quinta-feira, 29 de julho de 2010

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Famosidades, Atualizado: 29/7/2010 8:35


"Pouco a pouco, ela está retomando a vida", diz mãe de Drica Moraes
Divulgação/Rede Globo
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MAIS: Drica Moraes se recupera bem e recebe alta
Leia o perfil da atriz
Por NINA RAMOS


RIO DE JANEIRO - O dia é de festa para Drica Moraes. Em todos os sentidos. A atriz comemora nesta quinta-feira 41 anos de vida com um gostinho de vitória e alívio. Alívio este que também é sentido pela família, amigos e pelos diversos fãs que coleciona por aí. Diagnosticada com leucemia no início deste ano, Drica pode encher a boca e falar em alto e bom som que é guerreira e passou uma rasteira na doença.

“Ela está feliz, muito feliz mesmo. E nós também! Nós estamos comemorando e curtindo esta espera gostosa para que ela volte em breve e curada. No momento atual, é um dia de cada vez. Ela não tem pressa, e não pode ter”, disse, com exclusividade, Clarissa, a mãe de Drica, ao Famosidades.

A parte mais dolorosa do processo, o transplante de medula óssea, já passou. Agora é esperar que o “ciclo” se feche. Todo o cuidado é pouco, reforçou Clarissa, mas Drica está tendo muito sucesso na luta. “Ela ainda está em São Paulo, mas deve voltar para o Rio em três semanas. Ela vai continuar com acompanhamento médico aqui [Rio de Janeiro] e lá [São Paulo]. Todos estão muito esperançosos”, garantiu.

Drica conseguiu um doador sem nenhum grau de parentesco a partir do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). “Ele era 100% compatível. Eu não consigo parar de repetir como ela está feliz. Para você ter uma ideia, eu estou no Rio com meu neto [Mateus, filho de Drica] porque não há necessidade de eu estar lá em São Paulo. Ela é dona da vida dela, está começando a retomar os trilhos”, disse Clarissa.

“Pouco a pouco, ela está retomando a vida, atendendo algumas ligações de pessoas próximas, a caixa de e-mail dela está entupida. Cada vez mais, ela pretende se religar com o mundo. Mas claro que isso toma tempo. Os 100 dias após o transplante são extremamente controlados, e por isso ela precisa ter cuidados extras”, contou.
“Ela vai, por exemplo, mudar para uma casa menor, viver mais tranqüila, curtir muito o filho. Vai resgatar este tempo que ‘parou’. Ela fala para mim que quer, dentro dos limites ainda impostos, ser tratada como uma pessoa como qualquer outra, como sempre foi”, afirmou.

Clarissa deu, ainda, uma data prevista para que Drica retome o controle da agenda e o trabalho. “Mais ou menos no início de novembro ela começar a voltar com alguma coisa. Ela precisa como atriz e pessoa. Mas tudo será com muita paz, com muito zelo. Ela deve fazer tudo na vida com uma escala melhor”, disse.
Os fãs de Drica, claro, não ficaram de fora do papo. A mãe da atriz garantiu que a força positiva que todos passaram para ela foi preciosa. “Nós chamamos de bem-querer, né?! Ela provoca isso. Ela é uma pessoa com um carisma muito forte, é amiga, uma profissional de respeito, que conquistou seu prestígio no meio artístico. Nós agradecemos demais a energia boa que todos mandaram”, declarou.

Esta energia veio também de colegas de trabalho de Drica, como Marcello Novaes, que formou com ela um dos casais mais queridos e engraçados na telinha: Timóteo e Márcia, de “Chocolate com Pimenta” (foto ao lado). “Estudei no Tablado com a Drica quando eu tinha apenas 20 anos. Desde então, acompanho o trabalho dela de perto, sempre com muita admiração e respeito”, relembrou o ator para o Famosidades.

“Ela é uma pessoa muito positiva, alegre, com um humor inteligente e espero que ela continue assim para sempre”, desejou Marcelo. Tanto “Chocolate com Pimenta” quanto “Alma Gêmea”, em que Drica viveu Olívia, foram escritas por Walcyr Carrasco. E ele também fez questão de deixar uma mensagem de parabéns e apoio à atriz.

