicina personalizada da Roche tem como foco o fornecimento de medicamentos e ferramentas de diagnóstico que possibilitem melhoras tangíveis na saúde, qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. Em 2009, a Roche tinha mais de 80.000 funcionários em todo o mundo, e investiu quase dez bilhões de francos suíços em P&D. O Grupo registrou vendas de 49,1 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é uma subsidiária integral do Grupo Roche. A Roche tem participação majoritária na Chugai Pharmaceutical, do Japão. [www.roche.com.br].
Marco Boni - Fundada em 1981 pelos sócios José Marcos Boni Costa e Ebe Boni Costa, a empresa Florence criou a marca Marco Boni, que se consolidou no mercado da beleza por seu perfil empreendedor, inovador e profissional, fruto de mais de vinte e oito anos de experiência. A marca fabrica mais de 700 itens com uma linha completa de artigos de beleza incluindo pentes e escovas de cabelo profissionais, para uso diário e Beauty Care.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

NOTÍCIAS ATX-BA








CONVITE

A Associação de Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA) convida seus associados e transplantados do Estado da Bahia para participar do evento onde serão abordados assuntos de nosso interesse (passe livre, auxílio doença, mercado de trabalho), bem como, informá-los sobre as nossas atividades e projetos.

Dia: 20.08.2010
Hora: 09:00 as 12:00 horas.
Local: Auditório do SEBRAE – Av. Sete de Setembro, 261- Mercês
Salvador - Bahia.
Tel: (71) 3264-1334 / 9125-8581

domingo, 8 de agosto de 2010

BBC Brasil

BBC Brasil
Atualizado em 2 de agosto, 2010 - 10:44 (Brasília) 13:44 GMT
Grã-Bretanha

Britânica que passou por 4 transplantes vitais se gradua em medicina



Ao obter o tão sonhado diploma em medicina pela Universidade de Cardiff, no País de Gales, uma estudante britânica já contava com 30 anos de experiência no campo
– só que como paciente.

Allison John, 32, pode ser a primeira mulher britânica a ter sido submetida a quatro transplantes de órgãos vitais: pulmão, coração, fígado e rim.

Durante uma das cirurgias, estava tão frágil que os médicos tiveram de realizar a operação aplicando anestesia peridural em vez de geral.

"Minha vida tem sido uma montanha-russa e foi necessário um longo período para chegar aqui, mas cheguei", disse a médica recém-formada.

Allison tinha apenas seis semanas quando foi diagnosticada com fibrose cística, uma doença que ataca principalmente os pulmões e dificulta a absorção de gorduras e outros nutrientes dos alimentos.

Sua condição foi piorando e, ainda na adolescência, precisou fazer seu primeiro transplante. Foram necessários 16 meses de espera na fila para receber um fígado.

Na mesa de cirurgia, os médicos respiraram aliviados ao descobrir que a adolescente só teria três dias de vida sem o transplante e que salvaram sua vida. A operação foi em 1995.

Dois anos depois, quando já havia começado seus estudos universitários, Allison passou a sofrer de deficiências no pulmão. Novamente, se viu na mesa de operações. Durante o transplante do órgão respiratório, seu coração também foi trocado e doado a outro paciente.

A estudante viveu um período saudável em que concluiu o curso de neurosciência e iniciou a faculdade de medicina. Entretanto, no meio do curso, recebeu outra notícia bombástica: a de que uma rejeição de seu corpo aos órgãos transplantados estava causando problemas nos rins.

Em dezembro de 2006, a jovem recebeu um rim do próprio pai, que revelou-se um doador compatível.

'Sorte'

Apesar das idas e vindas em seu estado de saúde e além dos dois diplomas que obteve, Allison também encontrou tempo para fazer trabalhos voluntários para a fundação para o fígado do País de Gales, incentivando a doação de órgãos.