“Drica, você sempre deu certo nas batalhas da arte. E agora demonstra que também é um sucesso nas batalhas da vida”, falou Walcyr. Sobre o clima das gravações com a estrela, o autor foi só elogios: “É maravilhoso trabalhar com a Drica, porque ela entende o personagem em todas suas nuances”.
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quarta-feira, 21 de julho de 2010

ESTADÃO.COM.BR

SUS expande vacina contra hepatite B


Grávidas a partir do 3º mês de gestação, podólogos e caminhoneiros são novos beneficiados; imunizante agora está em todos os postos
21 de julho de 2010 0h 00
Fabiane Leite - O Estado de S.Paulo


O Ministério da Saúde aumentou o número de grupos prioritários para a vacinação gratuita contra a hepatite B e o total de unidades públicas onde o imunizante pode ser aplicado.


Gestantes após o terceiro mês de gravidez, manicures, pedicures, podólogos, mulheres que fazem sexo com mulheres, travestis, portadores de doenças sexualmente transmissíveis e do sangue e populações de assentamentos e acampamentos são os novos beneficiados pela cobertura do imunizante via Sistema Único de Saúde (SUS).


Antes restrita, a vacina pode ser tomada agora em qualquer posto de saúde - são 60 mil novos locais.

Para dar conta da nova demanda, foram compradas mais 18 milhões de doses da vacina do Instituto Butantã, do Estado de São Paulo, além das 15 milhões que eram usadas todos os anos, segundo informações da pasta.
"Estamos aumentando gradativamente a população atendida e a ideia é tornar a vacinação universal", afirmou Ricardo Gadelha, coordenador de hepatites virais do Ministério da Saúde.

A hepatite B é uma doença que pode levar a lesões e câncer de fígado. Transmitida pelo sangue, esperma e secreção vaginal, atinge quem faz sexo sem camisinha ou compartilha objetos contaminados por sangue, como lâminas de barbear e alicates de unha.


A doença, que também pode ser transmitida da mãe para o bebê, é o único tipo de hepatite para o qual existe vacina específica. Mas a imunização também protege contra o vírus da hepatite D, que parasita o B. Existem ainda as hepatites causadas pelos vírus A (transmitido por água e alimentos contaminados), C (pelo sangue, como a B, mas raramente por via sexual) e E (por alimentos e água contaminados), que não têm vacina e também geram danos ao fígado.


O imunizante contra a hepatite B fazia parte do calendário de vacinação dos recém-nascidos e das crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos, além de outros grupos vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens.


Segundo Gadelha, no entanto, a vacina estava disponível somente em centros de referência, o que dificultava, por exemplo, o acesso à vacina nos pequenos municípios que não têm essas unidades. Agora ela estará disponível em todas as salas de vacina do Sistema Único de Saúde, promete a pasta.


A reportagem contatou postos de saúde na capital paulista nas últimas semanas e não teve dificuldade para encontrar a vacina disponível.


Cobertura baixa. O Ministério da Saúde registra, porém, coberturas ainda inadequadas da vacina entre adolescentes, população que deveria estar com a imunização em dia.


Segundo dados da própria pasta, apenas 71% estão imunizados contra a doença na faixa dos 11 aos 14 anos e somente 52% na dos 15 aos 19. Enquanto isso, entre crianças, as taxas são todas acima de 94%.


Questionado se não deveria ser priorizada a correção das coberturas atuais antes de se expandir os grupos prioritários, o Ministério da Saúde informou que a taxa ideal é difícil de ser atendida porque a aplicação da vacina ocorre em três doses.
"Por isso a estratégia de campanha (em massa) não é adequada para esse tipo de vacina. No entanto, os municípios têm buscado adotar medidas para intensificar a vacinação ", afirmou o ministério.


Ainda segundo a pasta, a ampliação dos grupos prioritários poderá auxiliar a melhora dos índices também nos grupos deficitários.
"Essa ampliação dos grupos atende uma solicitação que tínhamos feito", diz Raymundo Paraná Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (que trata das doenças do fígado). De acordo com ele, a vacina é oferecida gratuitamente somente em cerca de 40% dos países, entre eles o Brasil.


"No entanto, a cobertura em determinadas faixas ainda é um desastre. Até na classe médica há desconhecimento sobre a necessidade da vacina. Faltam grandes campanhas na mídia", diz Paraná Filho, que enfatiza que é possível aumentar a cobertura com investimentos e vontade política dos gestores da saúde pública. "Era de se esperar mais esforços. Na gripe suína houve investimento e se conseguiu atingir as coberturas." / COLABOROU LUCIANA ALVAREZ

Cobertura

Crianças e adolescentes Ao nascer e com 1 e 6 meses.

E três doses, dos 11 aos 19 anos.

Públicos cobertos

Abusados sexualmente e acidentados com material infectado; pessoas que fizeram sexo com portador da doença; pessoal da saúde; doentes crônicos do fígado e rins; imunodeprimidos, doadores de sangue e receptores de muitas doações; transplantados e doadores; pessoas que vivem com portadores; pacientes com fibrose cística, doença autoimune, indígenas; usuários de drogas injetáveis; presidiários, reclusos em hospitais; carcereiros; homens que fazem sexo com homens; profissionais do sexo; coletores de lixo; atuantes emresgates; policiais; pessoas sem baço.


Novos públicos

Gestantes após o 3º mês; manicures, pedicures, podólogos; mulheres que fazem sexo com mulheres; transgêneros; caminhoneiros; portadores de DSTs, doenças no sangue, hemofílicos,assentados e acampados.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Jornal da Mídia

Bahia

Parceria
Saúde intensifica ações para aumentar transplante de órgãos
Quinta-feira, 15/07/2010 - 18:24

Salvador - Discutir a situação dos transplantes na Bahia e definir estratégias que possibilitem ampliar o número de doações e transplantes de órgãos no estado. Com esse objetivo, a Secretaria da Saúde do Estado, por meio do Sistema Estadual de Transplantes e em parceria com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), realiza de sexta-feira a domingo (16 a 18), no Catussaba Resort, em Stella Maris, um curso de atualização em transplantes de órgãos.

A iniciativa, coordenada pelo presidente da ABTO, Ben-Hur Ferraz, é destinada a 32 médicos intensivistas, coordenadores de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais públicos e privados de Salvador e municípios do interior.

O coordenador do Sistema Estadual de Transplantes da Sesab, Eraldo Moura, explica que o encontro terá atividades teóricas, enfocando questões como o diagnóstico de morte encefálica, manutenção do potencial doador e funcionamento do sistema de transplantes no Brasil.

Haverá ainda trabalhos de grupo, com a finalidade de avaliar os entraves e as possíveis soluções para impulsionar as atividades de transplantes nas unidades hospitalares representadas no evento. Entre os palestrantes convidados, o coordenador de Cursos Educacionais da ABTO, Valter Duro Garcia.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A Tarde On Line




CIDADES
13/07/2010 às 21:35
Congresso discutirá doenças que acometem o fígado
Egi Santana l A TARDE

O médico Raymundo Paraná diz que falta hepatologista

A hepatologia é o estudo do fígado, órgão responsável por mais de 200 funções na manutenção do corpo humano.

Para discutir este assunto, Salvador sediará, desta quarta-feira, 14, até 17 deste mês, o Congresso de Hepatologia do Milênio, evento nacional que reunirá especialistas de vários países, inclusive brasileiros.
Durante o evento, serão discutidas, por exemplo, as doenças do fígado, bastante comuns no Brasil. O médico Edison Roberto Parise, presidente da Associação Paulista para Estudo do Fígado, explica que estudos apontam que cerca de 4 milhões de brasileiros estão infectados pelo verme da esquistossomose, responsável por problemas no órgão. Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, por exemplo, concentram 70% dos casos.
“Já a hepatite C acomete cerca de 1,5% da população brasileira, e a hepatite B, quase 1%. No caso da doença hepática gordurosa não-alcoólica, os números chegam a 20% da população adulta no País. E o câncer de fígado é atualmente a sexta causa de tumores malignos em todo o mundo e, em nosso País, uma das principais causas de transplante”, afirma.
No Brasil a profissão de hepatologista não é regulamentada como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina, sendo uma subespecialidade da gastroenterologia. Como a demanda desses profissionais é muito alta, o diagnóstico e o tratamento destas doenças são prejudicados, afirma o médico Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
“A maioria dos médicos brasileiros é refém do SUS ou dos planos de saúde, recebendo entre R$ 10 e R$ 40 por consulta. Esta realidade está retirando do mercado especialistas como os hepatologistas, endocrinologistas e reumatologistas”, lamenta Paraná.
Congresso - O médico explica que o congresso pretende chamar a atenção do poder público para a necessidade de aumentar o acesso a hepatologistas no serviço público. “Necessitamos de, pelo menos, 10 vezes mais hepatologistas em todo o Brasil”, afirma o médico.
Sobre o fomento à doação de órgãos, Paraná explica que “na Bahia temos uma pífia taxa de doação de fígado, estimada em três doações por um milhão de habitantes. No Rio Grande do Sul, esta taxa chega a 13 doações, enquanto que países europeus, como a Espanha, possuem taxas entre 18 e 22 doações”.
Serviço
Congresso Hepatologia do Milênio/ Bahia Othon Hotel /Inscrições no local.
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=4737053

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ZERO HORA

04 de julho de 2010
BATALHA PELA VIDA
No front pela doação de órgãos
Enquanto a Alemanha faz campanha para mobilizar população a se cadastrar como doador, Israel se prepara para nova lei.
Diversos países lutam, à sua maneira, contra um inimigo comum: o baixo número de doações de órgãos, uma prática que é a única saída para diversas doenças. Na Alemanha, por exemplo, embora 60% da população seja a favor das doações, apenas 14% a 17% se tornam efetivamente doadores. Incrementar esse número é a meta de uma grande campanha em vigor no país.