Ela diz que "não estaria viva" se não fosse pela generosidade dos doadores. "Muita gente diz que eu tive muito azar na vida. Não acho. O número de órgãos doados é muito pequeno e eu me incluo entre os sortudos."

A doutora John contou que os problemas de saúde não apenas não a impediram de realizar conquistas na vida, como a inspiraram a buscar o diploma de medicina.

"Eu acredito fortemente que se você não puder desenvolver empatia com o paciente, então não será um bom médico", afirmou.

"Mas depois de tudo o que vivi, acho que posso usar essas experiências que tive com médicos bons e ruins para ajudar os outros."
A britânica se diz animada com sua nova fase da vida.

"Não sei quanto tempo meus órgãos transplantados permanecerão saudáveis. Mas eu me recuso a me preocupar com o futuro. O que é que importa, quando o presente é tão bom?"
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/08/100802_medica_transplantes_pu.shtml
© BBC 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Tarde Online

BRASIL

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01/08/2010 às 20:12
Transplantes crescem 16% no País no primeiro semestre
Agência Estado


O Brasil realizou 2.367 transplantes de órgãos no primeiro semestre. Recorde, o número é 16,4% maior que o registrado em igual período de 2009. O desempenho é comemorado pelo Ministério da Saúde, que atribui o avanço à melhor capacitação dos profissionais do setor. Apesar da alta, os procedimentos seguem concentrados: São Paulo tem 52% de todas as ocorrências e, juntos, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm outros 20%. Enquanto isso, Amazonas, Goiás e Rondônia não tiveram nenhum órgão transplantado.


Dados do Ministério da Saúde mostram que os procedimentos contemplaram praticamente todos os órgãos. Mais da metade dos casos foi com transplante de rim: 1.486 brasileiros recebem esse órgão nos seis meses. O número cresceu 21% se comparado ao ano passado. Em seguida, o fígado teve 663 ocorrências, com aumento de 36%. Já o coração teve um caso a menos na comparação com o 2009 e somou 99 procedimentos.


"Os números mostram o resultado da capacitação do pessoal envolvido como as equipes hospitalares, em especial das UTIs, e das centrais de transplantes”, diz o secretário nacional de atenção à saúde, Alberto Beltrame. Uma das ações treinou equipes para a manutenção de pacientes em casos de morte encefálica. Outra foi a criação de organizações de procura de órgãos, entidades que fazem a intermediação entre centrais, hospitais e famílias.


Doadores – Para Beltrame, medidas como essas aumentaram o número de doadores, que avançou 17% e atingiu 963 no semestre. Com essa evolução, o Brasil atingiu a média de 10,06 doadores por milhão de habitantes. O número ainda é muito inferior ao observado em países desenvolvidos, como a Espanha que tem cerca de 35 doadores por milhão.


São Paulo, o estado com a melhor média brasileira, tem 22,7 doadores por milhão. “Há apenas quatro anos, o índice paulista estava em 11. Hoje, já dobrou. Por isso, nos faz imaginar que podemos chegar em pouco tempo a um patamar mais próximo de países como a Espanha”, diz.


Enquanto algumas áreas caminham para indicadores europeus, alguns Estados simplesmente não têm transplantes. Em todo o semestre, Amazonas e Rondônia não tiveram nenhum doador e, por isso, nenhum procedimento. Mas o caso mais dramático é de Goiás, onde 13 pessoas doaram órgãos, mas nenhum dos órgãos foi aproveitado. O Estado ficou na lanterna do ranking de transplantes.


"Vários fatores explicam o mau resultado de alguns Estados, como a capacidade de realizar o procedimento da rede hospitalar ou a inexistência da cultura de doação. Hoje, todos os Estados já têm centrais de transplante, mas é preciso avançar”, diz o secretário. Uma das ações para tentar melhorar o quadro é o acordo do Ministério com o Hospital Sírio Libanês para treinar equipes em áreas com poucos doadores e transplantados.