Lá, há 12 mil pessoas à espera de um transplante e entre 2 mil e 3 mil morrem a cada ano, aguardando uma doação, de acordo com dados do governo alemão. Grupos pró-doação da Alemanha, como o Pro Organspende, tentam conscientizar sobre o problema. Cartazes com personalidades alemãs como o diretor de cinema Roland Emmerich, o boxeador Arthur Abraham ou o ator Til Schweiger (que fez o papel do ex-nazista Stiglitz no filme Bastardos Inglórios) estão espalhados por Berlim, com um apelo pela solidariedade dos alemães: “Você recebe tudo de mim. E eu, de você?”.

Os índices de doação vêm caindo nesse país, apesar de uma lei relativa aos transplantes de órgãos que entrou em vigor em 1997. Nem todos os hospitais atuam da forma ideal, deixando que alguns casos de morte cerebral de potenciais doadores não sejam aproveitados, afirmou, em entrevista à rede alemã Deutsche Welle, Roland Hetzer, diretor do Instituto Alemão de Cardiologia, em Berlim.

Mas a legislação nem sempre é o principal fator na luta pelo aumento no doação de órgãos. Quem assegura isso é Rafael Matesanz, fundador e diretor da Organização Nacional de Transplantes (ONT) da Espanha, órgão ligado ao Ministério da Saúde espanhol. A Espanha é a campeã mundial de doações por manter profissionais exclusivamente encarregados de lidar com a disponibilidade e logística dos órgãos.

A figura do coordenador de transplantes nos hospitais, um escritório central que apoie todo o processo de doação de órgãos, grande esforço em treinamento e educação caracterizam o modelo espanhol.

– Graças a esse sistema de organização das estruturas e de pessoal, o número de doadores de órgãos saltou de 550 em 1989 para 1.607 em 2009. A proporção atual de 34,4 doadores por milhão de pessoas é, de longe, a mais alta do mundo – diz Matesanz.

Princípio olho por olho será usado em Israel

Em toda a União Europeia, por exemplo, essa taxa é de 16, nos Estados Unidos, 26. No Brasil, a proporção é quatro vezes menor do que a da Espanha: a taxa é de 8,7 doadores por milhão.

Israel é um dos países que se espelharam no modelo espanhol para aprimorar suas políticas nesse setor. Mas inovou por uma lei que deve entrar em vigor a partir de outubro. Quem tiver familiares doadores ou se registrar como doador ganhará prioridade na fila de espera por um órgão. A legislação olho por olho reflete uma situação particular de Israel em relação aos judeus ultraortodoxos, que são contra a doação porque não aceitam a morte encefálica pelo fato de ela não ser mencionada no Talmud (livro religioso), mas aceitam receber órgãos, explica seu idealizador, Jacob Lavee (confira entrevista).

zerohora.com
Qual forma de consentimento para doação lhe parece mais adequada?
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LAURA SCHENKEL
Formas de consentimento para doação
Consentimento informado:
- Necessita autorização expressa da pessoa em vida ou dos familiares após a sua morte. É utilizado em vários países, como Brasil (exige consentimento do cônjuge ou dos familiares de 1º ou 2º grau), EUA, Canadá, Grã-Bretanha, entre outros.

Consentimento presumido:
- Se a pessoa em vida não se registrou como “não doador” (registro informatizado de não doador), o Estado presume que seja doadora. Há dois tipos de consentimento presumido:
- 1. Forte: se não está registrado como “não doador”, o Estado o considera como doador e os órgãos podem ser removidos após a sua morte, sem comunicar previamente a família. Utilizado com sucesso na Áustria.
- 2. Fraco: se não está registrado como “não doador”, o Estado o considera como doador, e os familiares são comunicados e podem negar a doação, devendo assinar um documento. Utilizado em vários países da Europa (Portugal, Itália, França, Bélgica) e da América Latina (Argentina, Costa Rica).
Qual forma de consentimento para doação lhe parece mais adequada?
- pine em zerohora.com